Capítulo 7 Chantagem Emocional 

KEREM BURAK

Quando meu amigo e agente fala aquilo tudo, eu já fiquei imaginando, ela faxinando a minha sala, nada mal vê uma beldade como ela toda mimadinha limpando o chão, vai ser divertido abaixar a crista dessa garota, vou ter que fazer algo para não dormir com ela, ela pode ser linda, mas uma peste, não quero envolvimento nenhum com essa garota só o que for estritamente profissional.

Essa que eu fiz do carro já mostrou-lhe que não vai ter moleza comigo, eu aceitei casar com ela e já estou me arrependendo de aceitar esse desafio, pois já sei que vou ter muita dor de cabeça, já estou estressado só de pensar, estou em meus pensamentos quando o telefone toca e vejo na tela o nome do meu irmão e eu atendo sem paciência, pois ele é um irresponsável mulherengo, mas até que hoje eu sairia para enfiar em buceta gostosa, pois estou muito estressado devido às coisas que essa diaba está me aprontando, que garota osso duro de roer.

- O que você quer?

- Porra é assim que você fala com seu irmãozinho?

- Fala logo que não, não estou com tempo e nem paciência com você.

Realmente não estou afim das gracinhas dele vou ser curto e grosso e ele diz.

- Papai quer falar conosco sobre aquele assunto de sempre, é a Nona está com saudades da gente, falou para irmos jantar hoje a noite com ele

Eu bufo, porra eu não quero assumir duas empresas, eu quero só a minha, e já sei sempre a mesma história de sempre sou mais velho e tenho que assumir, que merda! Mas tem o meu irmão e ele é um doudivanas irresponsável não quer nada com trabalho e minha irmã, ela só vive viajando, não tem tino para negócios, mas gastar é com ela.

- Tá na hora de você criar responsabilidade e assumir essa porra.

- Eu não quero ser CEO de porra nenhuma, você sabe que amo a arte, e é isso que amo fazer.

- Você ama pega as modelos que pinta, e fala que é arte o que você pinta?

- Claro que é, um corpo bem desenhado sem nada é a perfeição da arte.

- Não sei como a sua noiva aceita isso?

- Que noiva porra nenhuma, esse casamento foi arranjado e a quando eu nem sabia de nada.

- Então por que não desfaz essa porra?

- Por que se eu desfizer meu pai vai arrumar outra e nos temos um acordo vivemos assim como queremos sem um interferir na vida outro.

- Ainda você vai se dar mal nessa história.

Falo isso por que sei que um dia ele vai cair em si da merda que está fazendo.

- Vou nada, depois do jantar podemos dar uma esticada no lugar de sempre, não vejo a hora de pegar umas gatas.

- Você não tem jeito! Quando vai mudar cara?

- Nunca, essa é a vida que quero ter para sempre. Mas fala de mim, e nunca se envolve com ninguém, está sempre sozinho e você quando vai casar?

- Você sabe que não posso fazer isso, mas em breve vou me casar, mas não por amor e sim por negócios.

- Porra, você fala sim, do nada, vai ser casar finalmente! Assim meu pai para de pegar no meu pé.

- Caralho, mas como disse vou casar por contrato, nós dois nos odiamos, mas o negócio é vantajoso.

- Entendi, e quando vou conhecer minha cunhada?

- Não sei vou ver e depois falo, ela não é o tipo de noiva que se apresente para família, mas terei que fazer isso um dia.

- Ok, mas você vem para jantar?

- Sim, irei, é bom que tiro essa ideia do velho definitivamente.

- Fechou, te vejo mais tarde.

- Ok, até mais.

Após desligar vou para uma reunião, depois disso o tempo passa voando eu tinha muitas coisas para fazer ainda, mas logo chegou a hora de ir embora, e vou para casa tomo meu banho coloco uma blusa social azul-turquesa de seda sem gravata e dobrado na altura dos cotovelos e calças pretas, sapatos da mesma cor, coloco meu rolex de ouro 18 quilates, passo meu perfume Giorgi Armani, hoje estou mal-intencionado quero ir numa casa de Swing, preciso desestressar, pego minhas chaves e saio.

