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- Vamos nadar um pouco.
Não tive tempo de responder, ele me ergue indo em direção a água.
- Não, Maximus não faz isso - indo contra os meus protestos ele me joga e sinto o meu corpo se chocar contra a água fria. - Seu idiota! - Eu grito ao emergir.
Ele pula na água e vem até mim.
- Deixa disso minha diabinha, vamos aproveita - ele diz sussurrando em meu ouvido com sua voz rouca.
Ele passa os braços envolta da minha cintura me puxando pra si. Que saber, dane-se! Eu o beijo com vontade e sou retribuída na mesma intensidade, seguro sua cabeça aprofundando o beijo e acariciando seus cabelos macios e sedosos, enquanto ele desce a mão lentamente até a minha bunda dando um leve aperto me fazendo arfar durante o beijo, nos separamos para recuperar um pouco do ar e voltamos a nos beijar com nossas línguas travando uma guerra entre si terminamos o beijo com um selinho bem demorado. Ele me aperta ainda mais contra si e começa a beijar e chupar meu pescoço tirando alguns gemidos baixos da minha parte.
- Você é irreversível.
Ele volta a beijar o meu pescoço. Sinto ele deslizar a mão vagarosamente até a minha intimidade me fazendo gemer.
- Não... não posso - ele para e suspira.
- Assim você me ferra - diz meio decepcionado desvio o olhar.
- Me desculpa ainda não tô pronta.
- Tudo bem, posso esperar mais só até a lua cheia depois você sabe o que acontece - ele sorri malicioso e eu inconscientemente afirmo com a cabeça. - Vamos já tá tarde - saímos do lago e ele estala os dedos e volta e está novamente vestido com sua roupa que estão secas.
- Sim, mas e a minha roupa? Não posso ficar assim - digo corada.
- Por mais que eu queira te ver mais tempo assim, vc não pode voltar nua, não quero que te vejam nua afinal você é minha - em um estalar de dedos estou vestida.
- Desde quando sou sua que não estou sabendo - digo com uma sobrancelha levantada.
- Desde que eu soube que você é minha companheira - ele diz convencido.
- Lobinho possessivo.
- Vamos voltar.
Afirmo com a cabeça e corremos até lá e entramos pela sacada do meu quarto que fica no segundo andar.
- Boa noite - digo entro no banheiro e fecho a porta, ouço ele resmungar e depois diz boa noite e sai do quarto fechando a porta.
Assim que acabo de tomar banho visto um baby doll de renda azul e deito na cama apagando.
Acordo com os raios sol na minha cara e um braço na minha cintura... "Perai!! Esse filho de uma mãe não fez isso!!" Olho pro lado vejo o Max dormindo feito um anjinho, mas é uma pena que ter que acorda-lo assim, só que não.
- Acorda! - grito bem próxima ao ouvido dele que acorda tomando um baita susto e cai da cama, e eu apenas rio da cara que ele fez.
- Você ficou louca!? Quer me deixar surdo?!
- Foi mal, te assustei? - Pergunto sarcástica.
- Por que você fez isso?
- Porque eu preciso ir no banheiro.
- E precisava fazer isso?!
- Sim, não te dei permissão de invadir o meu quarto assim.
- Nossa você é muito má sabia? - ele fazendo bico.
- Sim, ouço isso o tempo todo, agora me dá licença que eu tenho que ir tomar banho - digo entrando no banheiro ligo a torneira deixando ela enchendo enquanto tiro a roupa e entro. Lavo o cabelo e continuo na banheira por um tempo e depois saio me enrolo na toalha e saio o do banheiro dando de cara com o Maximus deitado na minha cama olhando pro teto.
- O que você ainda tá fazendo aqui? - Quando ele me olha da um sorriso de lado.
- Estava pensando que poderíamos sair, o que me diz?
- Eu não sei...
- Por favor - Max me pede fazendo um biquinho que o deixa fofo e sexy ao mesmo tempo.
- Tudo bem, mas você vai ter que me dizer uma coisa.
- Sério? O que? - Ele vem até mim e para a alguns centímetros de distância.
- Depois, agora vou me vestir - ele sorri.
- Tudo bem te espero na sala - ele dá um beijo na minha testa e sai.
Entro no meu closet e procuro uma roupa até ver um vestido preto um pouco acima do joelho, rodado com manga longa rendada, junto com um lingerie preta me visto e coloco minha botinha preta, de salto, faço uma trança embutida, faço uma make simples e paço um batom nude, quando finalmente tô pronta desço e encontro o Max sentado no sofá.
- Vamos - digo parando a sua frente, ele se levanta me analisando.
Ele está usando uma camisa branca, calça jeans azul e com tênis branco, incrível como ele pode ser mais lindo que já é.
- Pensando bem que tal ficarmos aqui mesmo?
- Por que?
- Você já se olhou no espelho?
- Sim, tem alguma coisa errada?
- É hoje que uns morrem, não quero nenhum outro macho olhando pra você além de mim.
- Se você continuar assim nem você vai me ver - digo ameaçadora.
- Você não faria isso.
- Quer vê? - Ergo uma sobrancelha o desafiando.
