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Cada segundo que se passava Pedro ficava angustiado, estava tudo bem a minutos atrás e agora ele está em pé ao lado de alguns soldados com as mãos com o sangue de sua noiva lutando para defender seus convidados, e mesmo que ele mesmo tenha sido atingido no braço, o ódio é a adrenalina em seu corpo fizeram que ele se esquecesse da dor, só queria que tudo aquilo terminasse, queria ver como Laurel estava.
-LEVEM ELA PRA DENTRO, JA CHAMAMOS A AMBULÂNCIA
Falou um soldado para Francisco e voltou para a linha de frente, depois que Francisco deixou sua filha e sua esposa em um lugar seguro, ele sacou sua arma e correu para o meio do tiroteio
-EU VOU MATAR O DESGRAÇADO QUE FEZ ISSO COM MINHA FILHA Francisco gritou e voltou para fora para lutar com os outros
Karen estava em choque, sua única filha ali deitada em seus braços sangrando, o medo se perde-la tomou conta, ela abraçou a filha e chorou
Minutos depois o som dos tiros cessarão, Pedro entrou correndo, tomou a noiva em seus braços e saiu correndo, a Ambulância chegou e levou eles para o hospital da máfia
-ELA PERDEU MUITO SANGUE, VAMOS TER QUE OPERAR ELA PARA TIRAR ESSA BALA!!!
falou o médico para a enfermeira
Cada minuto na quela sala fria, a culpa corroia Pedro, ele só queria saber como sua noiva estava pra ele poder ir torturar e matar os dois homens que ficaram vivos depois do tiroteio, ele ordenou que seus homens o deixassem vivo, ele queria fazer aquele serviço
-Dr. COMO ESTÁ MINHA ESPOSA?
dr. Álvaro ia corrigi-lo mas decidiu deixar esse assunto tão insignificante pra la
-A CIRURGIA FOI UM SUCESSO, ELA VAI FICAR NA UTI EM OBSERVAÇÃO ATÉ ACORDAR, COM LICENÇA o médico falou e deixou Pedro com seus futuros sogros
Três horas se passaram quando uma enfermeira veio e falou
- VENHAM COMIGO, VOU LEVA-LOS ATÉ A SRA.NAVARRO
Em silêncio caminharam até o quarto em que Laurel estava
-MEU AMOR COMO VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO Karen falou com uma voz chorosa
-EU ESTOU BEM MÃE Laurel falou tentando forçar um sorriso para disfarçar a dor
- QUE BOM QUE ESTÁ BEM Pedro disse com um sorriso no rosto
-SE ME DÃO LICENÇA TENHO UNS ASSUNTOS PARA RESOLVER Pedro saiu do quarto mais aliviado e foi para o barracão fazer O interrogatório
Quando Pedro chegou em casa foi direto para o banho, seu corpo ainda ensanguentado e seu braço latejava com o tiro que avia tomado.
Pedro tirou a roupa, e quando entrou em baixo do chuveiro e a água quente bateu Em seu corpo soltou um gemido de dor, seu corpo inteiro doía sua mente estava a um turbilhão
Dias se passaram e todos os dias de manhã quando Laurel acordava, via um arranjo novo de flores ao seu lado, e mesmo sem perceber se pegava sorrindo pensando em pedro, ela se perguntava como aquele homem doce poderia ser o mostro que todos temiam.
Pedro deixou as flores no quarto e foi pegar um café, tendo visto que Laurel ainda dormia, quando chegou de novo no quarto a viu olhando distraída para as flores
-"ela é linda" Pedro pensou e sorriu.
Quando laurel se deu conta que tinha alguém a observando, ela virou para olhar, Pedro estava parado perto da porta, estava com uma camisa básica, cabelos molhados e levemente bagunçado, um moletom cinza que marcava muito seu corpo
-ENTÃO MINHA NOIVINHA É UMA SAFADINHA Pedro falou em um tom descontraído ao vê-la secando seu pau
-EU?? QUER DIZER ela gagejava enquanto seu rosto esquentava e ficava vermelho
Pedro se aproximou dela e sussurrou em seu ouvido
-VOCÊ FICA AINDA MAIS LINDA QUANDO ESTÁ ENVERGONHADA
Ela não sabia se era o cheiro dele, ou a forma com que ele sussurrou em sei ouvido, mas se sentiu quente.
Ele percebeu o efeito que causou nela e deu um leve beijo em seus lábios rosados
-VOCÊ TERÁ ALTA HOJE A TARDE, DEPOIS PODERÁ CUIDAR DOS PREPARATIVOS DO NOSSO CASAMENTO
Mesmo que a ideia de se casar com ele no começo a assustou, hoje ela o desejava e adorava a ideia ser dele
-Sra.NAVARRO, VOCÊ JÁ ESTÁ LIBERADA falou o simpático médico ao entrar no quarto
Por mais que ela tivesse amando ser paparicada por seu noivo, não via a hora de sair da quele hospital
Depois se trocar voltou ao quarto onde Pedro a esperava, eles aviam se aproximado muito nos últimos dias, Laurel pode perceber que ele no fundo era uma boa pessoa e muito bem humorado, ao contrário do homem que ela avia conhecido semanas atrás
-VOCÊ ESTÁ LINDA disse Pedro ao vê-la sair do banheiro com um vestido florido de tecido leve
-OBRIGADA Laurel respondeu ficando vermelha
Quando ela estava passando por Pedro ele puxou seu corpo contra o dele e o coração de laurel disparou ao sentir a ereção de seu noivo, o tempo parecia ter congelado ali, era como se não existisse mais nada além deles, o único som que eles podiam ouvir era suas respiração afobada, os lábios deles se envolveram em um beijo leve, que logo foi se tornando mais intenso, enquanto a beijava sua mão deslisava devagar por sua coxa subindo cada vez mais, ao chegar em sua calcinha notou que já estava toda molhada Pedro sorriu e sussurrou no ouvido da noiva
-SUA SAFADINHA, JÁ ESTÁ TODA MOLHADA
ao ouvir aquelas palavras Laurel voltou a si
-OQUE DIABOS EU ESTOU FAZENDO ela pensou empurrando Pedro pra longe, e saiu quase que correndo do quarto sem nem olhar para trás, ela sabia que era totalmente proibido ter relações antes do casamento
Pedro estava se sentindo culpado, será que tinha passado dos limites e forçado uma situação que ela não queria, ele passou a mão pela bolsa de Laurel que ainda estava em cima da cama e foi para o estacionamento, ao chegar perto de seu carro viu Laurel parada perto dele e um soldado dele um pouco mais atrás, se sentiu aliado que ela estava bem, estava preocupado que ela tivesse sido irresponsável ao ponto de ir embora sozinha, depois do noivado ela era claramente um alvo por ser a noiva do Dom
-ENTRE falou Pedro abrindo a porta para ela
Laurel entrou no carro e Pedro fechou a porta do carona e abriu a de trás ponhou a bolsa e foi para o lado do motorista, ao entrar olhou para ela, mas não teve coragem de falar nada
O caminho até a casa de Laurel foi silencioso, chegando em frente a mansão ele parou o carro e ela logo foi abrindo a porta pra sair, Pedro colocou gentilmente a mão em seu ombro e disse:
-ESPERE POR FAVOR, EU QUERIA TE PEDIR DESCULPAS POR DESRESPEITA-LA DA QUELE JEITO, NÃO FOI MINHA INTENÇÃO, ME DEIXEI LEVAR PELO CALOR DO MOMENTO
Laurel não respondeu nada, só saiu do carro, pegou sua bolsa e correu para dentro