Grávida de um lobisomem
img img Grávida de um lobisomem img Capítulo 9 9
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Capítulo 10 10 img
Capítulo 11 11 img
Capítulo 12 12 img
Capítulo 13 13 img
Capítulo 14 Grávida img
Capítulo 15 Um milagre img
Capítulo 16 Um plano img
Capítulo 17 A viagem img
Capítulo 18 Venda bem sucedida img
Capítulo 19 Segredo img
Capítulo 20 Perda do colar img
Capítulo 21 Um segundo encontro img
Capítulo 22 Prova de vestido img
Capítulo 23 O baile img
Capítulo 24 Descoberta img
Capítulo 25 A dança img
Capítulo 26 Grávida... de um lobo img
Capítulo 27 27 img
Capítulo 28 28 img
Capítulo 29 29 img
Capítulo 30 30 img
Capítulo 31 31 img
Capítulo 32 32 img
Capítulo 33 33 img
Capítulo 34 34 img
Capítulo 35 35 img
Capítulo 36 36 img
Capítulo 37 37 img
Capítulo 38 38 img
Capítulo 39 39 img
Capítulo 40 40 img
Capítulo 41 41 img
Capítulo 42 42 img
Capítulo 43 43 img
Capítulo 44 44 img
Capítulo 45 45 img
Capítulo 46 46 img
Capítulo 47 47 img
Capítulo 48 48 img
Capítulo 49 49 img
Capítulo 50 50 img
Capítulo 51 51 img
Capítulo 52 52 img
Capítulo 53 53 img
Capítulo 54 54 img
Capítulo 55 55 img
Capítulo 56 56 img
Capítulo 57 57 img
Capítulo 58 58 img
Capítulo 59 59 img
Capítulo 60 60 img
Capítulo 61 61 img
Capítulo 62 62 img
Capítulo 63 63 img
Capítulo 64 64 img
Capítulo 65 65 img
Capítulo 66 66 img
Capítulo 67 67 img
Capítulo 68 68 img
Capítulo 69 69 img
Capítulo 70 70 img
Capítulo 71 71 img
Capítulo 72 72 img
Capítulo 73 73 img
Capítulo 74 74 img
Capítulo 75 75 img
Capítulo 76 76 img
Capítulo 77 77 img
Capítulo 78 78 img
Capítulo 79 79 img
Capítulo 80 80 img
Capítulo 81 81 img
Capítulo 82 82 img
Capítulo 83 83 img
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Capítulo 86 86 img
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Capítulo 89 89 img
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Capítulo 95 95 img
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Capítulo 9 9

Familia Forth

Naquele momento tudo que ela queria era costurar um vestido mais lindo que o anterior, com esperanças de finalmente chamar a atenção do homem.

- Martin...por favor, não fique atrapalhando...eu tenho coisas a fazer!

Lucinda diz já sem paciência para o pequeno garoto, que entristece com sua resposta e logo sai dali, indo para dentro de sua casa.

- Se acalme Luci... o garoto só está com saudades..

Cateline fala na tentativa de amenizar aquele clima, Lucinda parecia mais calma antes de sair do povoado, foi só chegar em "casa" que ela enraiveceu, Luci odiava morar no meio da floresta, ela sempre preferiu as cidades e povoados, sempre ficava de mau humor ao voltar a realidade após as vendas de Springdale.

Cateline estava melhor da ressaca, foram algumas horas de viagem e ela conseguiu descansar um pouco no caminho.

Terminando de organizar tudo, elas levam chuvisco até o estábulo, ele parece feliz em estar de volta em casa, dando alguns galopes ao ser solto.

Cateline dá um profundo suspiro, e se retira para tomar banho enquanto estava cedo e o sol ainda está no alto, ela guarda as ervas que sua irmã havia lhe dado, seu enjoo já havia passado e talvez servisse para algum outro momento à frente.

Ela gostava de tomar banho em um pequeno riacho que ficava em uma reserva próxima a sua casa, como era dentro da propriedade de sua mãe apenas eles tinham acesso.

O riacho tinha a água limpa e cristalina que corria até descer as colinas, que estavam fora de seu território.

Cateline, pega suas roupas e um tecido que geralmente usava para se secar, indo até o riacho que tanto gostava.

Ela tira sua capa velha e o vestido manchado de vinho, aproveitando para os lavar, ela então vê o colar que havia se esquecido por alguns momentos, ela pensa em tirá-lo, mas pensa na noite anterior, ela não queria esquecer daqueles momentos, talvez fossem esperanças de algum dia reencontrar com o dono do colar novamente.

Seu cabelo estava um pouco sujo e Cateline decide o lavar, parecia que suas energias voltaram na mesma hora que a mulher mergulha, ela se lembrava novamente do nome do homem, ele se chamava Félix, pelo menos foi esse nome que ele disse a ela, era uma das únicas informações que ela tinha sobre ele.

Cateline toma seu banho, e volta a sua casa, lá sua mãe e Lucinda a esperavam para tomar o café da tarde, sua mãe estava feliz por conta do sucesso nas vendas, e queria parabenizá-las, dona Milenna havia feito um delicioso bolo a aparência e o cheiro estavam ótimos.

Todas se sentam à mesa e logo Martin que sempre era muito pra frente e o primeiro a pegar um pedaço, como sempre as irmãs e a mãe deram passagem ao mais novo que era difícil de controlar.

- Cate... como foi em Springdale? Geralmente você chega e reclama da movimentação... ficou tão calada após chegar..

Pergunta Milenna, mãe das garotas, que cortava as fatias de bolo para elas.

Cateline quase se engasga ao lembrar dos acontecimentos, tossindo um pouco e respondendo logo em seguida.

