Capítulo 5 Minha noiva

KEREM BURAK

Estava transtornado com o prejuízo que ia tomar por conta de uma desgraçada que quebrou a minha máquina, eu sou rico, mas essas máquinas custam muito caro, e isso seria muito ruim, pois pararia uma produção, aí se eu pego essa mulher eu acabo com ela, estou em meio em meus pensamentos e vou em direção aos tecidos, e não vejo nada, nenhum vestígio de alguém fugindo. Estou procurando nem sei o que, pois nem sei como é essa mulher, e ao olhar para direção de um tecido que nesse momento balança com o vento, vejo uma jovem linda que nunca vi por aqui antes, conheço todos os meus funcionários, como não reparar uma jovem tão bela? Ela tem o cabelo ruivo e olhos azuis como o céu, era realmente uma beleza rara, ficamos por um, nos olhando, ela deve ter na faixa dos 20 anos, se não tivesse comprometido com uma peste, e não tivesse prometido para mim mesmo que nunca mais amaria ninguém, até gostaria de conhecer, apesar de ser muito mais jovem que eu, pois tenho 33 anos e de repente eu escuto. - É ELA, PEGUEM! E esse desconto se desfaz, me fazendo sair do transe que esses olhos lindos e penetrantes me deixou por um instante e eu a pego pelo braço e falo.

- Onde pensa que vai mocinha?

Eu aperto os seus braços com força, a fazendo olhar em meus olhos, e isso me deixou um pouco perturbado, pois seu olhar firme mexeu comigo muito mais que gostaria, ma não posso deixar que ela fique impune vou mostrá- la quem eu sou. E nessa hora o meu olhar se torna duro e frio como sempre, essa garota, além de linda é cheirosa seu perfume suave de rosas entranham em minhas narinas, mas não posso deixar isso afetar e escuto a mulher falar.

- Chefe foi ela que jogou, algo na máquina, eu vi quando jogou. E eu falo aos berros para os meus seguranças.

- LEVEM A DAQUI.

- Para onde senhor?

- LEVEM PARA MINHA SALA.

Eu preciso ficar longe dessa garota ou será minha perdição, e eles levam para a minha sala na minha empresa, enquanto isso vou até os diretores avaliar o prejuízo e fico sabendo que entortou a engrenagem e que para consertar levaria dias, e preciso dessa máquina para ontem.

Vou ter que comprar uma nova máquina, essa desgraça me paga, agora sim, estou furioso, vou ter que parar uma parte da produção e atrasar a entrega dos pedidos, que merda! Depois entro na sala de vídeo e vejo tudo que essa garota fez, e me sobe ódio eu quero matar essa desgraça. Vou para minha sala na indústria e me sirvo de um copo de Whisky para me acalmar e logo em seguida vou para minha empresa eu entro no Elevador privativo. Quero matar essa ruiva dos infernos, depois disso, minha secretária, eu chego no andar da presidência e nem dou ouvidos a secretária e entro com tudo e falo.

- Eu já vi as filmagens, você está muito ferrada mocinha, algemem ela. A jovem mulher que de linda, tem de peste, se sacode ao se arrastada para ser entregue a polícia, que menina forte ela tem uma fúria que dois seguranças não dão conta.

A Polícia entra loga atrás de mim e eu a mando prender e eles a algemam. Nesse momento meu agente entre como um furacão ao lado de senhor Green e uma mulher muito parecida com a ruivinha endiabrada, mas o que me surpreendeu foi o que ele gritou.

- SENHOR NÃO FAÇA ISSO, ELA É A SUA NOIVA!

Noiva?? Como ela é a minha noiva?? Caralho não acredito que essa jovem é tal garota que veio se casar comigo, pois aprontou com todo mundo. Puta que pariu, que noiva peste me arrumaram, mas eu não me intimido e falo. - Minha noiva? Essa peste que me deu um prejuízo agora é a minha noiva? E agora o Senhor Green fala.

- Sim, senhor Bursin ela é a minha filha Sterphany, desculpe se ela te deu prejuízo eu posso pagar por isso, mas não a prenda por favor!

- É claro que o senhor vai pagar ela quebrou uma máquina que vale milhões e vou ter um prejuízo enorme e uma perda de produção por conta disso.

- Dinheiro não tem problema eu pagarei o que for preciso, mas não prenda a minha filha. - Senhor Green, não vou poder atender seu pedido ela precisa aprender que comigo não se brinca, levem ela.

- Se o senhor, não fizer o que estou pedindo, não vai haver casamento.

- Me desculpe senhor Green, o senhor assinou um contrato que vale milhões e se o termo do contrato não se cumprir terei 50% da empresa por garantia para que se cumpra, pois, o senhor que está quebrando o contrato.

Ele me olha sem acreditar no que falo e vou até minha mesa e pego o contrato na gaveta e ele lê esse termo, parece que ele assinou sem lê, segui os conselhos do meu amigo Edward, ele falou que assim não teria como perder esse contrato, ficamos amigos após eu conseguir com que ele abra uma franquia de 'shopping' aqui, eu pego o contrato das suas mãos e volto por na gaveta. Depois disso falo para a polícia levar a garota que consegue se soltar e vem até à minha mesa, algemada e bate nela se inclinando ficando cara a cara comigo, e me enfrenta como nunca ninguém me enfrentou antes, seus seios fartos saltam com o impulso que deu para ver detalhe da renda branca do seu sutiã e ela fala.

