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Ana sentiu um arrepio na espinha, ao ver aquele carro com vidros escuros parando do seu lado e a rua deserta, sem ninguém para ajudá-la.
Ana então andou mais rápido, e o carro a acompanhou, até que o vidro se abriu.
Era Fábio, que viu a menina saindo na chuva forte e decidiu dar uma carona a ela. Ele sabia que era errado, porém, ele não se importou.
Ele abriu o vidro do carro e chamou:
- Ana! Sou eu Fábio, entre te dou um carona.
Ana na hora pensou, não posso pegar carona com ele, como vou explicar para minha mãe. E o que vão falar na escola.
- Não, obrigada professor! Ana disse.
Porém, Fábio insistiu.
- Entre, está chovendo muito, vai molhar todo seu material, você vai acabar ficando doente. Eu levo você, não sou nenhum entranho, venha.
Ele disse
E realmente ele não era nenhum estranho, era o professor de Ana.
- Quando ela entrou no Carro, ele foi super cordial, perguntou onde ela morava, e ela o explicou como chegar a casa dela. Quando chegou ela agradeceu e desceu do carro.
No final de semana seguinte foi o aniversário de 18 anos de Ana, a mãe dela fez uma festa regada a bebida apesar de Ana não beber. Mas, mesmo assim ela ficou grata pela festa que a mãe fez.
Quando chegou segunda feira, Ana teve aula biologia e química seguida da aula de educação física. Enquanto jogava vôlei na quadra da escola, ela se sentia sendo observada. Mas, como não viu ninguém continuo jogando, na troca de time ela foi beber água e como o bebedouro do vestiário estava quebrado ela precisou ir até o prédio principal da escola. Assim que chegou ai bebedouro, Fábio que dava aula em uma das salas, que dava de frente para quadra, saiu no corredor e foi em direção a Ana que bebia água no bebedouro. Assim que ela se virou, deu de cara com Fábio, olhando com um olha de desejo para ela.
- Oi professor, tudo bem?. Ana disse assustada.
- Tudo bem Ana, você além de ser boa em matemática também é muito boa jogando vôlei. Ele disse .
E Ana sorriu sem jeito.
- obrigada, ela disse e saiu andando...
Fábio não falou nada apenas a olhou partir.
Enquanto Ana descia a rampa da escola ela reparou da onde vinha o olhar, era Fábio que a observava pela janela.
Durante as duas semanas que se passaram, Ana e Fábio ficavam apenas trocando olhares.
Ele tinha medo, por saber que ela era sua aluna, e não saber se ela já era maior de idade, e Ana com medo do que falariam dela se ela se envolvesse com um professor.
Então, Fábio teve uma idéia, fez um teste e no cabeçalho ele pediu que os alunos colocassem a idade. Todos estranharam ,porém, como ele era o professor ninguém questionou.
Na hora da correção ele viu que Ana já tinha 18 anos, e trouxe um certo aliviou para ele, ainda assim ela era sua aluna, mas, isso seria por pouco tempo, até porque era o último ano do ensino médio. Se ninguém soubesse até terminar o ano tudo bem. Ele pensou .
Porém, ele e Ana ainda não haviam tido nada. Apenas a carona, e ela é muito tímida, e ele se perguntava, como se aproximaria dela.
Ana por outro lado, pensava dia e noite na voz, no cheiro e nos olhares do professor. Ele tinha um cheiro gostoso, másculo amadeirado, os lábios carnudos, e os olhos marcantes. Ela não se sentia a altura dele, se achava feia, e pensava que poderia está interpretando mau os olhares do professor.
Até que, ela saiu para ir ao mercado comprar algumas coisas que sua mãe havia pedido, e quando saiu do mercado lá estava Fábio, encostado no carro esperando por ela. Ela o olhou, e como não pensou que ele estava ali por ela. Apenas disse:
- Boa tarde!. E continuou andando.
Ele sorriu, e a chamou
- Ana! Venha cá, preciso falar com você. Ele disse.
Ela voltou...