Enganada pelo destino
img img Enganada pelo destino img Capítulo 1 PROLOGO
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Capítulo 55 55 img
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Capítulo 57 57 img
Capítulo 58 58 img
Capítulo 59 59 img
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Capítulo 61 BONUS img
Capítulo 62 CARTAS PARA PAULO img
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Enganada pelo destino

Palomakemm
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Capítulo 1 PROLOGO

Barbara Narrando

Estamos todos reunidos no salão de festa da empresa, para comemorar o aniversário

do nosso filho Pedro, vejo Paulo conversando com Pedro e seu irmão Pietro, em um canto

do salão e abro um sorriso, com uma taça de champanhe na mão eu começo a lembrar de

quando eu e ele nos conhecemos. Era um dia chuvoso em São Paulo, tanto eu como ele,

iriamos para Portugal naquele dia, todos os voos atrasaram por causa do temporal e eu

entrei em um café no aeroporto para esperar, foi quando Paulo entrou e nossos olhares se

encontraram, um sorriso nasceu em nossos lábios e ele se aproximou e me pediu desculpa

por ter me olhado, contudo a nossa história começou. Em todos esses anos a gente se

amou, sonhou e construiu muita coisa juntos e hoje comemoramos os 15 anos do nosso

filho, nosso príncipe e a razão de tudo isso.

Eu caminho pela festa cumprimentando alguns dos convidados, até que me

encontro com Paulo.

- Aqui está você a dona do meu coração - Paulo fala se aproximando de mim.

- Você está brincando com o perigo - eu falo para ele que sorri e me dá um beijo

rápido.

- Esquece tudo e vem dançar comigo! - ele fala me esticando sua mão e eu abro

um sorriso, pegando nela e ele me leva para a pista de dança.

- Eu amo você, mas ainda não esqueci o que você fez hoje - eu falo para ele.

- Eu vivo a vida ultimamente a cada dia, como se fosse o último da minha vida -

ele fala me olhando. - Eu só quero que saiba, que amo você mais do que tudo nessa vida,

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você é a mulher da minha vida e sempre será. - ele me beija - Eu amo você. - sorrio

para ele e pensando nas palavras que ele acabou de dizer.

Ele coloca suas mãos em minha cintura e eu entrelaço as minhas mãos em volta de

seu pescoço, a gente sorri olhando um para o outro e era aquele olhar, o mesmo brilho nos

olhos de 17 anos atrás, eu me apaixono por ele ainda mais todos os dias, Paulo era um

homem encantador.

Quando eu e o Paulo nos afastamos sem tirar os olhos um do outro, o DJ da festa

anuncia que era a hora de cantar os parabéns. Subimos com Pedro, Paulo abraça o nosso

filho forte e eu abro um sorriso, vendo os dois juntos. Ele era um pai excelente, um marido

perfeito e uma pessoa maravilhosa, ele não tinha inimigos, por onde passava só levava amor

e alegria.

- O que é isso? - eu falo quando paramos de cantar parabéns, as luzes começam a

piscar, até que elas se desligam.

- Deve ser algum problema na iluminação - Paulo fala. - Eu vou lá ver - ele diz

saindo do palco e indo para fora do salão. Eu olho ele indo e me preocupo. As luzes se

acendem e começam a piscar novamente.

- Eu também vou - falo - Fica aqui meu filho - Ele assente.

Quando atravesso a porta do salão as luzes se apagam totalmente, eu tento ligar a

lanterna do meu celular, mas a bateria está fraca e não consigo.

Escuto barulhos e quando dou por mim, percebo ser vários tiros, meu coração nesse

momento para, me desespero e vou correndo em meio aquela escuridão.

- Paulo! - Grito desesperada andando por aqueles corredores escuros. - Paulo,

você está me ouvindo? - eu pergunto - Paulo, onde você está?

Eu não conseguia descrever o que eu senti quando escutei os tiros, minhas pernas

ficaram bambas, me faltou o ar e eu só sabia correr, correr e correr, mesmo tropeçando nos

meus próprios pés.

- Paulo - Eu grito mais uma vez e não tenho resposta nenhuma dele, meu coração

está aflito.

Quando meus pés tropeçam em algo as luzes se acendem, eu olho para baixo vendo o

corpo do meu marido.

-Ahhhh! Paulo! - grito o chamando, me ajoelho no chão ao seu lado, com

lágrimas descendo pelo meu rosto sem parar, minhas mãos tremiam, ele ainda estava com

os olhos abertos e tentava mexer a sua boca. Eu não conseguia pensar em nada, a não ser

em todos os nossos momentos juntos e começo a chorar muito...e...

- Alguém me ajuda! - olho para os lados e não vejo ninguém, mesmo assim ainda

grito, para que alguém me ouça. - Chamem uma ambulância agora.... Amor, meu Deus!

- Passo a mão pelo seu rosto e pressiono um de seus ferimentos, tentando estancar o

sangramento.

            
            

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