Capítulo 5 Brendan Sullivan

Na cidade de São Paulo, Brendan Sullivan um CEO impotente que a três meses atrás havia se tornado o dono da maior empresa de administração em geral do Brasil, Brendan havia perdido seu pai em um acidente fatídico a quatro meses seu avô era a única família que ele tinha após a morte dos seus pais a alguns anos atrás.

Brendan já tinha seus vinte e um anos, era educado e exigente, um típico CEO que quer fazer de tudo para a sua empresa crescer no mundo dos negócios e como novas áreas foram aparecendo novos projetos ele desenvolveu ao longo desses últimos três meses, em tão pouco tempo ele se tornou um homem bem conhecido e se tornou um ídolo para alguns jovens que também queria ser administradores.

Com o tempo Brendan já tinha mais de quatro projetos, um deles era para os jovens aprendiz, duas vezes por semana ia um grupo de sete alunos de uma escola da cidade visitar a empresa e aprender novas coisas, mais para isso o aluno tinha que ter interesse no curso e ter a vontade de estudar mais um pouco, no começo não teve muitos alunos querendo ir para essa área mais depois de um mês as coisas começaram a decolar e hoje é um dos maiores projetos já feito por uma empresa.

A céu estava estrelado e Brendan estava saindo da empresa após mais um dia cansativo de trabalho, muitos papéis para assinar e novas dívidas para cobrar, o pai do Brendan, Rogério Sullivan, era um homem bondoso e humilde muitos abusavam dessa boa vontade e pediam empréstimos caríssimos e numa pagavam e por conta disso ele quase foi à falência mais depois se reergueu e parou de ajudar as pessoas.

Após a morte do seu pai, Brendan pegou essa responsabilidade de cobrar os devedores, até agora ele já conseguiu cerca de cem mil reais e a lista ainda está no começo. Ainda tinha muito trabalho pela frente e muitas pessoas para cobrar.

Ao chegar em sua casa Brendan foi para o seu quarto, tomou um banho de banheira vestiu uma calsa moletom e deitou na cama, hoje o dia tinha sido exaustivo e amanhã tambem seria porque ele irá para o interior de São Paulo, mais especificamente para Águas de Lindóia, cobrar alguns moradores daquela pequena cidade.

O dia estava quase amanhecendo quando Breendan acordou, hoje ele teria que sair cedo para chegar na cidade de Águas de Lindóia no almoço para ter tempo de cuidar de tudo, mesmo sabendo que hoje não daria para resolver tudo.

Era por volta das dez horas da manhã quando ele chegou na cidade, ele foi direto para uma das pousadas mais famosas da cidade e la fez sua refeição da manhã e logo depois foi tomar um banho para tirar o cansaço do corpo e ter um dia produtivo.

A primeira pessoa que ele foi cobrar foi o Carlos Fischer, um comerciante local que ja estava devendo a mais de quatro anos e até hoje não deu as caras para pagar a dívida, Brendan chegou em seu mercado e já o avistou de longe conversando com uma das sua funcionárias.

Boa tarde senhor Carlos, podemos nos falar a sós? _ perguntou Brendan

Boa tarde, eu não sei quem é o senhor mais tenho certeza que não temos nenhum asunto a tratar _ diz Carlos

Acho que temos sim, sou filho do Rogério Sulivan, o senhor lembra dele? _ perguntou Brendan com um sorriso de lado vendo o estado que Carlos se encontrava

Me acompanhe _ diz Carlos

Brendan o acompanhou até o seu escritório, não era um lugar organizado e limpo, em cima da mesa tinga alguns retratos dele com sua esposa e suas filhas, duas meninas idênticas e pelo que parece tinha seus nove anos e sua esposa era na faixa dos trinta, todas elas tinham os cabelos claros e olhos castanhos menos uma que tinha os olhos verde.

Brendan se sentou na cadeira em frente à do Carlos que parecia está nervoso com a presença dele ali em sua sala e da dívida que ele estava devendo ao seu pai a anos.

Como está o seu pai, não tive mais notícia dele a dois anos atrás, como ele se encontra hoje em dia _ disse Carlos

Morto, faz alguns meses que ele partiu _ disse Brendan

Meu pêsames, lamento muito a sua perda seu pai era um grande homem _ diz Carlos

Vamos direto ao assunto, quando vai pagar a dívida que deve _ disse Brendan com uma voz autoritária

Por que está se metendo em assunto que não diz respeito à você? _ perguntou Carlos

Porque isso tem a ver com o meu pai e com a sua honra, por conta de pessoas sem palavras assim como você ele quase perdeu tudo o que construiu _ disse Brendan alterando seu voz

Você está de chamando de desonesto _ disse Carlos alterado

Não estou chamando estou afirmando _ diz Brendan no tom normal

Garoto insolente _ diz Carlos

Acho melhor abaixar a bola, ou então a sua querida esposa vai ficar sabendo dessa dívida _ diz Brendan

Ela ja sabe, não vai adiantar nada você contar isso para ela _ diz Carlos com deboche

Então ela também sabe do seu caso com uma das suas funcionárias, acho que ela vai gostar disso _ disse Brendan com um sorriso sarcástico

Do que está falando Brendan? _ perguntou Carlos

Você sabe muito bem do que eu estou falando, agora chega de enrolação e paga o que deve, não é um pequeno valor _ diz Brendan

Mais eu não tenho todo esse dinheiro, não é de um dia para noite que irei conseguir trista mil reais _ diz Carlos

Você sabe muito bem que tem esse valor na sua conta do banco, e não adianta fazer qualquer coisa para tentar não pegar essa dívida e você tem até ohe a noite para pagar e esse é a minha conta _ diz Brendan saindo da sala

Após Brendan sair Carlos quebrou tudo o que viu pela frente, sua sala ficou só os cacos, Brendan ouviu tudo e deu um sorriso de vitorioso e saiu do supermercado indo em direção a outra loja da cidade so que essa era de tecido.

                         

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