Capítulo 3 Um Lugar Para se Chamar de Lar

Kibō to Heiwa (Esperança e Paz)

Capítulo 3:

"Um Lugar Para se Chamar de Lar"

No capítulo anterior, Kibō descobre que a criatura que ele protegeu era na verdade um Dragão, ele então diz não saber muito sobre o mundo pois seus tios pouco o ensinavam e ele nunca havia estudado pois eles enxergam como desnecessário e sempre o usava para trabalhar em prol deles, ele explica como que parou ali e Masashi explica um pouco de como as criaturas eram tratadas em Tera.

Depois ele pergunta o que o garoto faria agora que estava recuperado ele diz que teria que voltar para seus tios, porém estava com medo de como seria tratado, o senhor então fala para ele entrar para dormir em sua cabana e ele fica muito feliz, antes de dormir ele resolve falar um pouco sobre os reinos de Velghart e seus território neutros, ele começou falando de Tera, de como era e o que se tornou depois que o Rei Christian William fez um golpe tomando o reino pra si e mudando suas regras, transformando no que ele é hoje em dia.

Falou sobre o reino dos Anões, Valgadis e explicou sobre eles serem ótimos ferreiros e de como eram usados para fazer armamentos de graça, Masashi citou então pela primeira vez os Aventureiros que compravam os armamentos dos Anões, quando explicado sobre os aventureiros, Kibō ficou bem animado, mas Masashi explica que não é nada fácil, ele encerra falando dos impiedosos Orcs no reino de Yusluntis, ele aprende que por mais que os Orcs lutem até contra si próprios e destruirem e saquearem ainda existiam alguns Orcs que queriam fazer o bem, Masashi então diz para Kibō dormir que ele continuaria a história no dia seguinte, ele se deita e pensa um pouco no deu passado e como parecia nostálgico para ele tudo isso e o Kibō.

Cabana de Masashi - 6:00 horas da manhã.

Eles estavam dormindo tranquilamente, quando são acordados com um barulho vindo do lado de fora.

-Masashi: isso veio do lado de fora, é melhor eu ir checar.

-Kibō: senhor Masashi, será que pode ser...

-Masashi: É claro, não pensei nisso antes, mas já passou muito tempo era óbvio que ele iria acordar desse jeito.

Masashi pega uma espada dentro do armário que estava escondida.

-Kibō: Ei, espere senhor Masashi, não precisa ataca-lo!

-Masashi: hahaha relaxe garoto, não pretendo feri-lo, isso é pra autodefesa.

Ele abre a porta e o Dragão estava lá revirando tudo, Masashi posiciona a espada para frente e o Dragão se posiciona abaixando a cabeça rugindo com raiva.

Kibō abre a porta e tenta acalmar a criatura.

-Kibō: (sorrindo) Ei amigo! Lembra de mim? Sou eu, te salvei daquela armadilha.

O Dragão olha e ruge para Kibō.

-Masashi: para atrás garoto não sabemos o que ele pode fazer, não confie tento assim!

Kibō vai andando em direção do Dragão lentamente com as mãos para frente.

-Masashi: Ei garoto, volte já aqui, o que pensa que está fazendo?

Kibō se aproxima e o Dragão vai se acalmando aos poucos, Kibō passa a mão na cabeça dele que fica manso.

-Kibō: bom garoto! Senta, você deve estar com fome né? Haha

-Masashi: (pensando) I-impresionante... ele o controlou tão facilmente assim, isso é muito incomum, essas criaturas não costumam obedecer os humanos, principalmente os dragões, esse garoto não parece ser comum.

-Kibō: Ei senhor Masashi?

-Masashi: sim garoto?

-Kibō: o que os dragões costumam comer?

-Masashi: (sorrindo) deixa isso comigo...

Ele vai até seu estoque e pega algumas frutas.

-Masashi: isso deve servir...

Masashi se aproxima e o Dragão toma um postura defensiva rugindo.

-Masashi: opa...

-Kibō: Ei! Se acalme, ele é amigo, assim como eu, entendeu?

O Dragão vai se tranquilizando e se senta novamente.

-Masashi: (pensando) isso realmente é incrível...

Kibō começa a dar algumas frutas e o Dragão começa a comer

-Kibō: hehe, isso! venha senhor Masashi estica seu braço com a fruta.

-Masashi: como?

-Kibō: pra ele ver que você é confiável!

-Masashi: olha garoto, qualquer coisa que acontecer você me deverá uma mão, ou braço dependendo da mordida.

-Kibō: haha está tudo bem...

Masashi estica seu braço para alimentar o Dragão e ele pega a fruta e come.

-Masashi: deu certo...

-Kibō: Isso! Eu falei! Mas... ele parece ainda ferido, principalmente em sua asa, ele não vai conseguir voar por um tempo desse jeito para poder ir embora...

-Masashi: tem razão, mas não se preocupe, podemos cuidar bem dele por enquanto, ninguém costuma vir para cá, esse lugar é bem isolado do centro da cidade, então portanto que ninguém o veja vai ficar tudo bem.

-Kibō: isso é bom, não sei por quanto tempo vou ficar aqui, mas é bom saber que ele tem onde ficar.

-Masashi: Escute garoto, você não quer voltar na verdade né?

