-Seu Tubarão, esteja preso!
-Mesmo com o dente quebrado!
-Ainda sobrou muitos outros!
-Não vai ficar desdentado!
O Polvo, com seus tentáculos,
Também em nome da lei,
Levou preso o agressor,
A justiça assim se fez!
A festa da Dona Sardinha,
Terminou de madrugada,
O Caranguejo perdeu a patinha,
Mas não a festa animada,
Dançou a noite inteirinha,
Com a Dona Lula assanhada...
07
A MOSCA E O BURRO
Uma mosca faceira,
Zumbindo no ouvido,
De um burro fingindo,
Estar com coceira.
Orelhas em pé,
As patas atentas,
Será que ela aguenta?
O que ela quer?
Será que não vê,
Que está perturbando?
Ele está trabalhando,
Sai fora chulé!
A mosca e o burro,
Num grande dilema,
A mosca zumbindo,
E o burro irritado,
Com esse problema.
A bem da verdade,
A carga é pesada,
Já está na idade,
De dá uma parada.
08
A mosca zumbindo,
Na orelha do burro,
Parece que deu,
Um baixo sussurro.
O que ela disse,
Não sei explicar!
Mas o burro entendeu,
Pois na sua orelha,
A deixou pousar...
Talvez um acordo,
Para amenizar,
O fardo pesado,
Que está a levar.
Em troca gentil,
De uma carona,
Parar de zumbir,
E passar a cantar...
09
A FESTA NO CIRCO
A festa no circo,
Foi de arrasar,
Elefante e girafa,
Giravam no ar!
Leão trapezista,
Cavalo dançando,
A zebra sem listras,
No palco cantando!
O bailarino suíno,
E o mico leão,
No picadeiro ensaiavam,
Com um violão!
A parte da mágica,
O gato fazia,
O cão ajudava,
Olha só, quem diria...
A festa no circo,
Foi só no meu sonho,
Se quiser eu te ensino,
Assim eu proponho!
Verá que é fácil,
Só basta pedir,
E a fada do sonho,
Fará se cumprir...
10
A MARTELADA NO DEDO
Você viu a martelada,
Que João levou no dedo?
Está com o pé enfaixado,
Foi de manhã bem cedo!
O seu pai, um marceneiro,
Faz brinquedos de madeira,
Trabalha o dia inteiro,
O que faz, vende na feira.
João é curioso,
Aprendeu fazer carrinho,
Fica todo orgulhoso,
Mas não faz isso sozinho!
Ajudado pelo pai,
Que nunca está ausente,
De perto dele não sai,
O perigo está presente...
Mas João foi descuidado,
Diante do senhor martelo,
O dedo do pé, alvejado,
Com certeza, um flagelo!
Está andando mancando,
Com um pé, se arrastando,
E o outro, no chinelo...
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À MODA DA CENTOPÉIA
O trem que não tem apito,
Muitas pernas pra andar,
Centopéia cabeluda,
Sapatinhos pra comprar.
Já tentou em muitas lojas,
Todas dizem que não dá,
São modelos diferentes,
Pra vender, só tem o par!
De tanto bater pernas,
Decidiu que vai usar,
Um sapato em cada pé,
Só as cores vão mudar!
Até pode criar moda...
Desfilar nas passarelas,
E nos sapatos coloridos,
Muitas fitas amarelas...
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