- Ah! sim.... Estava... muito barulhento como sempre...

Ela responde limpando a boca com um pedaço de pano, tentando respirar normalmente.

Sua irmã e mãe olham uma para outra, achando estranho o comportamento da jovem, e a questionam.

- Você está bem? parece tão pensativa hoje...

Lucinda parece se preocupar um pouco, mas logo solta uma gargalhada que ecoou pela cozinha.

- Aposto que foi álcool! Ela bebeu duas garrafas de vinho mãe, sozinha! Você acredita? De manhã sua cama estava destruída, nem consigo imaginar nossa Cate bêbada...

Ela ria tanto que até sua mãe foi contagiada sorrindo enquanto olhava a reação de Cateline.

- Luci! não brinque com sua irmã assim!

Ela falava enquanto tentava segurar o riso, Cateline não deu muita bola, estava acostumada com sua irmã sempre aprontando.

Elas terminam de rir, e logo pedem desculpas, vendo que Cateline permanecia séria.

- Desculpe querida... mas você estava tão engraçada quando abri a porta essa manhã...

Lucinda fala pegando uma fatia de bolo que sua mãe havia cortado.

Cateline se levanta após comer, sem querer falar muito com sua mãe e irmãos, ela simplesmente sai para seu quarto, ela já não era mais uma adolescente, porém seus sentimentos manifestavam apenas agora, ela se sentia boba, era a primeira vez que pensava tanto em alguém e ela nem sabia o porquê disso.

Lucinda parecia um pouco mal ao ver a irmã sair sem falar nada, mas a deixa sozinha por um tempo.

Cateline deita em sua cama, e apenas tenta relaxar colocando a mão no colar que usava o apertando contra seu peito, depois de alguns minutos ali ela acaba adormecendo, acordando só no próximo dia.

O som dos pássaros a acorda, e ela se espreguiça se levantando para ajudar nas tarefas de casa, precisavam recolher mais materiais e fazer mercadorias para vender nos locais próximos a sua fazenda, era complicado para elas que eram apenas mulheres, mas elas nunca desanimaram, fazendo sempre o possível para se manterem bem.

Martin ja estava energético, pulando e fazendo várias perguntas como sempre, sua irmã Lucinda já está irritada, sua mente só tinha pensamentos para os filhos do lorde.

- Porque você não vai brincar com os animais??

Ela pergunta quase dando um tampa em seu irmão, que ria e corria a fazendo estressar cada vez mais.

- Você acordou.. até que enfim! Estava quase o matando!

Diz Lucinda assim que vê sua irmã, implorando com seu olhar para que a ajudasse, Cateline entende na mesma hora que vê, e caminha até ela.

- O que faremos hoje, irmã?

Cateline pergunta meio desanimada, e Lucinda repara nisso.

- O que aconteceu com você? Desde que bebeu aquele vinho nem parece a mesma Cate!

Ela fala fazendo bico, assim como Martin ela tinha essa mania, talvez fosse de família.

– Não é nada... sério! só estou meio cansada...

Diz Cateline desanimada, era como se tudo que passara não houvesse passado de um sonho.

Lucinda se aproxima abraçando o braço de sua irmã, apoiando sua cabeça em seu ombro, como se esperasse ouvir a verdade, mas Cateline permanece firme em sua decisão de não falar nada, e acaba ficando calada.

Sua mãe logo chega, trazendo uma pequena lista de coisas encomendadas, os povoados ao redor precisavam de algumas coisas e elas precisavam produzir e entregar.

Lucinda faz careta logo ao ouvir sua mãe falando, indo até ela pegando a lista.

Ela a lê e logo a joga na mesa, pensando em como começar a preparar tudo.

Um som do lado de fora chama atenção de todos, cascos batiam no chão, acabara de chegar .

Todos ficaram confusos, ninguém os visitava, sua família era distante e não mantinham contato.

Eles correm para fora para ver quem era, e logo veem um pessoa diferente, em uma carruagem esplendidamente luxuosa, algo que eles nunca haviam visto antes.

Alguém desce segurando uma bengala, era um senhor já de idade, usava uma cartola e roupa com tecido caro, usava também um monóculo, podíamos sentir só pelo caminhar que ele tinha muito dinheiro. Os olhos das três mulheres se arregalaram não acreditando no que estavam vendo ...

Ele anda até os quatro, e olha para o Martin, que era um garoto pequeno, talvez um dos últimos a nascer, e entrega uma carta à mão de Lucinda que estava à frente.

Lucinda a pega e o senhor sai sem falar nada, voltando a carruagem e saindo do local.

Ela abre a carta rapidamente, amedrontada sem saber seu conteúdo e logo a lê, mesmo sendo uma camponesa, ela era esperta e aprendeu a ler e escrever desde cedo ainda pequena.

A expressão de Lucinda muda repentinamente, os seus olhos quase saltam enquanto ela lia, fazendo todos ao redor ficarem curiosos.

Sua mãe correu até ela, tomando a carta e lendo logo em seguida.

- Não acredito! Deus ouviu a minhas preces!

Lucinda quase gritava enquanto rodopiava , rindo incessavelmente, Martin e Cateline não entendiam nada, apenas aguardavam que sua mãe dissesse o que acontecera.

- Isso é mesmo possível? O Lorde está requisitando todas as jovens do condado , para que compareçam ao palácio, no mês que vem... ele está selecionando concubinas para os seus filhos conseguirem herdeiros antes de retornarem a guerra...

Milenna, mãe das garotas fala e fica boquiaberta sem acreditar, era uma grande oportunidade para as garotas melhorarem de vida, logo Lucinda, que rezava todos os dias para ser notada pelos filhos do Lorde e sair dali.

                         

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