Capítulo 4 LAÍS

No caminho para casa vim com os pensamentos longe, vi que a família de Rubens é muito simples, eu amei a família dele, vejo que ele foi criado debaixo de muito amor, herdou a paciência da mãe. Percebo muita energia boa, são criados com tanto carinho que me deu um pouco de inveja e mesmo elas sabendo o que eu, fiz de errado, elas me receberam super bem, o tratamento foi tão bom que virei mais vezes, amei a Marine quando bati o olho nela, só lembrei de Geovane, sinto que ela pode tirar todo aquele rancor e temperamento difícil dele, e a mulher perfeita para o mesmo.

Quando dei por mim, o segurança estava a mim, chamar, pois já tínhamos chegado eu, desci do carro.

– Estava muito calada, espero que não esteja arquitetando algo.

– Me erra, e para de infernar a minha vida.

Fui para o meu quarto e ele segue atrás de mim. Quando chego na sala de estar a empregada me abordar.

– Oi! Senhorita, Laís, um rapaz chamado Ricardo ligou para cá e pediu que retornasse a ligação o mais rápido possível para ele, é urgente.

– Tudo bem.

Digo subindo as escadas.Vejo que Rubens já fica desconfiado e me olha atentamente.

Subo para meu quarto o que Ricardo quer, só ficamos uma vez e ele já está no meu pé, se ele souber que ele é ruim de cama, nem me ligaria mais, homem péssimo.

Ligo e então ele me atende.

– Laís você não vale nada, como eu me arrependo de ter ficado com você.

– Olha lá como fala comigo, o que foi dessa vez está louco para ligar me ofendendo.

– Deixa minha namorada em paz, você ligou para ela dizendo que a gente teria ficado, perdeu o medo de morrer, foi isso?

– Você só pode estar ficando louco, não liguei para ninguém o que ganharia com isso.

– Não estou louco, louco, ficarei sua vagabunda se você não apagar essas mensagens, eu, tenho os prints das mensagens que você enviou e as ligações, eu acho bom você deixar a minha namorada em paz ou se não você vai se ver comigo.

– Cala a boca seu crápula, e para de me ameaçar, desligo o celular.

E o pior é que eu não lembro do que aconteceu neste dia, fiquei com ele no banheiro daquela boate, mas não me lembro de ter feito, essa tamanha loucura. Reviro o meu celular e não encontro nada, sera que alguém pegou o meu celular e fez essa ligação tamanha maldade, eu estava muito bêbada, não lembro de quase nada, só me meto em confusão.

Tiro a roupa e vou para debaixo do chuveiro, saio do banho e nesse dia em que fiquei com esse traste, quem andava comigo era somente a Isabel, não pode ser ela, é a minha melhor amiga! Não teria essa coragem de me trair dessa maneira.

Melhor ir descansar, mando mensagens perguntando se foi eu mesma que fiz todas aquelas ligações! Ela negou tudo, confio muito nela.