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⚠️ Atenção! ⚠️
Capítulo gatilho.
Não façam isso jamais, aborto é crime!
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Eloá
Saiu do banheiro com os testes em mãos, tremendo mais que a vara verde. A Bruna parou na minha frente, olhou pra minha mão.
-- Deram positivo né?- assenti com a cabeça, me sentei no sofá chorando muito.
-- Amiga, eu não sei o que eu vou fazer da minha vida agora.- falei entre soluços, eu estava tão desesperada que nem percebi que ela tinha ido até a cozinha, só quando ela voltou com uma caneca de chá e alguns comprimidos.
-- Toma amiga, esse remédio é calmante.- olhei pra ela negando, não vou tomar vai que faz mal pro bebê.-- Pode tomar amiga, minha mãe tomava isso quando estava grávida do meu irmão, toma esse chá também é de canela, mas vai te ajudar a relaxar.- ela falou e acabei tomando o chá e tomei os remédios, mas senti nada de diferente.-- Se tu quiser pode deitar lá no quarto até o remédio fazer efeito.- neguei com a cabeça.
-- Não amiga, eu vou pra casa.- ela ainda insistiu para eu ficar porque eu poderia passar mal na rua, não entendi muito bem as coisas que ela falou.-- Não amiga, eu tenho que ir pra casa, tenho que conversar com a madrinha e com o Farula também.- ela não gostou muito.
-- Você quem sabe amiga, se precisar estou aqui.- ela me levou até a entrada do morro e esperou até o Uber chegar.
No caminho até a minha casa, mandei mensagem pro Farula pedindo pra ele ir até a minha casa que eu precisava conversar com ele.
Assim que eu cheguei no Salgueiro peguei um moto táxi até a minha casa, quando eu entrei em casa comecei a sentir muita dor no pé da barriga, era tipo igual cólica, só que era três vezes mais forte.
Comecei a gritar de tanta dor e chorar, minha madrinha veio correndo ao meu encontro.
-- Eloá, o que você tem minha filha?- ela perguntou nervosa.
-- Eu estou com muita dor , minha barriga tá doendo muito..- me joguei no chão me contorcendo de dor.
Senti algo escorrendo pelas minhas pernas, minha tia começou a gritar.
-- ELOÁ VOCÊ TA SANGRANDO..- quando eu olhei aquele sangue todo entrei em desespero.-- Alguém me ajuda aqui, por favor.- senti alguém me pegando no colo.-- Coloca ela no carro, Marvel.- eu não estava ouvindo mais nada, só via as bocas se mexendo. Aos poucos foi ficando tudo escuro, eu fui apaguei.
Quando eu acordei novamente estava no hospital, puxei o meu braço e reclamei de dor. Fazendo a minha madrinha acordar.
-- Oi meu amor, tá sentindo alguma coisa? - ela perguntou alisando o meu rosto.
-- Dinda o que aconteceu comigo, por que estou com isso ? - apontei pro meu braço onde estava o acesso.
-- Eloá..- abaixou a cabeça negando.-- Por que você não me contou sobre a gravidez, por que resolveu tirar esse bebê?- ela falou eu fiquei sem entender nada, como assim eu tirei o meu bebê..
-- Dinda, eu não fiz nada..- comecei a chorar.-- Eu perdi o meu bebê é isso, eu perdi ele ?- eu chorava de soluçar e ela veio me abraçar.
-- Eloá se acalma, você não pode ficar nervosa.- ela levantou e chamou pela enfermeira, enquanto eu gritava e chorava em desespero pelo meu bebê se foi sem eu ter feito nada, uma enfermeira entrou no quarto e aplicou algo na minha veia, que me fez apagar novamente...
*****
Fiquei três dias no hospital, a médica me falou que foi por pouco que eu não perdi meu útero. Me explicou que havia um alto nível de uma substância abortiva no meu organismo.
Eu falei que não havia tomado nada disso, que as únicas coisas que eu tinha tomado tinham sido os calmantes e um chá de canela que a Bruna me deu e quando eu cheguei em casa comecei a passar mal.
Minha madrinha ficou possessa, pois o que a Bruna me deu poderia ter me matado, minha madrinha queria ir atrás dela, mas eu falei que ela não deveria ter feito aquilo de propósito.
Enfim eu tinha recebido alta, não demoramos nada pra chegar em casa.
-- Ninguém sabe o que aconteceu de verdade.- minha madrinha disse ao parar o carro.-- Falei pra todos que você teve que passar por uma cirurgia de apêndice, se alguém perguntar diga isso.- só afirmei com a cabeça.
-- Só preciso contar pro Farula, ele precisa saber o que aconteceu com o nosso bebê.- olhei pra baixo sentindo meus olhos encherem de água.
-- Minha filha.- ela levantou meu rosto.-- Você é nova ainda, quando for a hora e estiver pronta você terá outro bebê.- ela passou a mão limpando o meu rosto.
