Apaixonada pelo CEO Frio
img img Apaixonada pelo CEO Frio img Capítulo 7 Deixando-o com raiva sem querer
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Capítulo 24 Sua vida pertencia a ele img
Capítulo 25 Não chore mais img
Capítulo 26 Ele era o seu pesadelo img
Capítulo 27 O que mais ela poderia esperar img
Capítulo 28 Ela não tinha para onde ir img
Capítulo 29 Por favor, preciso de ajuda img
Capítulo 30 Ela estava disposta a fazer isso img
Capítulo 31 Pare de torturá-la img
Capítulo 32 O dever de esposa img
Capítulo 33 Só tenho desprezo img
Capítulo 34 Eu não posso recusar img
Capítulo 35 Perdeu o direito de amá-lo img
Capítulo 36 Tomar essa decisão por Anabela img
Capítulo 37 Não há escapatória img
Capítulo 38 Não quer ter um filho img
Capítulo 39 Passar maus bocados img
Capítulo 40 Legítima noiva img
Capítulo 41 Sentir pena por ela img
Capítulo 42 Ele age conforme seu humor img
Capítulo 43 Se ela não estiver feliz, ele também não img
Capítulo 44 Apaixonar-se por mim será sua ruína img
Capítulo 45 O convite de casamento img
Capítulo 46 Comparecer ao casamento de Telmo img
Capítulo 47 Escondendo-se img
Capítulo 48 No clube img
Capítulo 49 Incapaz de pagar a dívida img
Capítulo 50 Você está com febre img
Capítulo 51 Não fará uma exceção img
Capítulo 52 Ele não odiava aquela mudança img
Capítulo 53 Como sua verdadeira esposa img
Capítulo 54 Ele nunca permitiria que seus desejos se tornassem realidade img
Capítulo 55 Se esqueça dele img
Capítulo 56 Grávida img
Capítulo 57 Você mentiu img
Capítulo 58 Você está grávida img
Capítulo 59 Deixe-me ficar com o bebê img
Capítulo 60 Último recurso img
Capítulo 61 Volte para ele img
Capítulo 62 Concordo com o aborto img
Capítulo 63 Ela quer morrer img
Capítulo 64 Ainda estou viva img
Capítulo 65 Tudo deveria ter acabado img
Capítulo 66 Eu não mereço ser mãe img
Capítulo 67 Morta em vida img
Capítulo 68 Não queria estar ao seu lado img
Capítulo 69 Ficar bêbada para parar de sentir dor img
Capítulo 70 Situações difíceis img
Capítulo 71 Não me interessa nem um pouco img
Capítulo 72 Seu coração frio e adormecido img
Capítulo 73 Desta vez, ela se comportou img
Capítulo 74 A atitude presunçosa de Ana img
Capítulo 75 Tramando alguma coisa img
Capítulo 76 Um copo de leite com pílulas para dormir img
Capítulo 77 Encontrar-se com Luciano por acaso de novo img
Capítulo 78 Esqueceu de sua promessa img
Capítulo 79 Por que você é tão teimosa img
Capítulo 80 Armação ou mera coincidência img
Capítulo 81 Confissão de amor img
Capítulo 82 Você é o próprio diabo! img
Capítulo 83 Ferido por Anabela img
Capítulo 84 Não será fácil morrer img
Capítulo 85 Anabela desapareceu img
Capítulo 86 Anabela, como um peão img
Capítulo 87 Outro problema img
Capítulo 88 Será difícil para você sobreviver img
Capítulo 89 Ela não queria ser sua fraqueza img
Capítulo 90 Deus estava brincando com ela img
Capítulo 91 Ela pagou com a própria vida img
Capítulo 92 É tudo culpa sua! img
Capítulo 93 Você pode seguir sua vida img
Capítulo 94 Longa separação img
Capítulo 95 Ele era inesquecível para ela img
Capítulo 96 Amor incondicional img
Capítulo 97 Não quero vê-lo agora img
Capítulo 98 Sou paciente e posso esperar img
Capítulo 99 É impossível que seja Anabela img
Capítulo 100 Encontro inesperado img
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Capítulo 7 Deixando-o com raiva sem querer

Anabela não contou às amigas porque sabia que, por mais que explicasse, elas não entenderiam sua situação.

A garota passou muito tempo na biblioteca, depois daquelas conversas. Ficou até o anoitecer, quando sentiu que seus olhos estavam cansados. Esfregando os olhos, levantou a cabeça e olhou ao seu redor. Poucas pessoas permaneciam na biblioteca. Anabela suspirou, guardou os livros e mexeu os ombros, que doíam um pouco. Seus olhos se voltaram para o relógio na parede, quando se deu conta de que estava atrasada para regressar à vila.

A garota franziu o cenho, pois estava errada, isto não deveria ter acontecido. Ela imediatamente se levantou, saiu correndo da escola e viu o veículo familiar que já a esperava na porta. "Srenhor Leonel, me desculpa! Eu não sabia que já era tão tarde."

Leonel olhou para ela com frieza e disse: "Senhora Arlene, por favor, suba no carro. O senhor José te espera na vila."

Durante a viagem, Anabela estava inquieta. Como poderia ter esquecido da hora? Seu marido lhe dissera para retornar à casa todos os dias até às 17h30. No entanto, logo no primeiro dia, ela havia quebrado as regras.

A sala de estar da vila era muito bem iluminada; o lustre de cristal italiano importado, pendurado no teto, brilhava intensamente. Mas o clima em seu interior era muito frio.

