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Mathews coloca o arco atravessado deixando a linha do mesmo virada para seu peitoral enquanto a parte de madeira ficou na parte da costa, logo a seguir ele puxa a adaga que havia em uma bainha equipada na em sua coxa direita. Nesse momento o rapaz corre até na perna esquerda da criatura e a golpea várias vezes até começa a lhe ferir, aquele enorme bicho emitiu um som com se estivesse gritando de dor. A criatura também revidou atacando-lhe, mas o rapaz desviou indo para a perna direita e fazendo o mesmo que realizou na esquerda.
Do nada o garoto sai correndo enquanto fazia barulho atraindo a criatura, o monstro o seguiu, porém, ao passar debaixo de uma árvore Mathews pulou em cima do mesmo indo direto para seu pescoço e cravando a adaga no mesmo. O enorme bicho se sacudiu tentando se livrar do rapaz, mas ele acabou puxa outra adaga que tinha em uma bainha na sua perna esquerda, cravando-a também no pescoço daquele bicho. Um líquido verde-escuro esguichou do pescoço do monstro respingando em seu rosto e roupa, mesmo assim a criatura tentava-lhe derrubar. Então Mathews puxou ambas as adagas do pescoço e no mesmo instante ele cravou as duas adagas diretamente no top da cabeça do bicho que o fez cair rapidamente no chão.
Mathews remove as adagas cravada na cabeça da criatura, nesse mesmo momento o rapaz escuta um barulho que o fez olhar de canto de olho vendo o Kaiju de mais cedo a poucos metros à sua frente. O rapaz se vira de frente para ele e o encara por alguns minutos, de repente um objeto pontiagudo feito de cartilagem óssea saiu do braço direito do ser quase humanoide. Mathews então guarda a adaga em sua mão esquerda, a seguir tira o arco atravessado transversalmente, logo em sequência tirou a aljava da costa. Após terminar, Mathews corre na direção do Kaiju e o mesmo corre na direção do rapaz.
Assim que ambos se encontraram. O Kaiju realizou um movimento transversal de cima para baixo para que o objeto de pontiagudo de cartilagem óssea em seu braço cortasse Mathews, mas o mesmo desviou-se jogando o corpo para o lado a seguir dando um cruzado de esquerda no Kaiju fazendo ele dar dois passos para trás. Surpreso com o que acabou de fazer, ele olhou para suas mãos, talvez pensando como um simples cruzado funcionou contra aquela Kaiju que tinha uma resistência muito maior que a criatura de antes. Porém, o que Mathews não havia percebido foi que a íris seus olhos haviam mudado de preto para um branco claro meio cristalizado.
- Que sensação é essa?
Mathews perplexo com o ocorrido olha para suas mãos e logo a seguir para o Kaiju que veio novamente para cima realizando outro movimento, dessa vez ele joga o braço da direita para a esquerda só que o rapaz se desvia novamente agachando-se e fazendo um corte na costela daquele ser quase humanoide. O Kaiju virou-se para Mathews e o mesmo deu um soco, em seguida um chute, mas a criatura segurou sua perna arremessando-o para longe, o rapaz se levanta e corre para cima do Kaiju.
Enquanto isso, no orfanato uma aeronave metálica da cor escura igual ao céu noturno sem estrelas com os vidros da parte da cabine transparente, à frente da mesma, era meia achatada, fazendo com que se parecesse com um golfinho. Além de um grande par de asas ela tinha outro par pequeno bem acima da outra, abaixo da aeronave tinha um círculo que permite que ela pegue impulso ajudando na hora de levantar, fora os dois propulsores que havia na parte da calda que ajudava a dar velocidade.
Um homem de terno preto e cabelos negros igual à noite, junto de um lindo par de olhos vermelhos carmesim, saiu de dentro da nave acompanhado por três soldados. Cada um deles usavam uniformes pretos em seu peito, haviam uma espécie de armadura metálica preta, os soldados também usavam luvas pretas, um capacete da mesma cor da vestimenta. Porém, o vidro que tinha na parte da frente do mesmo que permitia que ambos pudessem ver tinha uma coloração alaranjada, além disso, os soldados seguravam enormes armas da mesma cor que a vestimenta.
