Não Resistirei
img img Não Resistirei img Capítulo 3 Rubens
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Capítulo 3 Rubens

Me arrependi de ter falado grosso com Laís, eu não sou assim com mulher nenhuma, mas com ela tenho que ter pulso firme porque se não ela passa por cima de mim.

Laís só tem esse comportamento porque não teve limites, teve tudo que sempre quis. Ela sobe querendo me matar, mas não tenho medo dela. O que será que ela queria com o irmão, vou até à cozinha.

Dalva é empregada do Sr.Geovani há muito tempo.

– Como tá sendo ser segurança da senhorita Laís?

– A mesma coisa que cuidar de uma onça.

Ela rir.

A diaba aparece e fala.

– Está falando mal de mim, capacho.

Não! Só estou falando o quanto é fácil ser seu segurança.

– Quero sair de casa, estou entediada de ficar dentro dessa casa.

– Vamos, para onde vai?

– Vou para o inferno.

Eu, abro a porta, ela entra, eu entro em seguida, como ela não disse para onde quer ir, a levarei em lugar muito especial para mim, ela vai me odiar, mas vou em frente.

– Para onde está me levando, seu louco.

Eu, fico em silêncio e logo chegamos a uma capela na qual eu sempre venho aqui me traz paz.

– Onde você me trouxe, não acredito.

– Você disse queria ir para o inferno, eu te trouxe para o céu porque isso aqui significa paz! Você está precisando.

Ela sai do carro e fica olhando tudo ao seu redor. Entro na capela e me sento num banco e ela vem logo atrás de mim.

– Eu não tô acreditando que você me trouxe para uma capela, é demais para mim.

Eu a ignoro e fico em silêncio, pois aqui eu só venho para agradecer.

Ela se senta no banco ao lado e se cala finalmente! Fico alguns minutos aqui e me levanto e saio e ela vem atrás de mim.

– Quando penso que já vi de tudo, um segurança vindo a igreja, é o fim do mundo.

– Você conhece a palavra "Agradecer" esse lugar aqui é meu refúgio, venho somente agradecer por tudo o que tenho e consegui até hoje, você não sabe o que é isso.

Ela não fala nada.

– Laís tem algum outro lugar que queira ir?

– Quero ir ver meu irmão, preciso falar com ele urgentemente.

– Posso saber o que você quer com ele, já te falei que talvez eu possa te ajudar.

– Um segurança me ajudar.

– Você conhece seu irmão melhor do que eu, sabe que ele me deixou a par de tudo que for a seu respeito. Facilita as coisas Laís.

– Quanta humilhação até para querer voltar estudar preciso pedir um segurança, a que ponto cheguei, Geovani não podia fazer isso comigo

– A então é isso que você quer fazer, diga a faculdade que lhe levo lá agora.

– Na USP.

Tudo bem, vamos para lá agora! Qual curso você irá fazer?

– Não é da sua conta.

– A minha irmã faz fisioterapia na PUC.

– Eu também cursava fisioterapia, mas tranquei.

Chegamos, ela passa na frente e eu a sigo. Eu, resolvi tudo para ela, só espero que ela não esteja aprontando.

– Qual o destino agora?

Ela me ignora.

Como não falou nada! Eu, sigo para o restaurante da minha mãe, quando chego deixo o carro no estacionamento e desço.

– Vai entrar comigo?

– Não vou a lugar nenhum.

– Então ficará trancada.

– Você não está louco!

Fecho o carro e ela fica batendo no vidro, eu volto, abro novamente e ela sai de dentro.

– Você vai me pagar, viu, por tudo que tá me fazendo. Que lugar e esse?

– É o restaurante da minha mãe.

Minha irmã Marine vem até nós e me abraça.

– Irmão quanto tempo não vem nos visitar!

– Ando trabalhando demais, me deram uma missão por tempo indeterminado.

– Deixa eu me apresentar, meu nome é Marine, qual o seu nome?

– Meu nome é Laís prazer.

– Estou sendo segurança de Laís, ela é a irmã do Sr. Geovani

– Você é a moça dos jornais! Me Desculpa por falar demais.

– Não precisa se desculpar, minha vida é um livro aberto, eu não escondo nada do que fiz.

– Vou almoçar irmã, cadê a mamãe?

– Está na cozinha, resolveu ficar por lá hoje e cozinhar.

Minha mãe aparece! – Filho, quanta falta você fez e essa moça linda quem é?

– Mãe, essa é Laís, irmã do Sr. Geovani.

– A moça do jornal! Prazer lhe conhecer Laís, meu nome é catarina, sinta-se a vontade no meu restaurante.

– Prazer e muito obrigada.

– O nosso restaurante é só de comida caseira, talvez não seja o tipo de comida que você esteja acostumada, mas é uma delícia, é feito com muito amor.

– Não se preocupe.

Eu me sento na mesa e ela me acompanha.

– Sua irmã é muito diferente de você.

– Ela é adotiva.

Marine vem até nós.

– Cristine, posso lhe fazer uma pergunta?

– Claro que sim.

– Você é solteira?

– Sim sou.

Você bem que poderia conhecer o meu irmão.

Eu estava bebendo água, na hora me engasguei, minha irmã corre para me ajudar.

– Irmão você tá bem?

– Quase bem.

– Olha, Laís, seu irmão é um homem muito fino e rico e eu sou apenas uma estudante de fisioterapia e, além disso, ouço falar que ele é um homem muito difícil.

– Isso é verdade, ele é o cão, chato e insuportável.

– Não conheço seu irmão pessoalmente, mas sangue é sangue, querendo ou não ele é seu irmão e não fale assim dele.

– Gostei de você, Marine nem parece o ogro do seu irmão, quero seu número para gente se falar ocasionalmente.

Eu a olho com reprovação.

– Rubens é um amor de pessoa, espero que um dia você conheça ele de verdade, esse jeito de ogro é só uma casca! Marine diz.

– Não parece!

– Tudo bem! Eu quase não tenho amigos só de casa para o trabalho e faculdade.

Nosso almoço chega eu pedi um peixe ao molho branco e vejo que Laís gostou da comida, ficarei de olho nessa amizade dela com Marine, vou até minha mãe me despedir e agradecer e Laís faz o mesmo e seguimos de volta a mansão.

            
            

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