Assim que a garota entrou na sala, viu José, que estava sentado no sofá fumando. Ela se sentiu enjoada com o cheiro forte dos cigarros e tossiu várias vezes enquanto a fumaça entrava em suas fossa nasais. Os olhos da garota se fixaram no cinzeiro cheio de pontas de cigarro, enquanto mordia os lábios, sabendo que sofreria algum tipo de castigo. Anabela pigarreou ao se dirigir ao marido: "Senhor José, sinto muitíssimo. Esqueci das horas."

"Como você se atreve a desobedecer minhas ordens?", o homem vociferou imediatamente.

Ele havia deixado bem claro naquela manhã que Anabela deveria voltar na hora estipulada, mas ela havia chegado duas horas mais tarde. Como a moça poderia ser tão leviana em pensar que ele a perdoaria apenas mediante um pedido de desculpas?

"Estou falando sério. Estou contando a verdade. Eu realmente não percebi que horas eram", respondeu a garota. Porém, a explicação dela não fez diferença alguma, porque o marido não acreditou em nada que ela disse.

Ele suspeitava que a menina tinha chegado atrasada de propósito, e que estava mentindo para escapar de sua fúria.

Embora estivesse com José há apenas dois dias, Anabela sabia que ele era um homem frio e cruel, e que deveria enfrentá-lo por todos seus dias no futuro.

José jogou a ponta do cigarro no cinzeiro, depois se levantou e chegou perto dela para interrogá-la. "Com quem você se encontrou hoje? Me conte!"

Ambos se olharam, e as sobrancelhas de Anabela se franziram em sinal de dúvida.

"Você realmente não precisa saber disso. Mesmo que eu conte a verdade, você não vai acreditar em mim." Anabela era frágil, mas apreciava sua autoestima e era muito teimosa.

"Suba comigo ao segundo andar", José ordenou com indiferença. Então ele se voltou e subiu as escadas.

A jovem observou os olhos apreensivos de Maria, o que a deixou ainda mais nervosa. Ela mordeu os lábios e subiu as escadas atrás de José.

Quando chegaram ao quarto, o homem sentou-se no sofá e disse: "Você é teimosa e persistente, Carolina. No entanto, deve saber que se me desrespeitar, posso fazer com que a família Rabelo desapareça da face da Terra."

"Sim, eu sei. Sempre tenho isto em mente", disse ela. Anabela estava ciente do quanto José era poderoso. Se não fosse por causa disso, Crespo não a teria trocado pela segurança da família Rabelo.

"Você sabe mesmo? O que você fez não confirma que você sabe." José acreditava que a garota queria sair, porque queria ver alguns homens, e seu atraso ao voltar para casa só reforçou sua suspeita.

O olhar gelado de seu marido a fez recuar na mesma hora.

"Você ainda planeja ir para a escola amanhã?", perguntou José. Ele esperava que ela respondesse que não, mas, quanto a isto, a garota não iria desistir para agradar o marido.

"Sim, sim, eu irei." Anabela tinha medo de José, mas não queria que ele fosse à escola para investigar.

Podia haver alguma informação que Crespo não tivesse lhe passado, embora ele tivesse trocado seus documentos com o de Carolina. E se algum erro nos documentos revelasse sua identidade?

De repente, José estendeu a mão e rasgou sua roupa, fazendo-a estremecer de surpresa. Seu olhar frio captou a beleza da pele tenra e branca de Anabela. Em seguida, o homem ordenou em voz baixa: "Vá tomar banho! E não saia até eu que eu lhe diga."

A jovem obedeceu em silêncio e foi até o banheiro. Ela parou no meio daquele banheiro imenso e observou a decoração luxuosa. Depois, tirou a roupa e começou a lavar o corpo com sabonete. Depois de um tempo, seu corpo não podia ficar mais limpo do que já estava.

Ela aplicou tanta força enquanto se esfregava, que sua pele já estava vermelha. Seus vasos sanguíneos podiam ser vistos através de sua pele, quase transparente.

Anabela estava tão cansada, que quase sussurrou: "Telmo, por que você ainda não voltou? Já esperei por você por muito tempo. Disse que voltaria e me levaria com você, mas nunca mais voltou!"

Naquele momento, seu medo era que quando Telmo voltasse, ela não teria mais condições de ficar com ele. Mesmo que ainda estivesse esperando por ele, ela sabia que não era mais livre.

Quando José abriu a porta do banheiro, notou que sua esposa estava enrolada como um bebê e chorava desconsoladamente, e que todo o seu corpo estava inteiro vermelho. Ele se aproximou dela, colocou a mão em seu ombro e se deu conta de que a moça estava com muita febre.

Naquele momento, ele suspeitou dela de novo. Talvez a mulher tivesse tomado um banho frio de propósito, para ficar com febre alta. Certamente, ela estava lhe pregando uma peça.

"Maria!" José chamou, gritando. Quando Maria veio correndo, o homem pediu que ela levasse a garota para o outro quarto de hóspedes.

"Senhor, a senhora Carolina está com uma febre muito alta. Não seria melhor eu chamar um médico?" Maria disse, com preocupação.

O homem saiu de perto sem dizer uma palavra, titubeando por alguns instantes.

"Telmo, Telmo..." Anabela não parava de murmurar o nome dele porque, em seu estado inconsciente, ela podia ver Telmo. Ela sonhou que ele tinha vindo para levá-la consigo, prometeu que a levaria para um lugar onde só estariam só os dois, e lá, poderiam viver juntos para sempre.

'Será que ela estava dizendo o nome de outro homem? Quem seria?', pensou.

José franziu o cenho e suas sobrancelhas se arquearam. Com um leve gesto de desprezo com as mãos para Maria, o homem saiu do quarto sem dizer uma palavra. Em menos de dez minutos, seu carro havia deixado a vila.

            
            

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