Capítulo 7 Que nada seja maior que nossa coragem

**Elis narrando**

Eu, no auge dos meus 16 anos estou tomando decisões e passando apertos que nem um adulto deveria ter que passar, mas se é isso o que o destino quis pra mim, vamos lá, né? Meu pai teve 7 filhos, uma que eu nunca nem vi, pq ele sequer registrou, uma que ele expulsou de casa grávida e que até hoje não conhece o neto, um que é alcoólatra e ele não liga, um que some no mundo e volta e meia aparece dá um oi e some novamente, o mais velho que cada semana tá com uma mulher diferente, e tem monte de filho pelo mundo. E aí, ele casou com minha mãe, 18 anos mais nova que ele, e nascemos João e eu, João é o filho modelo, certinho, educado, religioso, dedicado; Eu sou a típica ovelha negra, questionadora, cética, e quando eu não quis seguir a religião deles, me tornei a pior pessoa do mundo. Ontem, na briga, eu percebi que não fazia sentido manter essa adoração que eu tinha pelo meu pai, porque guardadas as devidas proporções, eu era pra ele a mesma coisa que meus irmãos dos outros casamentos eram, um nada. A regra lá em casa era clara, se minha mãe não gostava, meu pai abandonava, se ele nao defendeu a outra filha grávida, não iria me defender também, então resolvi dar um ponto final nesse capítulo da minha vida. Coloquei meus fones de ouvido, e coloquei a música que me acalmava, e que não poderia combinar melhor com o momento:

simple plan- perfect

Perfeito Ei, pai, olhe para mim Pense bem e converse comigo

Eu cresci de acordo com o plano?

E você acha que estou perdendo meu tempo Fazendo coisas que eu quero fazer? Mas dói quando você desaprova tudo

E agora me esforço para fazer isso Só quero te deixar orgulhoso

Nunca vou ser bom o suficiente para você

Não posso fingir que estou bem

E você não pode me mudar

Porque nós perdemos tudo

Nada dura para sempre

Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Agora é tarde demais

E nós não podemos voltar atrás

Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Eu tento não pensar Na dor que sinto por dentro Você sabia que costumava ser meu herói?

Todos os dias que você passou comigo Agora parecem tão distantes

E parece que você não se importa mais

E agora me esforço para fazer isso

Só quero te deixar orgulhoso

Nunca vou ser bom o suficiente para você

Não posso suportar outra briga

E nada está bem Porque nós perdemos tudo

Nada dura para sempre

Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Agora é tarde demais

E nós não podemos voltar atrás Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Nada vai mudar as coisas que você disse

Nada vai consertar isso de novo (de novo)

Por favor, não vire as costas Não consigo acreditar que seja tão difícil apenas conversar com você Mas você não entende (você não entende)

Porque nós perdemos tudo

Nada dura para sempre

Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Agora é tarde demais

E nós não podemos voltar atrás

Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Porque nós perdemos tudo (perfeito)

Nada dura para sempre Sinto muito, eu não posso ser perfeito

Agora é tarde demais (perfeito)

E nós não podemos voltar atrás

Sinto muito, eu não posso ser perfeito (perfeito)

Agora são 5 da manhã, malas prontas, lágrimas enxugadas, e vou recorrer a única pessoa lúcida nessa família, que não vai me julgar, muito menos me prender, e que com certeza vai me acolher, pelo menos até eu arrumar minha vida: Meu avô.

** Ligação on**

- Oi minha filha, caiu da cama?

- Oi vô, quem dera, eu nem dormi ainda, por isso tô te ligando

- Brigou com sua mãe?

- Agora é mais sério, vô. eu queria saber se posso ficar ai um pouco, pelo menos até eu conseguir um emprego e arrumar minha vida, não dá mais pra ficar aqui, e se eu não for pra igreja, eu to na rua.

- Falei a muito tempo pra você vir pra cá, quer que eu mande buscar suas malas? - o senhor pode vir? Meu pai não vai tentar criar caso com o senhor aqui. E por favor, vô, não ouve nada que minha mãe falar, eu vou te contar tudo, prometo.

- Minha filha, não precisa me contar nada, eu já sei de tudo. sei inclusive que a briga toda começou por causa daquele seu amigo, Júlio, né? não vou te apontar, só quero que seja honesto comigo sempre, e pode ficar o tempo que quiser, vivo aqui sozinho mesmo.

- Tá bom, vô. Então já que é pra ser honesta, hoje depois da aula, eu ia dar um pulo no Júlio, não consegui falar com ele desde a confusão toda, ele deve estar preocupado, tem problema?

-Tem sim, claro. Eu sou velho e penso melhor que vocês jovens. liga pra ele e manda ir pra minha casa, eu pego vc e suas coisas, vc encontra ele aqui, e vão conversar ue, nem vou vou te cobrar a aula de hoje, pq sei q sua cabeça tá cheia. se arruma e liga pra o seu amigo, que já já eu tô aí.

**ligação off**

Eu amo meu avô, nem parece que meu pai é filho dele. Agora vou ligar pra o Júlio e pedir pra ele ir pra lá.

**ligação on**

- Bom dia, baixinha, não dormiu, né?

- pelo visto você também não, atendeu no primeiro toque.