- Não! Não, vamos - diz me puxando pra fora de casa em direção ao seu carro uma Ferrari preta.
- Aonde vamos?
- Vamos tomar café da manhã em um restaurante, você conhece algum bom?
- Conheço um ótimo.
- Onde fica? - Pergunta indo em direção a porta do motorista.
- Eu dirijo.
- De jeito nenhum.
"É o que vamos ver" me aproximo dele, coloco uma mão sobre o seu peito e faço a minha melhor cara cachorrinho pidão.
- Deixa vai - digo manhosa, ele engole um seco e suspira derrotado me entregando a chave. - Obrigado - dou um beijo no canto da sua boca, entro no carro e o vejo ir pro lado do carona entrando logo em seguida, colocando o cinto de segurança.
- Isso foi jogo sujo - diz quando eu coloco o cinto e dou a partida e eu apenas sorrio.
- São dez minutos daqui até lá, ainda bem que vc tá de cinto - sorrio diabólica e piso fundo no acelerador e vejo ele pelo canto do olho se segurar com força no banco.
- Você ficou louca! Diminuí a velocidade, vai acabar nos matando!
- Fica tranquilo você tá em boas mãos, sou até melhor que o Arthur nas corridas - digo convencida.
- Que corridas? - pergunta sério.
Merda falei de mais.
- Ah er... eu e ele as vezes apostamos corrida até a escola o perdedor paga o lanche - digo tentando disfarçar o nervosismo - e é claro que eu sempre acabo ganhando milk-shakes e principalmente chocolate e nutella e outras coisas que o obrigo a compra - digo tentando fazer soar o mais convincente possível.
- Coitado.
- Estamos chegando - logo avisto o restaurante e diminuo a velocidade e estaciono em uma vaga.
- Ufa finalmente, na volta eu dirijo.
Entramos escolhemos uma mesa, o garçom chega anota nossos pedidos e sai. Percebo que o Max se segurando pra não pular no pescoço de cada um que me olha.
- Eles estão querendo perder a cabeça só pode.
Pego na mão dele que está fechada sobre a mesa e ele relaxa um pouco mais relaxa.
- Ei, calma afinal estou aqui com você agora.
- Tudo bem, só não quero outro macho olhando pra você, você é minha - diz possessivo segurando as minhas mãos.
- Você é um lobinho bem possessivo, não é mesmo?
- Só quero proteger o que é meu.
- Não tô sabendo disso não - provoco.
- Ah é...
Ele é interrompido pela Cloe e o James que param ao lado da nossa mesa.
- Oi Cloe - digo após me levantar, enquanto a abraçava - já estava com saudades.
- Oi, só faltamos dois dias não é pra tanto.
- Mas mesmo assim deveria ter me dito que faltariam, vocês sabem que são os meus amores - ouço um baixo rosnado vindo do Max.
- E eu não ganho abraço?
- Claro meu amor - digo o abraçando - senti saudades.
"Amor? O que você tá aprontando?"
"Só resolvi provocar um pouco o Max"
- Também senti, minha diabinha - diz entrando no jogo.
"Depois quem se ferra sou eu" ele se afasta e me olha.
- E você está lindíssima.
Max rosna baixo e o ignoro.
- Obrigado - dou um sorriso doce pra ele.
"Não vou deixa ele fazer nada com você" asseguro.
"Angel, Angel, sempre aprontando."
"Nem é tanto assim."
Max se levanta e fica ao meu lado e abraça minha cintura possessivamente.
- Ah deixe me apresentar esses são James e Cloe Ross, Cloe, James e esse é o Maximus Azuma...
- Alfa da alcateia eclipse negro e companheiro da Angel - diz deixando bem claro a parte do companheiro e eu contenho o riso.
- Angel você não me disse que tinha encontrado o seu companheiro - ele diz fingindo ciúmes.
- Ah meu amorzinho eu o conheci ontem e você não foi a escola então acabei esquecendo de te falar. Depois eu passo na casa de vocês e vocês me contam o motivo do sumiço, pode ser? - eles se entre olham sérios e parece que estão tendo uma conversa sigilosa.
- Ok - diz Cloe por fim - tchau nos já vamos indo.
- Tchau Max, tchau Angel nos vemos depois, vamos maninha.
- Tchau - eles vão e nos sentamos novamente e logo e trago nosso pedido, comemos e conversamos apesar de notar que ele estava incomodado ainda por causa do James. Eu, James e Cloe somos como irmãos, fazemos tudo pelo outro e por sermos tão ligados tem algo acontecendo e eu sei que eles me escondem algo.
- Angel, tudo bem?
- Sim, só um pouco preocupada.
- Com o que?
- A Cloe e o James tão me escondendo algo, eu sei.
- Humm - o ciúme. - Vamos?
- Sim, vamos.
Ele paga a conta e quando estamos indo pro carro sinto uma enorme dor no peito é como se alguém crava-se uma adaga nele, e acredite sei do que estou falando, caio de joelhos levando a mão ao peito.
- Angel você está bem? - Ele pergunta preocupado, a dor passa.
- Cloe e James preciso ajuda-los, me dá as chaves - ele me dá as chaves entramos e piso fundo no acelerador e logo chegamos a casa deles.