Pego o meu carro na garagem e saio em alta velocidade em direção a Mardim onde meu pai e minha avó moram, lá é um pouco distante de Istambul, mas depois de um tempo eu chego, os homens, que fazem a segurança me reconhecem, mas um carro entra na minha frente um BMW conversível vermelha eu bufo, pois já sei de quem se trata que folgado.

Ele para logo na frente e eu entro com o meu carro logo atrás, ele sai do carro e vem na minha direção e fala.

- Mano! Como vai?

- Precisava entrar na minha frente desse jeito seu inconsequente?

-Caralho irmão é assim que você me cumprimenta, me dá um abraço aqui.

Ele me puxo e eu o abraço apesar de ser assim é meu irmão e já tinha tempos que não o via.

- Que cena linda! Quanto tempo não vejo vocês assim. Escuto uma e sei ser da minha irmã.

Eu solto meu irmão e falo.

- Aylla, quanto tempo? Quando você chegou de viagem?

- Ontem a tarde.

Dou um abraço e beijo no alto da cabeça escuto a voz da minha avó falando.

- Meninos que bom que chegaram, vamos entrando.

Eu solto minha irmã, esfregando o cabelo dela e vou até minha avó e abraço e ela fala.

- Meu menino, que saudades...

- Também estava vovó, mas a senhora sabe minha vida é muito corrida não tenho tempo de vir aqui.

Na verdade, não é isso, eu que não quero, vim aqui, pois me traz muitas lembranças do meu passado que quero esquecer.

- Filho eu sei que não é verdade, você tem que se esquecer o que aconteceu e tentar ter uma boa moça ao seu lado.

- Vovó não começa com essa história, que vou me embora agora mesmo.

-Ih vó a senhora está atrasada nos acontecimentos, pois ele já tem uma noiva e vai casar.

Não acredito que ele falou isso, porra eu vou matar meu irmão.

- Como é você não me fala nada. Ela fala isso batendo em mim.

- Aí vovó, para com isso já sou um homem.

- Para mim, vai sempre meu menino, eu quero que traga sua noiva eu quero conhecê-la.

- Ah! vó, é um casamento de contrato, um acordo comercial, não é por amor, aliás isso nunca mais vai acontecer, não acredito mais nisso.

- Mesmo quero conhecer, podemos fazer um jantar de noivado, quero conhecer essa moça.

- Garanto que a senhora não vai gostar de conhecê-la.

- Não interessa, quem decide isso sou eu, vou falar para o seu pai e faremos uma festa de noivado e a conhecemos.

Porra por que eh fui falar para esse linguarudo, agora me fudi duvido que Sterphany queira vir.

- Vamos entrar o jantar está pronto, depois seu pai quer conversar com os três.

Nossa meu país não desiste, pelo jeito não vou conseguir escapar dessa conversa, nós entramos e jantamos como a muitos anos não fazíamos mais, e depois fomos todos para o escritório e papai começa falar.

- Filhos, por muito tempo eu fiquei a frente das nossas joalherias, mas agora preciso me afastar, e preciso alguém a frente e eu falo.

- Papai eu não posso, já tenho muito trabalho não tenho tempo para ficar a frente.

- Filho eu sei que pelo que aconteceu com você, não queira estar a frente, mas preciso de você, não tenho muito tempo.

- Como assim papai? Fala minha irmã.

- Filha estou com pouco tempo de vida, não tenho, mas como estar a frente.

- O que o senhor tem agora chegou a vez do meu irmão Egin perguntar.

- Estou com câncer no pulmão, os médicos me disseram que está muito avançado e não tenho muito tempo de vida.

Minha irmã corre até ele e o abraça aos prantos, e fala.

- Papai não pode ser, hoje em dia tem alta tecnologia o senhor pode se salvar.

- Infelizmente não, por isso preciso de vocês, quero que me ajude nas joalherias.

- Egin eu gostaria que assumisse as joalherias de Mardim e Kerem as de Istambul e Aylla quero que trabalhe com o marketing você é boa nisso, vi seus desenhos e suas propostas são ótimas.

- Sério papai o senhor vai me deixar trabalhar com isso?

- Claro que sim minha filha, você vai saber levar para o mundo as nossas joias eu confio em você.

Porra vou ter que assumir a de Istambul e o pior é que estarei concorrendo frente a frente com meu pior inimigo, que pensei que nunca mais teria o desprazer de trabalhar com essa sombra na minha vida, que faz tudo para conseguir o que quer, mas meu pai precisa de mim nesse momento, não posso negar ajuda.