- Escuta bem senhor meu noivo, foi você quem pediu, farei a sua vida um inferno a partir de hoje, você vai pagar por isso que está fazendo comigo agora! Você pode ter ganhado uma guerra, mas não uma batalha, eu posso ser muito pior do que imagina. E eu falo.

- Menina insolente, não tenho medo de você, você já me fez perder muito tempo com você, levem essa garota logo daqui! Os policiais a levam arrastada e a mulher ruiva a abraça e fala. - Filha fica calma, eu vou com você. E eu grito deixe ela lá até ela se acalmar e baixar a crista dela. Ela me olha com um ódio, mas isso não me importa, ela vai ver com quem está se metendo, aqui ela tem que aprender que não pode fazer o que quer. Depois que todos saem, meu agente e amigo de anos fala.

- Kerem, você não precisava fazer isso, é sua noiva, você pode se arrepender de fazer isso depois não diga que não avisei. - Boran não enche, eu sei o que estou fazendo, essa garota passou de todos os limites. - Só sei que você vai se arrepender e vi a forma que você olhou-lhe e para o seu decote, e te conheço muito bem, ela mexeu com você, não diga ser indiferente a ela porque te conheço muito bem e sei que não é verdade.

É verdade que ela me impressionou muita, nunca vi uma beleza igual, e como me enfrentou, mais ainda, mas é claro que não vou deixar ele saber disso e falo.

- Porra vai encher o saco de outro, e tem mais quero que ela fique lá pelo menos essa noite, pode mandar Hasun fazer uma comida para ela e leve, também não quero que morra de fome.

- Cara, mas você não pensa que pegou pesado não? Você mandou prender a sua noiva. Verdade eu sei que exagerei, mas ela precisa aprender a me respeitar, senão daqui a pouco está colando fogo na minha casa e eu respondo.

- Não acho, ela precisa de limites, é uma menina mimada, vai aprender na marra que comigo não se brinca. Sei que fazendo isso, estarei assumindo a responsabilidade do que estar por vir, pois, ela teve a petulância de me ameaçar.

- Cuide para que ela só fica numa cela sozinha, fala com Onã sobre isso, e tem mais, quero que ela fique no quarto de empregadas quando for na minha e que mantenha a distância de mim até o casamento que será daqui a um mês.

- Um mês para organizar um casamento? Mas não será um casamento de contrato?

- Eu farei uma festa, para apresentar a minha futura esposa a todos, tenho que fazer isso, pois é preciso no mundo dos negócios, e meu pai insiste que tenho me casar, que os empresários dão mais importância, quem é casado. - Vai chamar senhora Nelin?

- Não, fale nesse nome, ela fez a sua escolha, agora que ela fique por lá. - Mas amigo, ela é sua...

- Nem mencione isso, ela não é nada minha, deixou de ser no momento que fez sua escolha, não quero saber nada dela.

- Tudo bem Kerem não falo nada, mas sei que não está certo isso, ela teve que fazer isso, pense bem.

- Eu já pensei e não a quero perto de mim, ela se uniu ao inimigo, não a quero perto de mim.

- Tudo bem, não falo mais nada, espero que um dia não seja tarde demais e se arrependa.

- Não tenho o que me arrepender, ela não me quis agora que não a quer sou eu.

- Bom eu vou sair, preciso providenciar o que me pediu.

- Ok! E tem mais, depois do casamento essa garota vai vim trabalhar na minha empresa vai ter que aprender a ganhar seu próprio dinheiro com trabalho, quem sabe assim ela aprende que a vida não é como ela quer? Ela tem que aprender que na vida vem de graça, que ela precisa batalhar e trabalhar muito para conseguir o que quer.

- Kerem você vai fazer isso com ela? Mas ela nunca trabalhou na vida, sempre teve vida de princesa.

- Tudo tem a primeira vez, ela tem que aprender que nada cai do céu, e que tudo que temos é que conquistamos, é com o fruto do nosso trabalho.

- Tudo bem, vou fazer isso, mas acredito que isso não está certo, já não chega o que você fez com ela hoje, o carro velho que você conseguiu para que eu a buscasse quebrou no meio do caminho, ela passou um perrengue daqueles, num sol escaldante, menti para ela dizendo ser meu, para ela aceitar.

- Isso foi pouco ela merecia muito mais, ela é uma peste, não tenha peninha dela, se quiser pode ficar para você.

- Tá louco, do jeito que você fala, ela é osso duro de roer, e sei que você a quer, não estou aqui, para tomar sua pretendente.

- Quem disse que eu a quero, só se for para limpar o meu chão, mas acredito que nem para isso essa menina serve, não deve nem lavar suas calcinhas imagine limpar o chão que eu piso?

- Ah! fala sério, você não vai fazer isso com ela?

- E por que não? Seria ótimo que ela fosse minha faxineira, só não sei se iria limpar como eu gosto.

- Que isso amigo? Você não pensa que está indo longe demais com essa história. - Lógico que não, e você acabou de me dar uma excelente ideia, mas só saberá depois de nosso casamento, ela terá que vim para empresa no dia seguinte e informarei-lhe a minha decisão.

- Você está louco, mas não falo mais nada deixa eu ir, pois tenho que fazer o que me pediu.

- Vai lá, cumpra com as minhas ordens ouviu?

- Ok, vou indo.

Ele sai logo em seguida, eu fico pensando nessa ideia que ele me deu sem querer, vai ser ótimo, vê-la limpando o chão que piso, vou por isso em prática, isso vai ser um excelente castigo para ela aprender a não mexer comigo.

            
            

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