Me redendo ao CEO
img img Me redendo ao CEO img Capítulo 3 Bruno
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Capítulo 3 Bruno

Capítulo Três

- Licença, senhor Montenegro, posso entrar? - pergunta Camila, responsável pelo RH da empresa.

- Sim, pode sim. - Abre a porta e se aproxima da minha mesa. Estou exausto depois de uma negociação que acabei de fazer para um cliente. - Pode falar, Camila.

- Trouxe o currículo para o Senhor dar uma olhada. É para vaga de secretária executiva - ela informa, me entregando o currículo.

- Humm... Tomara que não seja igual à última que tive que mandar embora, ficava mais no celular do que fazia o seu trabalho. Aquela incompetente esqueceu de me avisar do julgamento de um cliente? A sorte que lembrei e cheguei em cima da hora, se não fosse isso estaria ferrado! - acrescento, irritado, enquanto analiso o currículo.

- Sim, entendo - responde, sem olhar pra mim.

- Interessante. Fez graduação e pós-graduação meses depois... Gostei disso, mas aqui não está falando da sua experiência? - pergunto para ela, ainda com o papel na minha mão.

- Fiz uma entrevista, conversamos e ela nunca trabalhou, aqui vai ser seu primeiro trabalho nessa área. - levanto a sobrancelha.

- Espera aí. Essa garota não tem experiência? - dou um pulo na cadeira, aponto para merda do papel. - Porra, Camila! O que deu na sua cabeça? Eu não tenho paciência para explicar como ela deve fazer seu trabalho! - jogo o currículo na mesa. Estou puto da vida, vou até o frigobar e pego a minha garrafa d'água, bato com força a porta do frigobar.

- Calma, Senhor Montenegro. O currículo dela é bom, excelente pra falar a verdade, melhor que das outras. O senhor viu o currículo e também gostou? - balanço a cabeça para um lado e para o outro, enquanto sorvo a água.

Volto para a minha mesa e coloco a garrafa d'água sobre a mesa. Nesse exato momento a Elena entra na sala.

- Que gritaria é essa Bruno? - questiona.

- Pergunta para Camila, ela quer contratar uma secretária executiva sem experiência? - digo, sentando na minha mesa.

- Ela tem um ótimo currículo, Elena, dá uma olhada? - pega o currículo da mesa e mostra para Elena.

- Uau. Tenho que dizer que é bom currículo, tirando a parte da experiência. - Se vira e fita para Camila. - Você acha que vale a pena ela trabalhar aqui? Ela vai ter que aguentar essa mala de chefe. - Aponta para mim, zoando.

- Ei? Olha como fala, mocinha! - advirto. Camila leva a mão no rosto para disfarçar o riso. - Elena Montenegro, não é porque é minha irmã pode falar assim. - ela balança os ombros me ignorando.

- E aí, Camila? - pergunta Elena.

- Acho que devíamos dar uma chance, o currículo é muito bom. Eu posso assumir a responsabilidade de explicar como funcionam as coisas aqui na empresa - Camila comenta.

- Estou com a Camila, podemos fazer uma experiência? E outra a Camila não é de se enganar, então confio nela. - olha para ela e sorri. E volta olhar para minha direção.

- O que diz? - olho para minha irmã e depois para Camila, dou uma bela bufada.

- Ok, ok. Fui vencido por vocês duas. Camila avisa a essa garota para começar na segunda-feira. - As duas comemoram, ela olha o relógio e aperta o passo para ligar para a tal garota.

- Camila? - levanto da mesa e a chamo.

- Sim, Senhor Montenegro? - está com a mão na maçaneta da porta.

- Avisa para não se atrasar, odeio atrasos - digo, firmemente. Ela assente e a libero para sair. Minha irmã se aproxima da mesa encostando.

- Eu sei que você tem um coração aí dentro - diz, tocando com a ponta do dedo no meu peito.

- Mas é claro, senão não estaria vivo. - Ela sorri. - Mas fala por que veio aqui na minha sala?

- Nossa, já estava esquecendo, com essa confusão toda. - Dá uma pausa. - A Sheila está te chamando?

- Por que ela não me ligou?

- Ela ligou, mas acho que você não atendeu? - tiro o celular do bolso da calça. Vejo várias chamadas não atendidas. Merda! - Ela está na sala dela? - pergunto para minha irmãzinha.

- Acho que sim, maninho. - guardo o celular no bolso e vou para lá, nem me despeço da Elena. Assim que chego à sala ela está acompanhada com um homem alto e moreno, vestido com um terno preto.

- Pode entrar, Bruno. Esse é Wirley Lacerda, o cliente que você fez um acordo ontem, se lembra? - aproximo-me deles, me viro ficando de frente para ele e o cumprimento apertando a sua mão.

- Sim, claro. O que quer? Acho que ficou tudo resolvido ontem. - coloco a mão no bolso da calça e o fito.

- Mudei de ideia sobre o acordo. Quero tudo! - o homem informa.

- Deixe-me ver se entendi, você mudou de ideia? - olho para ele e depois para Sheila, que fica em silêncio. Caminho até a poltrona e me sento. - O senhor não pode mudar de ideia depois que o acordo foi assinado. Por que essa mudança?

- Eu que levantei aquela empresa para chegar onde chegou, trabalhei muito duro e meu irmão vai ficar com a metade? Não! Mudei de ideia e quero que ele fique sem nada - declara, ferozmente. Ergo meu braço até a minha sobrancelha e começo a coçar. Inacreditável! Inacreditável! Então me levanto da poltrona.

- Como disse não tem como "mudar de ideia", além do acordo está assinado... - Dou uma olhada para meu relógio, logo abaixo o braço. - Há uma hora caiu o meu pagamento e não tem como desfazer isso. - Sorrio.

- Caiu nada. Para de me enrolar! - protesta, vindo pra cima de mim.

- Então, o que é isso? - Pego o meu celular e mostro a transferência.

Fica surpreso, dá um passo para trás e olha em direção a Sheila que balança a cabeça concordando com o que eu disse. Ele sai da sala puto da vida. Ela se aproxima.

- Já caiu o dinheiro? - Olho para ela e solto um sorriso largo.

- Claro que não. Só vai cair na segunda-feira. - Me fita, não acreditando.

- Mas e a transferência que você mostrou para ele? - pergunta, indicando para o meu aparelho que está no meu bolso.

- Ahh, isso aqui. Foi de um acordo entre funcionário e o chefe que o demitiu por roubo - digo com suavidade.

- Você não tem jeito. - leva sua mão no meu ombro. Logo coloca sua mão no meu queixo, virando-me para ela. - O que seria de mim sem você.

- Acho que estaria completamente perdida. - digo, olhando nos seus olhos. - Vamos para casa, mãe? Ou tem mais alguma coisa para eu resolver? - Ela balança a cabeça que não, vai até a sua mesa pegando sua bolsa e saímos da sala, no caminho passamos na sala da minha irmã e saímos do prédio. E juntos seguimos para casa, com as mulheres da minha vida.

            
            

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