- Iaê gostou, é para jogarmos juntos.
- Claro que gostei....respondo abrindo um sorriso forçado.
Ele me abraça, e sai feliz, eu coloco o meu presente ao meu lado, e paro um pouco para pensar, caramba! Esqueci completamente que era meu aniversário de 17 anos, só falta, mas um ano para eu me libertar.
Levanto-me e vou para frente do espelho.
- E Só, mas um ano e vou poder responder por mim.
Desço e vejo minha mãe na cozinha, nem ao menos ela se dá ao trabalho de olhar-me, eu também nem ligo! Pego uns "waffles" que está em cima do balcão, e quando vou dar uma mordida eu a escuto falar.
- Não coma! Esses "waffles" são do seu irmão.
Então escuto o Scott, falar rapidamente.
- Pode deixar mãe! Eu não estou com tanta fome assim.
Ele olha-me e pisca, para mim já deu, chega dessa vida, chega de ser um fardo para minha mãe.
Então eu decido sair e ir para o bairro mais barra pesada, daqui de Nova York, gosto de desafiar o perigo, amo adrenalina, e passeando por uma das ruas, vejo um cara ser arrastado de dentro de uma van até um galpão, sinto uma curiosidade enorme, então vou me esgueirando, até achar uma brecha em que consiga ver algo, subo em uma caixa, e de lá consigo ver eles baterem muito neste cara, perguntam coisas a ele, em outra língua que não estou habituado a escutar, então fico ali olhando, mas sem querer acabo caindo de cima da caixa que estou em pé, fazendo um barulho absurdo, droga! Vejo um dos caras vindo rapidamente em minha direção, para observar o que foi que aconteceu, então ele me vê, e me arrasta para dentro do galpão, fazendo diversas perguntas.
- Quem é você? Oque está fazendo aqui? Para quem você trabalha?
Então eu lhes respondi, que sou apenas um curioso que estava passando, e ao ver oque estava acontecendo, quis apreciar, e como gostei que vi, fiquei olhando.
Eles acharam estranho, e a todo momento perguntavam para quem eu trabalhava! E como me chamava!
Então após levar alguns murros na boca do estômago, resolvi falar meu nome, e dizer que ainda não trabalhava para ninguém, mas que se fosse para fazer oque eles estavam fazendo, com certeza eu Faria melhor, não sei para que fui falar isso, porque apanhei até colocar sangue pela boca, e então um dia, caras sugeriu que eu fosse levado, para o chefão, para ver oque ele faria comigo, eu apenas ri, e eles me olharam, como se eu fosse louco.
Colocaram um capuz na minha cabeça, e me jogaram na Van, não consegui ver quanto tempo se passou ou para onde me levaram.
Depois de algum tempo, me puxaram de dentro da Van, e me conduziram até um local, lá escutei eles falando em uma língua que eu não conhecia, e depois de algum tempo, puxaram o capuz da minha cabeça, e vi um homem velho com barba por fazer, me olhando intrigado.
Eu então o cumprimentei...
- Olá me chamo Oliver Stuart! Ao seu dispor... e mesmo com as mãos amarradas para trás tentei fazer meio que uma referência.
O homem é apenas me olhou ainda intrigado, E então resolveu falar comigo.
- certo Oliver! Quanto anos você tem, me parece bem novo!
E eu respondi....
- tenho 17 anos inclusive Hoje é o meu aniversário e acabei ganhando este belo presente.... faço menção os machucados que estão no meu corpo.
- bem interessante! Coragem eu tô vendo que você tem, pois, me desafiar desta maneira, realmente tem que ter cunhoës! .... *ele fala me observando.
E eu o respondo*...
- gosto do perigo, sempre fui fã de adrenalina.... falo com um sorriso presunçoso em meu rosto.
Ele então sorri para mim, faz o contorno na mesa, senta, acende um charuto e me diz.
- gostei de você garoto! Meus soldados me disseram, que batiam enquanto em você, você sorria! Isso é bem incomum para uma pessoa, sei que você não tem experiência, e ainda é muito novo, mas vou lhe fazer uma proposta, mas vou logo lhe avisando, uma vez dentro, não tem como sair, e se você tentar sair você morre, você quer trabalhar para mim?
Eu não sei o que fazer... respondo para ele.
- não se preocupe, por um tempo irei colocar você como um dos meus homens, e você aprende o que tem que ser feito.
- Ah! Então eu aceito com certeza.
- E a sua família! Não será empecilho.
- Não! Eles não ligam muito para mim, e assim que conseguir uma boa grana, eu quero morar sozinho... falo para ele.
Vejo que um dos seus homens, fala algo para ele, nessa outra língua que não conheço, e ele responde energicamente, e o cara se encolhe e não fala mais nada, então ele me fala.
- Bem-vindo a família!.... ele levanta, contorna a mesa novamente, vem em minha direção, me abraça e fala.
Pelo amor de Deus, já resolvemos essa situação aqui, solte o garoto, então o cara vem até mim, e corta as amarras.
E no mesmo dia começa, os meus ensinamentos, E desde então já se passou 6 meses, e eu já estou desempenhando meu papel com perfeição, o dom Rafael ou Zeus como é conhecido no submundo, começou a me tratar como um filho, me tornei o queridinho dele, pois sou cruel, não tenho remorso, e sou muito objetivo, cumpro suas ordens literalmente.
Já ganhei um bom dinheiro desde então, mas guardo tudo com o Zeus, para quando alcançar a maioridade, abrir uma conta para mim, e colocar tudo no banco, minha família, vejo muito pouco, desde quando comecei a trabalhar para máfia russa, e também me afastei do meu irmão para manter ele seguro, já que foi o único que gostou sempre de mim.
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