Capítulo 5 A nossa dança

𝙴𝚖𝚖𝚊 𝙽𝚊𝚛𝚛𝚊𝚗𝚍𝚘.

Eu já estava a ponto de surtar, sim surtar e mandar tudo a merda e sair daquele lugar. O que me prendia ali ? O meu emprego.

Fazem exatos 30 minutos que estou de pé ao lado de Thomas, rodeada por seus investidores que conversavam sobre algo aleatório e enquanto eu só sabia acenar com a cabeça e concordar enquanto Thomas bancava o interessado mas por sua expressão era possível ver que o mesmo estava tão entediado quanto eu.

- Com licença senhores, a conversa esta ótima mas preciso retocar a maquiagem. - digo me afastando dos homens que ali haviam, sigo por entre as pessoas que ali estavam até uma porta a qual eu tinha quase certeza que estavam as escadas. Abro a mesma devagar sem fazer barulho para não atrair olhares.

Entro para o vão onde ficavam as escadas, logo as luzes acendem.

Sento em um dos degraus retirando aquele salto que estava me matando de dor, encosto me na parede com o planejamento de só sair dali quando aquilo tudo acabasse, mas pelo andar da carroagem a noite estava apenas começando.

Naquele momento eu só desejava minha cama, já passavam das 23 horas e eu realmente preferia estar dormindo.

Fecho os olhos por um pouco de tempo tentando ao menos me livrar da dor a qual eu sentia nos pés para voltar a minha perfeita encenação quando a porta que levava para a escada se abre lentamente.

- Que feio senhorita Collins, mentir para os investidores apenas para fugir da conversa. - a voz grave de Thomas soa por todo o ambiente preenchendo o que antes era silêncio. Ou ao menos um som abafado da sinfonia que soava ao lado de fora.

- Não precisava vim atrás de mim, eu já estava voltando.- digo revirando os olhos e endireitando minha postura prestes a colocar meus saltos novamente, quando ouço o mesmo falar.

- Não precisa disso, descanse um pouco mais. Isto está realmente um saco, esses coquetéis ja foram melhores. - o mesmo responde com um meio sorriso e coçando de leve a nuca.

- Falou o homem que me trouxe aqui contra minha vontade. - murmuro baixinho e percebo que o mesmo ouviu pois fez uma careta para mim, me arrancando uma risada.

- Você é sempre tão ranzinza assim ?- perguntou o mesmo em um tom curioso enquanto me observa.

- Falou o cara que vive pior que eu quando estou de TPM.- respondo soltando um leve riso ao final da frase, olho para o mesmo e percebo que ele também estava sorrindo.

- Que tal uma trégua, por hoje, sem insultos, chingamentos ou algo do tipo. Vamos apenas aproveitar o resto do coquetel em paz, oque me diz ?- o mesmo pergunta estendendo-me a mão e com um sorriso leve em seus lábios.

- Fechado Thomas. - digo apertando sua mão e retribuindo ao sorriso.

O mesmo senta ao meu lado na escada e ficamos parados ambos olhando para a parede sem dizer uma palavra se quer. Enquanto o som de música abafada preenchia o local.

- Você dança bem. - o mesmo diz quebrando o clima que havia entre nós.

- Obrigada. Mas eu não danço, aquilo foi ou era para ser apenas uma brincadeira. - respondo meio sem graça e o mesmo Assente com a cabeça.

- Oque está achando da Black Corporation?- o mesmo pergunta, talvez buscando algo que não deixasse o assunto morrer.

- Está sendo uma experiência incrível sabe, a não ser pela parque que eu tenho um chefe que é mega ranzinza. Tão novo mas resmunga mais que meu avô. - Digo em um tom brincalhão e o mesmo me olha com uma de suas sobrancelhas erguidas.

- Achei que tivesse-mos dado uma trégua?- Ele pergunta ainda com a sobrancelha erguida.

