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O mascarado virou-se e saiu andando Karla deu um passo à frente, mas foi impedida após Thomas segurar seu braço ela olhou para o mesmo com uma expressão neutra em seguida puxou bruscamente seu braço fazendo-o soltar. A mulher de cabelos vermelhos segue o homem, Thomas ainda estava desconfiado em relação ao mascarado, entretanto mesmo com isso ele deslocou-se para acompanhar ela.
Depois de um longo período ambos comparecem na área onde Mathews e o Kaiju iniciaram o combate, Thomas ficou abismado ao ver o corpo do ser quase humanoide caído no chão sem sinais de vida. Karla notou alguns furos e cortes no corpo Kaiju, a seguir ela analisa todo o terreno reparando alguns sinais de cortes e arranhões tanto no chão quanto nas árvores.
- O que você acha, Karla?
Thomas analisa o corpo do Kaiju com o olhar.
- Ele está falando a verdade
A mulher de olhos roxos confirma agachando-se perto do Kaiju.
-Tá vendo esse furo aqui nesse braço - Aponta para o braço direito.
- Sim. Isso quer dizer que ele se distraiu e acabou sendo pego pelo pescoço
- Exatamente. Depois que o Kaiju soltou-lhe, Mathews aproveitou perfurando-o em sua clavícula com a adaga na mão esquerda e com a direita perfurou seu abdômen - Aponta para sua barriga
- Mais ele não morreu apenas com isso
- Não, o que o matou foi porque sua garganta dilacerada com múltiplos golpes
- Carla, qual é o gene desse garoto?
Thomas ficou curioso e impressionado ao mesmo tempo Karla permanece em silêncio quando Thomas tentou perguntar novamente ele é interrompido pelo homem mascarado que do nada sacou a katana de sua costa.
- Muito bem... Sei que estão aí, estão façam o favor de aparecerem
De repente três indivíduos usando trajes robóticos com uma coloração branca enquanto um deles estava trajado de preto, ambos aparecem saindo de suas camuflagem indo ter com o homem mascarado.
- Kay, o que você está fazendo aqui? -
O mascarado percebeu que um dos indivíduos era seu amigo.
- Pensei que estava em missão no R.U.L?
- Estava, mas fui contatado urgentemente pela comando geral depois que a central de operações perdeu a localização de vocês
- Espera... Você não disse que tinham uma regra que proibia de revelar suas identidades?
- Temos, mas isso não se aplicar a nós
- A unidade do Kay trabalha diretamente para o fundador da organização Escorpiões Gêmeos
- Isso é um Kaiju?
- Sim. A capital já está a caminho para leva o corpo para análise
Um dispositivo no braço do traje do Kay começou a apitar disparadamente no mesmo instante ele tocou e um pequeno holograma de um soldado surge no braço do mesmo.
"Comandante Kay, uma nave está a caminho para buscar o seu grupo e o grupo do Tenente C..."
- Entendido
Kay confirma e desliga o dispositivo antes que o soldado revelasse o nome do seu amigo mascarado.
- Vamos pessoal, temos um longo caminho pela frente
Kay e seu grupo saiu na frente o mascarado o acompanhou, Karla o agradeceu ele sem olhar para trás apenas levantou a mão acenando como forma de retribuição Thomas olhou para ela sem entender o motivo de tê-la agradecido.
Thomas comunicou-se com a capital e uma nave foi imediatamente enviada para levar o corpo do Kaiju para análise na tentativa de identificar de qual categoria ele fazia parte. Após recolher o mesmo Thomas ordenou-lhes para levarem ao laboratório onde o curso preparatório de soldados iria acontecer, assim que a aeronave partiu, Thomas e Karla retornaram ao orfanato para checar o estado que Mathews estava.
