Não! Só estou falando o quanto é fácil ser seu segurança.
– Quero sair de casa, estou entediada de ficar dentro dessa casa.
– Vamos, para onde vai?
– Vou para o inferno.
Eu, abro a porta, ela entra, eu entro em seguida, como ela não disse para onde quer ir, a levarei em lugar muito especial para mim, ela vai me odiar, mas vou em frente.
– Para onde está me levando, seu louco.
Eu, fico em silêncio e logo chegamos a uma capela na qual eu sempre venho aqui me traz paz.
– Onde você me trouxe, não acredito.
– Você disse queria ir para o inferno, eu te trouxe para o céu porque isso aqui significa paz! Você está precisando.
Ela sai do carro e fica olhando tudo ao seu redor. Entro na capela e me sento num banco e ela vem logo atrás de mim.
– Eu não tô acreditando que você me trouxe para uma capela, é demais para mim.
Eu a ignoro e fico em silêncio, pois aqui eu só venho para agradecer.
Ela se senta no banco ao lado e se cala finalmente! Fico alguns minutos aqui e me levanto e saio e ela vem atrás de mim.
– Quando penso que já vi de tudo, um segurança vindo a igreja, é o fim do mundo.
– Você conhece a palavra "Agradecer" esse lugar aqui é meu refúgio, venho somente agradecer por tudo o que tenho e consegui até hoje, você não sabe o que é isso.
Ela não fala nada.
– Laís tem algum outro lugar que queira ir?
– Quero ir ver meu irmão, preciso falar com ele urgentemente.
– Posso saber o que você quer com ele, já te falei que talvez eu possa te ajudar.
– Um segurança me ajudar.
– Você conhece seu irmão melhor do que eu, sabe que ele me deixou a par de tudo que for a seu respeito. Facilita as coisas Laís.
– Quanta humilhação até para querer voltar estudar preciso pedir um segurança, a que ponto cheguei, Geovani não podia fazer isso comigo
– A então é isso que você quer fazer, diga a faculdade que lhe levo lá agora.
– Na USP.
Tudo bem, vamos para lá agora! Qual curso você irá fazer?
– Não é da sua conta.
– A minha irmã faz fisioterapia na PUC.
– Eu também cursava fisioterapia, mas tranquei.
Chegamos, ela passa na frente e eu a sigo. Eu, resolvi tudo para ela, só espero que ela não esteja aprontando.
– Qual o destino agora?
Ela me ignora.
Como não falou nada! Eu, sigo para o restaurante da minha mãe, quando chego deixo o carro no estacionamento e desço.
– Vai entrar comigo?
– Não vou a lugar nenhum.
– Então ficará trancada.
– Você não está louco!
Fecho o carro e ela fica batendo no vidro, eu volto, abro novamente e ela sai de dentro.
– Você vai me pagar, viu, por tudo que tá me fazendo. Que lugar e esse?
– É o restaurante da minha mãe.
Minha irmã Marine vem até nós e me abraça.
– Irmão quanto tempo não vem nos visitar!
– Ando trabalhando demais, me deram uma missão por tempo indeterminado.
– Deixa eu me apresentar, meu nome é Marine, qual o seu nome?
– Meu nome é Laís prazer.
– Estou sendo segurança de Laís, ela é a irmã do Sr. Geovani
– Você é a moça dos jornais! Me Desculpa por falar demais.
– Não precisa se desculpar, minha vida é um livro aberto, eu não escondo nada do que fiz.
– Vou almoçar irmã, cadê a mamãe?
– Está na cozinha, resolveu ficar por lá hoje e cozinhar.
Minha mãe aparece! – Filho, quanta falta você fez e essa moça linda quem é?
– Mãe, essa é Laís, irmã do Sr. Geovani.
– A moça do jornal! Prazer lhe conhecer Laís, meu nome é catarina, sinta-se a vontade no meu restaurante.
– Prazer e muito obrigada.
– O nosso restaurante é só de comida caseira, talvez não seja o tipo de comida que você esteja acostumada, mas é uma delícia, é feito com muito amor.
– Não se preocupe.
Eu me sento na mesa e ela me acompanha.
– Sua irmã é muito diferente de você.
– Ela é adotiva.
Marine vem até nós.
– Cristine, posso lhe fazer uma pergunta?
– Claro que sim.
– Você é solteira?
– Sim sou.
Você bem que poderia conhecer o meu irmão.
Eu estava bebendo água, na hora me engasguei, minha irmã corre para me ajudar.
– Irmão você tá bem?
– Quase bem.
– Olha, Laís, seu irmão é um homem muito fino e rico e eu sou apenas uma estudante de fisioterapia e, além disso, ouço falar que ele é um homem muito difícil.
– Isso é verdade, ele é o cão, chato e insuportável.
– Não conheço seu irmão pessoalmente, mas sangue é sangue, querendo ou não ele é seu irmão e não fale assim dele.
– Gostei de você, Marine nem parece o ogro do seu irmão, quero seu número para gente se falar ocasionalmente.
Eu a olho com reprovação.
– Rubens é um amor de pessoa, espero que um dia você conheça ele de verdade, esse jeito de ogro é só uma casca! Marine diz.
– Não parece!
– Tudo bem! Eu quase não tenho amigos só de casa para o trabalho e faculdade.
Nosso almoço chega eu pedi um peixe ao molho branco e vejo que Laís gostou da comida, ficarei de olho nessa amizade dela com Marine, vou até minha mãe me despedir e agradecer e Laís faz o mesmo e seguimos de volta a mansão.