- Está bem papai, e quando começa o tratamento?

- Já comecei com a Radioterapia, mas ainda não sabemos se teremos resultados por estar muito avançado.

- O senhor vai conseguir sair dessa, eu falo.

- É o que espero, mas não sei conseguirei, me sinto tão cansado.

De repente parece que ele vai cair e eu e meu irmão o segura e colocamos na poltrona.

- O pior que pelo jeito nem verei netos.

- Isso papai não se preocupe, pois o Kerem já vai providenciar, pois, está noivo e vai se casar em breve, meu irmão fala que vontade de pegar ele.

- É verdade meu filho, você vai dar essa alegria ao seu pobre pai?

- Bem pai não é bem assim, tenho uma noiva sim, mas é um casamento de negócios por contrato comercial.

- Mesmo assim, quero conhecer a sua noiva.

- Mas papai ele é...

Ele me interrompe e fala.

- Faça isso que seu velho pai nas últimas pede.

Chantagem emocional pronta agora estou fudido mesmo.

- Tá bom papai trarei, mas não sei se será do seu agrado, ela não é o tipo de noiva que eu apresentaria a família, mas já que insiste depois não diga que eu não avisei.

- Tudo bem deixa que eu decido, só quero conhecer.

- Ok, papai.

- Bom agora vou me retirar, tenho que descansar.

Nós o ajudamos a ir para o quarto, depois disso saímos, estava indo para o meu carro para ir embora meu irmão me chama para beber e eu aceito, nós fomos ao bar e depois seguimos para uma casa de Swing, queria extravasar, peguei uma morena que tinha lá, estava pegando com vontade sem beijos, eu só queria sexo, mais quando me olha eu vejo aqueles olhos azuis e seu rosto se transforma naquela peste, na hora a empurro tiro meu pau de dentro dela e saio frustrado. Que diaba, como ela pude ver seu rosto porra de garota dos infernos na hora que estava comendo aquela mulher? Saio de lá vou para casa, tomo um banho gelado para aliviar as tensões, depois do banho pego minha toalha me enxugo e me enrolo indo para o quarto, pego meu Whisky, me sento na cama, e fico bebendo, depois de um tempo acabo dormindo.

Acordo pela manhã tomo meu banho faço minhas higienes matinais, e pego meu terno e calças, grafite, uma camisa social branca e gravata de seda cinza, passo meu perfume coloco meus sapatos, meu relógio, óculos escuros, minha pasta e chaves, logo em seguida saio para ir para cozinha. Chegando lá pego o café da cafeteira e meu jornal me sento e enquanto tomo café, leio meu jornal como sempre faço.

Estou tranquilamente tomando meu café e lendo as notícias sobre a bolsa de valores que me interessa muito, escuto.

- Bom dia!

Eu levanto o olhar já tinha me esquecido que essa peste estava aqui, mas ao olhar me deparo com a imagem dela com uma micro camisola com uma transparência, que me fez meu pau dar sinal de vida na hora, e acabo me engasgando com o susto que levei.

A porra da garota estava muito gostosa, mas que caralho, fiquei tossindo por um bom tempo e escuto a sua risada, levanto furioso e a pego quando ia beber água falo que está indecente e que tem que trocar e a demonia diz que não que ia tomar café e a merda da água cai nela a molhando, a deixando ainda mais provocante. Porra eu não posso desejar essa garota, mas que ela ficou ainda mais 'sexy' ficou, mas tive que fazer a razão falar mais alto, acordo do meu transe pela, a visão que tive e a pego pelo braço e a levo para o seu quarto, e a tranco, dou ordens só para dar comida a ela e só sair se se vestir decentemente.

Depois disso saio vou direto para o meu quarto, tomo um banho gelado, e acabo me aliviando com minha mão, garota dos infernos, como ela faz isso, caralho, após me aliviar e tomar um banho, me visto novamente e vou para o escritório, com a imagem que não sai da cabeça, caralho tenho que tirar a visão dela 'sexy' da minha cabeça, bato no volante com força e falo.

- Porra que merda! O que está acontecendo comigo, essa diaba está acabando com a minha paz.

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