- Eu tô brincando, você não sabe nem brincar affs. - digo fazendo um bico porém caindo na risada em seguida. Enquanto ele apenas me observava confuso. - que foi ? - pergunto parando de rir e encarando o mesmo que me olhava confuso.

- Você é estranha, eu diria até confusa.- o mesmo diz ainda me olhando como quem buscava por algo.

- A vida por si já é confusa meu querido. - digo enquanto levanto-me e pego meus saltos em minhas mãos.

- Oque vai fazer ?- Ele pergunta com curiosidade.

- Vou explorar os outros andares. - digo dando de ombros e soltando meus saltos no chão, fazendo um coque em meus cabelos.

- Que tal irmos ao telhado ? - Ele pergunta ainda me observando.

- Se prometer não me jogar la de cima, eu aceito. - digo esboçando um sorriso e pegando meus saltos em minhas mãos.

Subimos pelas escadas, pois ao que parecia o telhado era uma área restrita do enorme edifício. Após alguns minutos abrimos uma porta de ferro revelando por fim o terraço ou telhado como alguns preferem chamar.

A chuva que outrora era fina agora caia em toda sua intensidade. Estava prestes a sair para o lado de fora quando Thomas segura em meu pulso.

-Está louca ? Você vai ficar ensopada. - o ele diz assumindo sua postura de durão novamente.

- Só se vive uma vez Thomas.- digo ao mesmo soltando me de suas mãos e atrevendo-me a entrar na chuva enquanto o mesmo me observava parado na porta. - vem logo, isso aqui é incrível.- digo sorrindo e rodopeando em meio a chuva enquanto o mesmo permanecia parado a me observar.

Sigo até ele, um pouco molhada ficando em sua frente enquanto o mesmo me observava sem entender.- eu vou te ajudar.- digo retirando o sua gravata, e em seguida seu blazer que para minha surpresa o mesmo me ajudou a tirar. - Isso agora tira os sapatos.- Digo ainda sorrindo e ele me olha estranho. - Tira logo. - Digo rindo ainda mais da expressão que o mesmo fazia.

Logo o mesmo se encontra apenas de camisa e calça social. Pego em sua mão o puxando para o meio do terraço onde a chuva batia contra nós nós com toda sua intensidade.

- O que tem de legal em passar frio?- o mesmo pergunta ainda estacionado no meio do terraço.

- Você não sabe mesmo o que é viver. - digo pegando em uma de suas mãos e depois na outra.- vem vamos dançar.- Digo tentando tira-lo do lugar.

- Mas não há música ?- o mesmo pergunta assim como eu havia feito mais cedo com Matthew.

- E quem precisa de música. Anda, se meche você consegue Tom.- digo sem perceber o que havia falado.

- Do que me chamou??- o mesmo pergunta me fazendo parar em sua frente.- Você me chamou de Tom ?- sua expressão agora tornou-se curiosa. Pois o mesmo me observava com um misto de curiosidade e alegria.

- Desculpa, eu não percebi. Ah não está mais aqui quem falou, acho melhor voltarmos para dentro.- digo um pouco sem graça e passando pelo mesmo, quando sinto uma de suas mãos em contato com minha cintura por cima do vestido molhado.

- Espera, só achei diferente. Faz anos que ninguém me chama assim. - o mesmo diz pondo-se em minha frente com um sorriso no rosto. - me concede a honra dessa dança senhorita Collins. - ele pergunta soltando uma risada gostosa em seguida e apoiando suas mãos em minha cintura.

- Com todo prazer senhor Mitchell.-

respondo também sorrindo, pondo minhas mãos em seus ombros.

Começamos a dançar lentamente,um passo aqui e um passo ali. A noite já não parecia tão fria quanto antes, a chuva continuava a cair sobre nós, nós deixando ainda mais molhados dançávamos em uma sintonia perfeita fecho meus olhos para aproveitar ainda mais aquele momento, sabendo que ao fim daquela noite seríamos apenas patrão e funcionária. Somos apenas isso.