- tava esperando você ligar, rsrs

-Júlio, eu vou sair de casa, não dá mais pra ficar aqui. vou lá pra o meu avô, ele está vindo buscar minhas coisas daqui a pouco.

- você sabe que poderia ter vindo pra cá

- Pra policia estar aí no dia seguinte? com meu avô ela não vai fazer nada, e ele não vai ficar no meu pé, é só eu ser honesta com ele. vai fazer algo agora pela manhã? se nao for, poderia me buscar lá no vô, pra gente conversar direito?

- Ele não vai reclamar?

- Ele quem deu a ideia. - Tá bom, vou pegar a moto com o Marcos e te busco. beijo, até daqui a pouco.

**ligação off**

Meu avô chegou por volta das 6 da manhã, meus pais já tinham saído, João tava dormindo, e eu nem me dei o trabalho de avisar, meu avô resolve depois pra mim. no caminho, fiz um resumo de tudo o que tinha acontecido, inclusive a parte em que eu e Júlio transamos, já que eu ia ficar com ele, tinha que contar tudo. É estranho poder falar sem medo de ser julgada, vou ter que me acostumar com isso, ao invés de ouvir gritos, recebi um abraço, isso é novo pra mim. Quando chegamos no meu avô, Júlio já me esperava, desci do carro e abracei ele, forte, mas tão forte que quase machucou.

-Bom dia, seu Zé- Júlio estende a mão e cumprimenta meu avô

- Bom dia, rapaz, nem vou te convidar pra entrar, pelo que tô vendo vcs tem muito o que resolver e conversar.- meu avô aperta a mão do Júlio e ri.

- Filha, pode ir, deixa as malas que eu entro, e não se preocupa com seus pais, agora é tudo comigo, vai tranquila.

- Obrigado, vô- Ele beija minha testa, e eu saio com Júlio.

É, parece que agora as coisas vão começar a se encaixar. Chegamos na casa do Júlio, e eu tinha pensado em milhares de coisas que eu queria falar com ele, mas depois daquele abraço, eu só queria fazer uma coisa, que era beijar ele, até esquecer toda essa merda...

- Entra, baix...- interrompo Júlio com um beijo, ele se assusta, mas corresponde...

- Elis, calma, você não tá fazendo isso sem pensar?

- Depois eu penso, e a gente discute o que você quiser, mas agora eu só quero relaxar, vai negar isso pra sua melhor amiga

- falo ajoelhando na frente dele, que parece excitado e assustado ao mesmo tempo

- Elis, Elis, depois não diz que eu não avis...- ele nem termina de falar, só reduz tudo a um gemido quando eu passo a língua na cabeça do seu p*u Eu não sou experiente com s**o, mas quero aprender tudo com Júlio, nada melhor do que aprender com quem já pegou a cidade toda, né? Começo a passar a língua em volta da cabeça do p*u, enquanto com a mão, faço uma p*****a, pela cara dele acho que ele está gostando, e muito.

- Júlio, quero que você me ensine tudo, quero aprender a fazer tudo como você gosta, depois que acabar, a gente continua amigos, sem cobranças, mas aqui, sozinhos, quero ser sua, sua v*******a, sua v***a, sua o que você quiser.- falo e ele sorri

- Só vou perguntar mais uma vez, Elis, tem certeza?- respondo colocando o p*u dele inteiro na boca, e olhando pra ele com a cara mais s****a que consigo. Ele suspira e faz um rabo de cavalo no meu cabelo com as mãos.

- A partir de agora, você é minha, Elis, minha p*****a, minha s****a, só minha, gostosa.- fala e vai fazendo movimentos de vai e vem com minha cabeça em seu p*u. Meus olhos lacrimejam quando ele chega na minha garganta, mas eu estou gostando, muito. Ele avisa que vai g***r, e tenta tirar da minha boca, mas eu não deixo, tiro a mão dele dos meus cabelos, e olhando nos olhos dele, vou lambendo todo o p*u enquanto massageio as b***s, e quando Sinto que ele vai chegar lá, coloco tudo de novo na boca, sentindo ele jorrar dentro de mim, quando ele acaba, limpo o canto da boca que está sujo, e ainda olhando pra ele, chupo os dedos sujos de p***a. Enquanto ele ainda me olha incrédulo, jogo ele deitado no sofá, e com sorriso no rosto, sento na cara dele:

- Você já se divertiu, agora é minha vez, me c***a! - falo e ele sem pensar duas vezes, começa a c****r meu c******s, eu nao demoro muito pra g***r. Ainda estou com as pernas moles, e Júlio sai debaixo de mim, e no sofá mesmo, me coloca de quatro, e diferente da primeira vez, ele entra em mim sem dó, enquanto bate com força na minha b***a que a essa hora já deve estar vermelha...

-Fala que você é minha- ele cochicha no meu ouvido

- Eu sou sua, Júlio - minha o que? - fala puxando meu cabelo e mordendo minha orelha

- Sua s****a, sua v*******a, sua o que você quiser!- falo e ele estoca ainda mais forte. não demora muito e eu g**o novamente, ele me segue, e também g**a, e caímos exaustos no sofá.

É meus queridos, achei meu novo vício, só seria mais fácil se esse vício não fosse o p*u do meu melhor amigo .