Thomas até agora não entendeu o motivo de Carla ter agradecido o mascarado, além disso ele também estava curioso devido a pergunta que fez em relação ao gene de Mathews, mas ele não iria falar porque sabia que ela deveria ter um bom motivo para não querer falar. Chegando na porta do orfanato ambos escutam um grito de voz feminina vindo de dentro da residência Karla e Thomas entram no quarto em que Mathews estava, Karla viu uma expressão neutra em seu rosto enquanto segurava no pescoço de Alana apertando lentamente, Thomas agiu rapidamente sacando e apontando a arma para o rapaz.
- NÃO! Não atirar
Karla entrou na frente na frente da arma impedindo que Thomas atirasse.
- Ele vai matar a menina se continuar
- Olha para os olhos dele
Thomas fez o que Karla disse e viu que a íris de seus olhos estava branca e cristalizada. Ele abaixou a arma e Karla se aproximou dele pegando em sua mão direita já que a esquerda estava no pescoço da Hellany.
- Mathews, calma você está bem agora
Após Karla o acalmar, a íris de seus olhos voltou à cor normal e ele soltou o pescoço de Hellany, que saiu correndo do quarto enquanto tossia. Depois de alguns minutos Mathews recuperou sua consciência o mesmo sentou-se na cama enquanto levou a mão na cabeça, o que mostrou que ele ainda não estava totalmente bem.
- Onde estou?
Nesse momento Hellany que havia entrado no quarto viu Mathews acordado, ela correu até ele e o abraça, logo em seguida a garota correu, abriu a porta do quarto novamente e saiu. Minutos depois Karla aparece na porta do quarto com os olhos cheios de lágrimas, a mesma corre até ele e o abraçou.
- IDIOTA! IDIOTA! IDIOTA! - Gritou Karla enquanto o abraça
Mathews, confuso, olhou para Hellany que também estava chorando, ele também percebeu o machucado em seu pescoço, mas não comentou nada, depois de um tempinho, Karla já havia se acalmado e Hellany parado de chorar, a anfitriã do orfanato havia explicado a ele tudo que aconteceu.
Também mencionou o homem mascarado que havia salvado Mathews até ficou pensando quem poderia ser ele e porque ele o ajudaria duas vezes seguidas. Bom, de qualquer forma, se algum dia ambos se encontrarem, Mathews lhe agradecerá pelo que ele fez.
- Certo agora que você está um pouco melhor, tem uma pessoa que quer falar com você. Hellany, querida, por favor chame o Thomas para mim
A jovem deixa o quarto minutos depois ela é aberta por Hellany que entrou acompanhada do Thomas percebendo que ele era da capital, o rapaz olhou para ela e a mesma desviou.
- Prazer me chamo Thomas, sou um ex-militar da capital
- Prazer me chamo Mathews... É... Desculpe perguntar, mas você era de alguma unidade especial
- Mathews!
- Hahaha, sim e não era só eu. Karla também era
Karla e Hellany saíram do quarto deixando os dois a sós, Thomas se aproximou da cama onde ele estava, puxou a cadeira e sentou-se.
- Tia Karla disse que você queria falar comigo?
- Sim, ela me disse que você sempre sonhou em ser um soldado
- Isso mesmo, elas e as crianças aqui são pessoas muito importantes para mim. Quero os proteger não só ele mas também outras pessoas
- Você tem sorte. A capital criou um grupo de preparação de soldados, os que passarem no curso terá a oportunidade de fazer parte do exército
Mathews se animou, mas no mesmo instante ficou triste.
- Não posso abandonar a Tia Karla e os outros
- Não se preocupe, para os que participarem do curso, tanto os orfanatos quanto as famílias receberam recursos e proteção.
Thomas levantou e caminhou até a porta e abriu-a, mas antes de sair ele parou porque Mathews o chamou.
- Só isso, que tipo de unidade vai ser essa?
- Não quero te influenciar falando coisas maneiras, até porque o assunto dessa unidade é restrito a nós, só recebemos a missão de achar pessoas que queiram participar