Chegando na frente da porta o homem de olhos carmesim velou a mão até a porta para bate, mais ela é aberta por uma jovem de longos cabelos loiros e um lindo par de olhos azuis-celeste, a mesma parecia ter uns 16 a 17 anos. Ela permaneceu em silêncio apenas olhando para os soldados que estavam armados até que ela é tirada de seus pensamentos quando o homem de terno preto começou a falar.
- Olá, me chamo Thomas, sou um agente da capital e...
Antes que Thomas pudesse terminar de falar, uma voz feminina vinda de dentro da casa, logo depois a dona da voz aparece na porta, uma mulher de cabelo vermelho, olhos roxos claro e uma cicatriz em seu rosto, Thomas rapidamente reconheceu a mulher.
- Hellany, o que aconteceu?
- Karla!?
Thomas meio surpreso que não via sua amiga a tempo não podia acredita que ela era, a mesma olhou diretamente para o homem de olhos vermelhos pensando com ele a conhecia.
- Hum!? Te conheço por acaso
Também surpresa Karla se pergunta quem poderia se ele, mas após olhar bem para seu rosto e seus olhos vermelhos carmesim ela o reconhece.
- Thomas? É você?
Ela olhou ao seu redor observando os três soldados armados e bem equipados, logo a seguir ele olha com uma expressão séria para a garota ao seu lado.
- Hellany, leve as crianças para seu quarto
- Tá bom, tia
A garota faz conforme lhe foi ordenado e sai deixando apenas Karla recepcionando Thomas.
- Isso tudo é apenas para fazer uma visita. Você ainda tem medo de mim, Thomas?
Quando Karla disse isso os três soldados atrás olharam um para o outro meio confusos sobre o que ela havia dito.
- Desculpa, não sabia que você era a dona desse orfanato e não, não tenho de você
- Certo, o que você faz para essas bandas?
- Bem, isso é uma longa história. Posso entrar?
- Tudo bem entra, mas só você
Antes de adentrar na casa de Karla, Thomas ordenou os soldados para que eles ficassem de vigia e que fosse avisado se algo acontecer. Thomas adentrou no orfanato e Karla o levou até a sala, em seguida ela saiu indo à cozinha pegar algo para servir a ele, enquanto esperava.
Thomas correu seus olhos por todo o lugar até parar em uma foto, ele se aproximou da foto e viu Hellany no lado esquerdo, Mathews no lado direito e Karla no meio dos dois sorrindo. Karla volta à sala com uma bandeja de alumínio junto de duas xícaras de café e alguns biscoitos, ela coloca em cima da mesinha de centro que havia na sala e se sentou no sofá em seguida.
- Quem é o garoto? Seu filho?
Thomas estava meio curioso a respeito do garoto
- Não, mais trato ele como se fosse meu filho, Mathews e Hellany foram as primeiras crianças que cuidei desde que fui dispensada do exército
- Onde ele está no momento?
- Brayan é o único homem aqui, então é ele quem bota comida em casa
- A capital não está ajudando como faz nos outros orfanatos? - Pergunta Thomas
- Não! Eles nem sabem sobre a existência desse orfanato, agora mudando de assunto o que você faz aqui. Achei que a capital tinha te dispensado?
Thomas se aproximou do sofá, em seguida sentou-se.
- Sim, fui dispensado, mas fui chamado novamente e não só eu, Kozak, Klaus, Vince. Praticamente a unidade quase toda que havia sido dispensada voltou
- Sabe qual o motivo?
- Olha pelo que o fui informado ele vão fazer um curso preparatório para soldados, parece que tão criando uma unidade de operações especiais
- Então te colocaram para achar pessoas que queiram participar
- E não é só isso, a capital vai fornecer recursos aos orfanato ou as famílias dos participantes