Saímos do carro e assim que entramos em casa meu irmão veio me receber com um abraço tão apertado
-- Fiquei com tanto medo de te perder irmã.- ele chorava e eu chorava junto.-- Não faz mais isso comigo por favor.- eu amo muito meu irmão, meu coração chegou a doer tanto só de ver o sofrimento dele.
Quando ele me abraçou, minha cunhada veio falar comigo, ela também me abraçou.
Senti falta do Farula ali também, ele não me ligou durante os três dias que eu fiquei no hospital, isso me deixou bem triste, será que ele não sabe que já estou em casa ou o que aconteceu comigo?
Ficamos ali conversando até tarde, depois do jantar meu irmão foi embora com a Joelma.
Fui pro meu quarto, tomei um banho e depois minha madrinha me deu os remédios que eu tinha que tomar durante uma semana pra evitar qualquer tipo de infecção.
Peguei meu celular vendo se tinha alguma mensagem do Farula, mas nada.
Deixei o celular de lado, me ajeitei pra dormir, fiquei pensando em como ia contar pro Farula sobre tudo e peguei no sono.
Acordei com o alarme do celular que eu coloquei por causa da hora do remédio, peguei os comprimidos e a garrafinha de água.
Tomei cada um deles, coloquei a garrafinha no mesmo lugar de antes.
Me ajeitei na cama novamente, quando virei pro outro lado, tomei um susto com o Farula sentando perto da minha janela, como eu não tinha visto antes.
-- Quer me matar do coração Fernando?- coloquei a mão no peito, ele não falou nada apenas deu um sorriso que chegou a me dá medo.
-- Eloá eu só vou te perguntar uma vez.- ele disse de uma forma tão fria.-- Por que tu tirou o meu filho?- pisquei alguma vezes, tentando analisar o que ele disse.
-- Como você soube disso?- ele negou com a cabeça rindo.
-- Como eu soube... como eu soube... Então é verdade?- ele levantou e andou de um lado para o outro. Me levantei indo até ele.
-- Meu amor, deixa eu te explicar.- tentei tocar nele, mas ele se virou me segurando no meu pescoço.
-- Me explicar o que porra, que tu fez um aborto, que tu tirou o meu filho.- ele me jogou na cama com raiva. Eu chorava tentando explicar pra ele, ele estava descontrolado.
-- Não foi bem assim...- ele não me ouvia.
-- Não importa como foi, meu filho já não tá mais dentro de tu.- ele sentou começou a chorar.-- Você matou ele, você tirou meu filho.- mesmo chorando muito, tentei abraçar ele, mas ele me empurrou novamente.-- Não encosta em mim, eu tô com nojo da tua cara.- ele levantou indo direção a porta, mas antes de sair ele se virou pra mim.-- Tu deveria ter morrido junto com o meu filho, porque a partir de hoje você morreu pra mim.- ele saiu batendo a porta e fiquei estática com tudo que ele disse.
Minha madrinha entrou no quarto, vendo meu desespero, ela perguntava o que houve e eu não conseguia falar nada só chorava.
Os dias se passaram e o Farula nem olhava na minha cara, ele fazia questão de passar com um monte de mulher grudado na garupa dele.
Quando me via na rua virava a cara, aos poucos isso foi fazendo com eu entrasse em depressão, eu não saia do quarto escuro, não falava com mais ninguém, a Bruna e a Luísa sumiram. Meu irmão e a minha cunhada tentaram por diversas vezes me tirar de lá, mas de nada adiantou.
Até que um dia minha madrinha entrou no meu quarto, abriu todas as janelas, puxou minha coberta e parou na minha frente de braços cruzados.
-- Levanta dessa cama, vai tomar um banho. Que estamos te esperando lá embaixo.- resmunguei que não iria, que queria ficar sozinha.-- Isso não foi um pedido, foi uma ordem. Bora Eloá não me faça pedir pro Davi te botar dentro do chuveiro, estamos te esperando.- ela saiu do meu quarto.
Eu me levantei indo pro banheiro, parei em frente ao espelho. Eu estava horrível, cheio de olheiras, meu cabelo bagunçado, eu nem me reconhecia mais.
Liguei o chuveiro na água fria, entrei debaixo dele. Comecei a chorar ali novamente achando que aquela água iria levar toda minha dor, toda minha angústia e meu sofrimento.
Terminei o meu banho, vesti uma roupa qualquer e desci. Assim que eu cheguei no andar debaixo minha madrinha gritou.
-- Estamos na cozinha Eloá.- fui em direção da mesma, quando cheguei lá estavam todos na mesa. Meu irmão, minha cunhada, minha madrinha e com um notebook na frente da cadeira vazia.-- Senta que tem alguém querendo falar com você.- ela falou e eu apenas me sentei.