Incontáveis minutos ali dançando na chuva, estávamos encharcados quando a porta que dava para o telhado é aberta, nos assustamos com o barulho nos soltando imediatamente e só então percebi o que acontecia, estávamos praticamente colados, abraçados ao ponto de minha minha cabeça está encostada em seu peito.

- Em fim achei vocês.- uma voz soa me fazendo voltar a realidade. A nossa frente estava Roberto e junto com ele uma mulher, a mesma deveria ter por volta de seus quarenta e tantos anos. Usando um vestido elegante ela era ruiva, pele clara e olhos tão azuis quanto as águas do mar.

- Aconteceu algo Roberto ?- perguntou Thomas, reassumindo sua postura exemplar.

- Na verdade sim, Giulia está a sua espera Thomas. - o mesmo diz anda nós observando.

- venham comigo. Vocês precisam se secar ou irão ficar doentes. - diz a mulher cujo o nome eu ainda não sabia.

Sigo até a porta onde me abaixo pegando meus saltos, olho para trás uma última vez e logo vejo que Thomas ainda me observava. Sigo a mulher pelas escadas até um andar abaixo do nosso, entramos em uma espécie de apartamento e logo a mesma fechou a porta.

- Menina, você está ensopada. Mas não se preocupe vamos cuida disso. A propósito pode me chamar de Aurora, e qual seu nome ?- a mesma pergunta gentilmente enquanto vasculha algo em uma espécie de closet.

- Me chamo Emma, senhora, Emma Collins. - digo ainda parada no meio do quarto onde nós encontramos.

- Aqui menina, esse vai ficar lindo em você. - diz a mesma voltando com um vestido em sua mão o mesmo era em um tom violeta de tamanho mediano.

A mesma me entrega o vestido e me mostra onde havia um banheiro. Entro no mesmo e me troco saindo em seguida dando de cara com ninguém menos que Thomas sentado em uma poltrona no quarto.

- Ah menina, ficou lindo em você. Agora vem vamos dá um jeito nesses cabelos e nessa maquiagem borrada.- diz Aurora surgindo do nada no quarto e me deixando mais tranquila. - Thomas, não sabia que estava aí, onde estão Roberto e Giulia?- a mesma pergunta voltando sua atenção para Thomas que apenas nos observava.

- Giulia está lá em baixo, Roberto precisou atender um telefonema importante. Então decidi vir ver como estava Emma. - diz o mesmo calmamente como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

- Vejo que o terno dele caiu bem em você. - a mesma diz com um sorriso no rosto. - bom agora vem aqui Emma vamos dá um jeito em você pois a festa está rolando lá embaixo.

Sento-me em uma espécie de penteadeira e a mesma começa mexer em meus cabelos. No fim ela apenas os secou os deixando soltos e com os cachos mais leves, e uma make básica nude. Mas muito linda.

- Agora sim está linda e pronta para voltarmos para baixo. - a mesma diz com um enorme sorriso em seu rosto.

Olho para Thomas que permanecia sentado na poltrona ainda observando-me, sua postura rígida e expressão fechada voltaram, não parecia mais aquele que estava sorrindo e dançando na chuva a alguns minutos atrás.

- Vamos ? - mesmo se pronuncia com sua voz grave pondo-se de pé em frente a poltrona.

Apenas concordo com a cabeça, saímos dali indo até o elevador entramos no mesmo sem dizer uma única palavra, assim que o elevador se abre no andar de baixo caminho ao seu lado enquanto alguns olhares se voltaram para nós.

E cá estamos nos de volta a encenação de amiga perfeita de longos anos, nós aproximamos de Aurora, que agora conversava com uma mulher, a mesma parecia ter por volta de seus 25 anos. Pele escura e olhos castanhos, possuía longos cabelos lisos que iam até a altura de sua cintura. A mesma usava um vestido em um tom claro que entrava em contraste com sua pele negra. Devo dizer que ela estava deslumbrante.

Assim que nos aproximamos a mesma voltou seu olhar para Thomas e com um sorriso em sua face a mesma o abraçou forte. E o mesmo retribuiu o abraço tão intensamente quanto.

