Capítulo 7 Ele está morto.

- Meu - diz Dixie

Mas que porra é essa?

- Minha - Slavik declara.

Não acredito que isso tá acontecendo, de tantas pessoas tinha que ser justo esse miserável. Ele tenta se aproximar dela, mas me ponho a frente dela.

- Volta pra casa Dixie, agora.

- Ela não vai a lugar algum - diz ser pondo a minha frente me encarando.

- O que tá acontecendo? - Pergunta Dixie se colocando ao meu lado.

- Dixie, né? Vamos ali fora um pouquinho - ela diz e o Slavik a fuzila com o olhar. - Nossa que medo, se você olhar pra mim assim de novo arranco seus olhos - o ameaça, ele recua um passo quando ela passa na sua frente, ela pega na mão da Dixie que apenas ri.

- Gostei de você - diz enquanto caminham até a porta, Angel sorri para ela.

Agora estou com medo se a Angel sozinha já era osso duro de roer imagina agora com as duas juntas, tenho medo do que elas podem fazer.

- Eu já volto e se quando eu voltar e vocês estiverem brigando podem esperar, porque eu quem vou dar uma surra nos dois, então espero que quando voltarmos tudo esteja no lugar - quando ela sem solto a respiração que nem eu sabia que havia prendido e vejo o Slavik faz o mesmo.

- Tenho medo dessas duas juntas.

- Por quê?

- Minha irmã é muito parecia com a Angel e o fato de minha irmã ter gostado dela não é boa coisa.

- É tão ruim assim?

- Você nem imagina o quanto.

Após alguns minutos elas voltam.

- Que bom que se comportaram. Eu vou ter uma conversinha com o Dimitri, Dixie, fica de olho neles pra mim?

- Claro, será um prazer - ela sorri diabólica. - Se eles não se comportaram posso fazer o que eu quiser com eles né?

- Mais é claro.

- Trégua? - Pergunto estendendo a mão em direção ao Slavik, não acredito que estou fazendo isso, ele olha pra mim e depois pra elas e em seguida aperta a minha mão.

- Tudo bem, trégua, não acredito que estou fazendo isso.

"Mas sua irmã não faria nada comigo, né?"

"Não conte com isso" respondo.

"Ela é tão mal assim?"

"A Angel e minha irmã são bem parecidas então eu acho que sim, a Angel disse que não posso toca-lá até ela completar dezoito, que só posso beijar" ele ri.

"Nossa ela vai te fazer esperar por oito meses, mas o que você fez pra ela?"

- O que vocês dois estão conversando aí?

- Que vocês são muito más.

- Mas por quê? - Ela caminha até mim parando na minha frente. - Não fizemos nada - diz de maneira sexy passando pra braços em volta do meu pescoço.

- Você sabe o porquê.

- Sei é? - sussurra no meu ouvido e a agarro pela cintura.

- É claro que sabe, diminui um pouco.

- Não sei - ela inclina a cabeça para o lado. - Vou pensar - ela aproxima seu rosto do meu, mas quando eu acho que vai me beijar ela some aparecendo ao lado da porta e eu rosno frustrado. - Ainda tenho que conversar com o Dimitri - diz com um sorriso maligno no rosto.

- Posso ir? - Pergunta Dixie.

- Não - eu, Angel e Slavik respondemos em coro

- Por quê?

- É que não vai ser uma conversa nada amigável - responde Angel.

- Então posso ir com vocês até a sua alcateia? - Pergunta a Angel, mas sou eu quem a respondo.

- Mesmo que não deixa-se sei que você iria do mesmo jeito.

- Obrigada - ela sorri inocentemente.

- Tô adorando sua irmã.

- Isso me dá medo - elas riem.

- Volto daqui uma hora - diz Angel.

- Eu vou com você. Dixie você vai...

- Ela pode esperar aqui comigo - sugere Slavik.

- Nem pensar, não vou deixar a minha irmã sozinha aqui com você, ela vai ficar com o James - digo e os olhos dele mudam para um azul claro mais intenso, os meus também oscilam entre verde e azul.

- Podem parar a Dixie decide - diz Angel.

- Vamos dar uma volta pelo jardim Slavik? - Ela pergunta a ele, contudo sem tirar os olhos de mim, essa pirralha adora me irritar.

- Claro princesa - diz sorrindo vitoriosamente.

- Se você tocar na minha irmã eu te mato - o aviso, ele sorri debochado, mas logo sua expressão muda pra terror e encara a Angel.

- Vamos - sem esperar a minha resposta ela segura a minha mão e nos teletransporta para um corredor branco com portas de aço de ambos os lados.

- Angel.

- Sim?

- Você não tem lembrança alguma do seu irmão.

Viramos um corredor a direita e caminhamos até a última porta.

- Não se soubesse que tinha um teria ido atrás dele a muito tempo. É como se depois do que aconteceu parte das boas lembranças que tinha com meus pais tivessem sido apagadas e as vezes até a lembrança do dia do ataque se tornam confusas.

- Confusas como? - Pergunto quando ela abre uma das portas de aço.

- Mas o quê? - olho pra dentro da sala e vejo o Dimitri com a garganta cortada.

O que aconteceu aqui?

            
            

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