Ela abriu o notebook e logo a imagem do padrinho apareceu. Ele estava muito sério, parecia bem abatido.
-- Tu tá acabada.- ela falou rindo, dei um sorriso de lado.-- Eu vou ser bem direto porque eu não gosto de enrolação, tô ligado no bagulho que aconteceu contigo, mas comprei essa história não, tu tá magra Eloá, cheia de olheiras isso não é só por causa da cirurgia não, mas tranquilo po, quando tu tiver preparada pra me contar eu vou te ouvir.- abaixei a cabeça sentindo as lágrimas molharem meu rosto.- ele respirou fundo.-- Eloá eu te amo pra caralho, tu é como se fosse uma filha pra mim e seu irmão também, tu não tem noção de como eu estou aqui dentro sabendo da sua situação, é por isso que eu e a sua madrinha tomamos uma decisão, tu vai sair do Brasil.- olhei pra ele em choque.-- Vai morar nos Estados Unidos, vai estudar lá fora, isso vai te fazer bem e tu não ficar sofrendo por vagabundo nenhum.- ele falou por isso, eu não tive nem como negar e na verdade eu não queria...
Flashback off
Sair do Brasil foi a melhor coisa que eu fiz, só mantive contato com a minha família, minha cunhada e nos tornamos grandes amigas mesmo de longe, a gente sabia tudo uma da outra. Ela me contava tudo que rolava lá no morro, mas quando ela ia falar do Farula, eu simplesmente cortava ela, não queria saber nada sobre ele.
Ela e o meu irmão estão morando juntos desde que eu fui embora, ela disse que é um filha da puta, que no início traia ela com monte de mulher e sempre que ela descobria, ela quebrava o pau com ele e ia embora, mas ele ia atrás dela.
E ela por amar muito dele acabava voltando, em uma dessas vezes eles brigaram tão feio, que passou mal e desmaiou, meu irmão entrou em desespero que saiu correndo com ela no colo pela rua, eu ri imaginando a cena.
Depois disso tudo eles descobriram que ela estava grávida, meu irmão nunca mais traiu ela, e eles tiveram uma filha, a minha pequena Luara que agora tem dois anos, a qual eu sou madrinha.
Meu padrinho tem quarto anos que conseguiu fugir do presídio, ficou quase um ano em São Paulo até a poeira baixar e ele poder voltar pro morro.
Minha madrinha também passou um dobrado com ele, o pior que as vezes nem é verdade, mas essas garotas lá do morro insistem em jogar piada pra ela. Ainda mais agora que ela tá grávida, elas ficam tirando onda com ela, mas como ela mesmo disse. Gravidez não dura pra sempre, quando Gael nascer, ela vai voltar a ser o terror delas, eu estou voltando exatamente por isso, pra ajudar ela com o Gael.
*****
O avião aterrissou e logo eu cheguei no saguão procurando minha madrinha, do nada uma bolinha de cachinhos se enrosca na minha perna.
-- Dindinha Loá.- peguei minha bolinha no colo.
-- Que saudades minha bolinha.– apertei ela todinha.-- Cadê sua mãe? – ela apontou para direção, olhei e vi elas vindo.
-- Meu Deus nem acredito que você tá de volta.– minha madrinha me abraçou chorando, eu também estava chorando, pedi a benção pra ela, alisei a barriga dela.
-- Tá tão gata essa mulher gente.– minha cunhada me abraçou também.-- Pro terror dela, ela voltou.– bateu palma.-- Frozen vai surtar, adorooooo.... Aí kaiury..– minha madrinha deu uma cotovelada nela.
-- Para de falar besteira Joelma.– não entendi nada.-- Agora vamos que quem está surtando e o Dennis me ligando toda hora.– a Joelma foi levando minha bagagem, minha madrinha foi andando na frente. E eu com a princesa no meu colo.
-- Dinda troci plesente pra eu?- a Luara perguntou fazendo beicinho.
-- Meu Deus Luara, que coisa feia.– A Joelma falou repreendo ela.
-- Deixa ela Jô, a dinda trouxe um monte de presente pra você e pro gael também.– ela ficou toda contente chegamos aonde estava o carro, entramos no mesmo.
Fomos o caminho inteiro conversando e rindo. Assim que chegamos no morro, a nossa entrada foi liberada, na subida do morro, bateu aquela nostalgia. Várias lembranças boas e outras ruins.
Chegamos na nova casa dos meus padrinhos, eles tiveram que mudar depois que meu padrinho fugiu da cadeia. Casa era linda, ficava mais afastada, era quase no pico do morro.
Elas entraram e eu fiquei pra trás com a Luara. Quando eu entrei todos gritaram " Surpresa".
Eu sorri vendo as pessoas que estavam ali. Meu padrinho veio me abraçar levantou do chão
-- Que saudades minha princesa.– ele me abraçava e me girava.