- Eu disse que os anos passariam voando. - a mesma diz após ambos se separarem.

- Foram longos anos, mas fico feliz que esteja de volta.- responde Thomas com um enorme sorriso nos lábios.

- E você minha queria como se chama? - mesma pergunta voltando sua atenção para mim.

- Ah prazer em conhecê-la, me chamo Emma.- digo com um pouco receio.

- Emma, amei o nome. Você me lembra alguém. Mas não sei ao certo, mas é um prazer em conhecê-la. Me chamo Giulia, mas pode me chama de Lia ou de Giu . É um apelido que nossos pais me deram desde pequena. - a mesma diz com um sorriso doce nos lábios.

- Vocês são irmãos ?- pergunto e percebo o qual inconveniente minha pergunta pareceu.

- Sim minha querida, Mas me diga e você o que é do meu irmão?- a mesma pergunta me deixando encurralada pois nesse exato momento Roberta também se aproxima de nós trazendo consigo novamente Aurora que havia se afastado.

- Emma é uma amiga que conheci a alguns anos atrás. Nós reencontramos a poucas semanas Lia, então a convidei para me fazer companhia nessa noite.- diz Thomas com um sorriso convencido nós lábios e me olhando com aquele olhar mortal como quem quisesse dizer para confirmar a história.

- Ah sim, Thomas nunca havia me mencionado nada a seu respeito Emma. - a mesma muda sua atenção para mim me fazendo engolir em seco.

- Talvez seja por conta do tempo que não nos viamos. Passei alguns anos estudando em londres, voltei faz alguns meses para o enterro de minha mãe. - digo um pouco sem jeito, pois de fato era verdade sobre a morte de minha mãe, exceto pelo tempo em que voltei.

- Ah me desculpe querida, eu não sabia. Bom vamos mudar de assunto. Que tal alguns drinques, vamos brindar a vida pois a noite é uma criança. - a mesma diz pegando uma taça da bandeja ao qual o garçom se aproximou para servirnos.

~༒︎~

- Foi uma bela atuação senhorita Collins, principalmente quando mencionou a morte de sua mãe como motivo para a tal volta de sua suposta viagem. Merece um bônus extra, irei mandar que um de meus funcionários depositem para você ainda amanhã. Quando a amanha tire o dia de folga, você merece. - Diz Thomas com um sorriso convencido em seu rosto.

Estávamos dentro do carro que havia acabado de estacionar em frente a minha casa. Pego minha bolsa e olho uma ultima vez para o mesmo que ainda exibia o mesmo sorriso.

- Não foi encenação, infelizmente a única mentira que contei durante toda a noite foi sobre nos conhecemos a anos. Boa noite senhor Mitchell. - respondo friamente abrindo a porta do carro e saindo em seguida, dou uma ótima olhada para trás e percebo que o mesmo me observava pela janela.

Sigo por entre as tulipas de meu jardim, com o coração na mão e as lembranças a mil, chego até a pequena varanda de minha casa. Abro a porta entrando na mesma, fecho a porta atrás de mim deslizando pela mesma com as mãos na cabeça enquanto milhares de lagrimas me invadem.

Em meio ao escuro me permito chorar tudo aquilo que estava preso aqui dentro, chorar por quem eu perdi, chorar pela merda de vida que levo, por tudo o que permiti que fizessem comigo.

Ninguém sabe tudo o que passei, então eles não tem o direito de julgar. A vida estava perdendo a cor aos poucos, e eu já não via sentido para mais nada, lagrimas que caiam em minha face como cascatas.

Ouço o soar da campainha que me fez sair de meu transe, enxugou as lágrimas que insistiam em cair, a essa altura a maquiagem a qual usava já estava toda borrada. Levanto-me tentando me recompor ao máximo.

Prendo meus cabelos em um coque mal feito enquanto a campainha tocava ensessantemente. Já deveriam ser quase uma da manhã ou mais tarde, respiro fundo abrindo a porta sem se quer observar pelo olho mágico.