-Kibō: (semblante triste) Eu não odeio meus tios, mas não queria continuar vivendo daquele jeito, sou muito grato por eles terem cuidado de mim esse tempo todo, mas se eu não voltar pra lá não tenho pra onde ir.

Masashi pega um cesto embainha sua espada e segue para dentro da floresta, para e se vira para Kibō.

-Masashi: (jogando o cesto) pegue isso.

-Kibō: (pegando o cesto) mas pra que isso?

-Masashi: tenho que mostrar como é minha rotina, pois a partir de amanhã você poderá me ajudar.

-Kibō: (arregala os olhos de felicidade) sério? Obrigado Senhor Masashi, vou me esforçar bastante!

-Masashi: Não precisa se cobrar tanto...

Eles no meio da floresta junto com o Dragão, Kibō pega algumas frutas indicadas por Masashi, ele pega e dá algumas para o Dragão e eles conversavam bem descontraídos, depois Masashi parou em frente para uma árvore.

-Masashi: certo, agora é hora de pegar lenha.

-Kibō: mas não tem muitos galhos por aqui...

-Masashi: ah não se preocupe, eu costumo pegar para algumas semanas em grandes quantidades.

-Kibō: como assim?

Masashi se posiciona com sua espada e faz um corte na árvore a partindo em vários pedaços perfeitos.

-Kibō: (olhos brilhando) i-isso foi incrível!! Como o senhor fez isso hein? Me ensina por favor!

-Masashi: hahaha, eu tenho muitas coisas para te ensinar garoto, vou começar com umas aulas básicas sobre leitura e escrita, mas antes vou terminar de te contar a história que comecei ontem, vamos voltando por enquanto, que tal tomar um café enquanto conversamos?

-Kibō: nem acredito que você vai me ensinar tanto, não sei como agradecer senhor Masashi! Obrigado mesmo, vou me esforçar!

-Masashi: é melhor mesmo... pois não pegarei leve!

-Kibō: (sorrindo) certo!

Eles voltam para cabana e guardam as coisas que pegaram, o Dragão seguia pedindo comida para Kibō o puxando com a boca pela camisa.

-Kibō: Ei, espera me solta, você ainda não está satisfeito? Já comeu bastante não acha?

-Masashi: haha, essas criaturas costumam comer bastante, que tal dar um nome a ele?

-Kibō: um nome? Que ótima idéia! Mas que nome será que eu posso chamar... vejamos... que tal Cyman o azul.

-Masashi: (sorrindo) bom nome garoto!

-Kibō: certo seu guloso, seu nome agora é Cyman entendeu? Hahaha parece que ele gostou!

Depois de um tempo eles se sentam para conversar e tomar café.

-Masashi: se quiser posso continuar a história que estava contando ontem.

-Kibō: está bem senhor Masashi, mas antes eu tenho uma dúvida.

-Masashi: é claro garoto, pode perguntar.

-Kibō: eu gostaria de saber como vivem o pessoal da cidade sabe? Tipo até hoje eu nunca fui no centro de nenhuma cidade daqui de Tera, então tenho minhas dúvidas, o pessoal lá onde eu morava sempre caçava a própria comida e sobreviviam trabalhando pra sim mesmo, o pessoal lá costuma fazer o mesmo?

-Masashi: hm... boa pergunta jovem, bom, digamos que eles trabalham de vários jeitos diferentes, a cidade é um lugar bastante movimentado, tem todo o tipo de coisa que possa imaginar, o que pegamos aqui na natureza direto da fonte sem pagar nada, lá as pessoas costumam pagar e bem por isso, por isso muitos caçadores ganham a vida vindo até a floresta e recolhendo alimentos e outras coisas úteis.

-Kibō: compram com o que?

-Masashi: moedas, como essa aqui (lança uma moeda para Kibō)

-Kibō: uaaau é tão brilhante, então isso é o famoso dinheiro?

-Masashi: haha incrível que nunca te falaram nem sobre isso.

-Kibō: (sem jeito) haha é complicado, mas como se consegue essas moedas e só são válidas aqui em Tera?

-Masashi: há vários tipos de trabalhos diferentes na cidade grande garoto, tem muito o que você ainda vai aprender com o tempo, mas o trabalho que normalmente mais paga é nas guildas, alguns guerreiros aceitam um contrato e fazem algumas missões e são recompensados pra isso, na maioria das vezes eles pedem para eliminar algumas criaturas malignas que se apossam de alguns lugares, também podem ter serviços mais simples, e a moeda em si por ter um acordo que não foi alterado até hoje, é valida em todos os reinos e locais diferentes de Velghart, portanto não é preciso trocar por outras nem nada do tipo.

-Kibō: nossa que incrível! Não sabia que existia essas coisas, tem muito que ainda não sei ainda, trabalhar numa dessas guildas qualquer um pode?

-Masashi: Na verdade sim, porém é recomendável ter uma boa habilidade com alguma arma e se possível um grupo pra lhe ajudar, nunca se sabe...

-Kibō: entendo, o senhor já trabalhou em alguma guilda?

-Masashi: sim, mas já faz bastante tempo.

-Kibō: que demais! Não vejo a hora de aprender mais sobre esse mundo, então senhor Masashi, pode continuar a falar sobre os outros reinos agora!

-Masashi: é claro... vejamos eu havia parado em Yusluntis o Reino dos Orcs, então agora é a hora de falar sobre Zaiyorus, o Reino dos Goblins!

            
            

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