-- Eu também estava, benção padrinho.– ele me deu um beijo na testa e me abençoou.
-- Tu nunca mais vai embora, teu lugar é aqui com a sua família.– eu apenas concordava.
-- Pô tio, deixa eu falar com ela também.– meu irmão veio até nós.-- Caralho, vou matar um nesse morro. Olha isso, tá muito gata a minha irmã, pprt.– eu dei um tapa nele.
-- Bobo, vem cá dá um abraço também.– ele me abraçou tão apertado, eu estava de olhos fechados, mas senti alguém me olhando.
Quando abri os olhos, foi que eu vi que ele estava ali também. Ele estava de cara fechada como sempre, só que dessa vez era pior. Ele ficou me encarando e eu sustentando o olhar. Mas por fim resolvi não ficar olhando muito, virei o rosto jogando meu cabelo, nem vou me importar com ele.
Dei atenção pra outras pessoas que estavam lá, tinha gente que eu não conhecia, mas acabei conversando com alguns.
Estava conversando com Mirela, ela é filha de um dos amigos do meu padrinho que estavam lá, olhei pro meu irmão que estava conversando com Farula e com um outro cara lá, ele me chamou com a mão.
Hesitei um pouco em ir até lá, mas resolvi ir.
-- Já volto Mirela.– fui até eles, o Farula me escaneou dos pés a cabeça discretamente com ele sempre fazia.-- Oi Davi.– falei com ele.
-- Deixa eu te apresentar o mano aqui pô.– ele apontou pra um menino branquinho cheio de tatuagem, ele era bonito.-- Esse é PD, veio lá do Tuiuti. Tá aqui com a gente agora.– ele apresentou o menino.
-- Ao seu dispor princesa.– o tal do PD pegou a minha mão e beijou.-- Coé Da2 como tu tem uma irmã linda dessa, se tu é feio pra caralho.– ele falou zuando meu irmão.
-- Vai tomar no teu cu PD, tira o olho da minha irmã.– meu irmão falou me puxando.
-- Iiiiih, vou ser teu cunhado ainda. Anota aí.– o PD falou fazendo com o Farula fechasse mais a cara.
-- Oi? Eu ainda estou aqui sabia.– falei fazendo eles olhares pra mim.-- PD foi prazer te conhecer....– ele me interrompeu.
-- Prazer é só na cama gatinha.– ele respondeu rindo.
-- Kolfoi PD, tá na seca nessa.– o Farula falou rindo, mas eu sabia que ele estava puto.-- Tá sufocando a mina legal tu.– ele falou sério dessa vez.
-- Não posso perder a chance né Farula, uma princesa dessas não vai ficar disponível por muito tempo né filhão.– o Farula fechou mais a cara.
Meu irmão estava rindo, eu ia responder o tal de PD, mas começou uma gritaria do lado de fora.
Era a voz da Joelma, meu irmão foi correndo pra vê o que estava acontecendo, todos saíram para ver o que era. Quando eu ia sair também o Farula segurou meu braço.
-- Quero levar um papo contigo.– eu neguei com a cabeça.
-- Da última vez que a gente se viu você me disse queria mais olhar na minha cara não foi?– ele ia responder mais o PD chegou na hora ele soltou meu braço.
-- Farula, tua mulher tá arrumando confusão lá fora.– PD disse.-- Tu sabe que a Dona Kaiury não quer ela aqui né.– ele falou e o Farula assentiu saindo.
Ouvir que ele tinha uma mulher, me afetou mais do que eu imaginava.
-- Tudo bem princesa?– só balancei a cabeça e dei um sorriso amarelo
Fomos pro lado de fora, a confusão estava ainda pior. Meu irmão segurava a Joelma que batia boca com alguém, mas não dava pra ver quem era pois ela estava de costas pra mim.
-- ELE É MEU MARIDO.– a mulher bateu no peito.-- E SE ELE TA AQUI, EU VOU FICAR NESSA PORRA TAMBÉM.– ela falou.
-- Vamos embora caralho.– o Farula falou puto.
-- Embora porque, não é uma festa. Vou ficar pra comemorar também ué.– comecei reconhecer aquela voz, não pode ser ela.
-- Você vai embora sim, eu não te convidei.– minha madrinha falou.-- Farula leva ela, pra você a minha casa vai sempre aberta , mas essa sua mulher não é bem vinda na minha casa.– ela e ele só assentiu.
-- Correto, DasTrevas foi mal ai a confusão.– ele apertou a mão do padrinho.
-- Jae mano, se pá volta ai.– ele apontou com a cabeça pra mulher ainda de costas.-- Mas sem ela.– meu padrinho falou, na hora a mulher se virou e vi quem era.
Ela deu um sorriso cheio de deboche, não acredito que ela é a mulher dele...