Abro a porta dando de cara com Thomas estacionado em frente a minha porta. - Oque faz aqui ? Digo achei que já estivesse ido embora. - digo tentando entender oque o mesmo fazia ali.

- Você esqueceu seu celular no banco do carro, Você estava chorando ?- o mesmo pergunta erguendo uma de suas mãos em uma tentativa falha de tocar meu rosto.

- Estou bem Senhor Mitchell, ah obrigada pelo celular. Agora preciso ir. - digo afastando-me do mesmo que tentará tocar a minha face.

- Sabe Emma, adorei a noite. - disse o mesmo com um pequeno sorriso em seu rosto.

- Eu, eu apenas cumprir com meu trabalho. Mas admito que a noite fora agradável, passar bem Senhor Mitchell. - digo apressando-me para fechar a porta antes que o mesmo dissesse algo a mais.

Recolho minhas coisas que estavam espalhadas pelo chão e sigo em direção ao andar de cima. Entro em meu quarto e me livro da roupa a qual usava, fico apenas de peças intimas e sigo para meu banheiro, ponho a banheira para encher e busco por meu celular.

Conecto baixinho no caixinha de som que ali havia. Retiro minhas peças intimas e entro na banheira me permitindo afundar lentamente em meio às águas e me permito pensar em tudo oque havia se passado.

Após um longo tempo finalizo meu banho, saiu da banheira e faço minha higiene. Passo meu hidratante antes de ir dormir e visto apenas meu hobby saiu do banheiro e volto para meu quarto para quase ter um ataque do coração ao ver Thomas sentado na poltrona no canto do meu quarto.

- Eu tô vendo coisas só pode ser, não, você não é real é apenas ilusão da minha mente. - mumuro enquanto o mesmo apenas me observa. - Eu, eu vou fechar os olhos e quando eu contar até três, você vai Desaparece. - digo fechando os olhos logo em seguida.- 1, 2 , 3 - abro os olhos novamente olhando para o mesmo lugar enquanto ele ainda se mantinha ali me olhando com curiosidade.

- Você é estranha.- o mesmo diz me fazendo bufar com suas palavras.

- Como entrou aqui ?- pergunto ao mesmo que sorri ao perceber minha irritação.

- Você esqueceu de trancar a porta. - diz ele com certa naturalidade. - Então eu entrei, e esperei uma eternidade para que você saísse do banho e eu pudesse lhe ávisar. - Disse ele ainda com seus olhos focados em mim.

- Agradeço a preocupação senhor Mitchell, mas agora peço que se retire. - digo dando-lhe as costas e seguindo até meu closet buscando por minhas roupas intimas e um pijama para dormir naquela madrugada fria.

Busco por meus pijamas mas Lembro-me que ambos estão sujos, visto apenas uma camisa que tenho quase certeza que era de Pietro e que de certo estava um vestido em mim e o short de um dos meus conjuntos de babydoll.

Volto para meu quarto e encontro o mesmo vazio, agradeço aos céus ao menos até ver Thomas aparecendo novamente com um copo de suco em suas mãos.

- Isso é palhaçada. - digo ainda tentando mater a calma. - Vai embora por favor eu preciso descansar. - digo ao mesmo que sorri ladino.

- Sabe Emma, qualquer uma de minhas funcionárias mataria para me ter em seu quarto. E você aí me enxotado para fora de sua casa. - o mesmo sorrir ladinho. - a propósito gostei da roupa. - ele finaliza me observando de cima a baixo.

- Não sou qualquer uma de suas funcionárias Thomas, agora pelos céus, vai embora e me deixa dormir. Estou exausta. - digo ao mesmo me jogando em minha cama e apagando a luz do abajour.

- Vai mesmo dormir e me deixar aqui ?- perguntou o mesmo com sarcasmo.

- Meu sono em primeiro lugar. - digo ao mesmo virando-me de lado.

Não demora muito para que o sono me alcance e logo acabo apagando tamanho o cansaço.

                         

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