Capítulo 3 Tô a fim de você

Na porta da boate me surpreendi com a turma de advogados de pé, confesso que nessa hora me arrependi de ter chamado, mas bora ver oque dá!

_ prontos pra noite?

_ tá muito cheio, eu não sei se quero entrar. Respondeu Carolina, advogada de vara de família, filinha de rico e certamente não vai gostar.

_ deixem de frescura e vem ver oque é festa de verdade.

Entrei com a turma cortando fila, quase ri com a cara de espanto deles, a mulherada, sarrando, esfregando, dançando, casal de todo tipo beijando nos cantos, quem gosta de drogas usando nos cantos sem ligar pra quem vê, esse tipo de lugar tem de tudo, na verdade hoje as festas tem praticamente de tudo, sempre tô em todas e não me surpreendi, mas ver a cara de espanto deles é demais, Cláudia, advogada de causas civis fecha o olho pra não ver algumas cenas. Os meninos Miguel, Manoel e Eduardo, não ficou tão assustado, certamente não admite mas já passou por algum lugar do tipo.

Enquanto ando alguns conhecidos me cerca, e algumas meninas me barra, até um selinho de leve ganhei com caminho, percebi que Carolina fez cara de nojo, claramente ela não gostou, vive se jogando pra cima de mim mas não faz meu tipo então apenas finjo não ver.

_É sua namorada Taylor? Ela perguntou e eu apenas neguei. Afinal nem sei o nome da menina.

_ vamos pro andar de cima lá tem camarote e Carlos reservou nosso lugar.

Subimos, pedi ao garçom uma rodada de bebidas, forte pra geral, pra ver se acabem com essa cara de poucos amigos.

O dono da boate chegou junto com Carlos, e foi apresentado a todos, comprimentou a cada um de maneira educada e ofereceu outra rodada de bebida por conta da casa.

Claudia não tirou os olhos dele, certamente gostou, o problema é que nosso amigo não gosta de romance, e ela toda menininha só teve um namorado, se rolar vai ficar toda iludida.

Alguns minutos depois chegou uma turma

E pra minha surpresa é meu cliente do tráfico de armas, com vários seguranças e duas moças.

PQP, as moças com ele é justamente as que conhecemos na boate, Carlos me olhou assim que viu elas, Carolina e Vivian, e a gente achando que era santa.

Jason, levantou e foi receber os recém chegados, ele se aproximou e apresentou James a todos, James por sua vez apresentou as meninas.

_Essas é minha irmã Carolina e sua amiga Vivian, o garçom arrumou lugar para eles, e ficamos todos juntos, o papo tá até bom pessoal já bebeu tanto que ninguém tá lembrando de trabalho.

As meninas tá mais soltinha, Carol irmã do Jason as vezes me olha, estou tentando manter o foco mas ainda sinto uma vontade dela.

Pra quebrar o gelo decido ir pra pista, se não vai rolar nada por aqui, as vezes lá rola.

_ tô indo pra pista, alguém me acompanha?

Vou indo e Carlos as duas Carol e Vivian me acompanha.

Me aproximo de Carol disfarçadamente, sem olhar pra trás.

_ Será que hoje você vai me passar seu número de telefone? Confesso que me arrependi de não pegar naquele dia.

Ela sorriu, e foi encaminhando pra pista já dançando.

Daquele jeitinho, sedutor sem extravasar, não me aproximei demais porque ainda não tenho certeza se ela quer, e depois de conhecer o irmão dela, também não quero problemas.

Como eu sou bem conhecido na balada sempre tem quem tenta se aproximar, mas eu disfarço de leve e sigo dançando com a galera.

Depois de um tempo na pista o resto da galera decidiu descer, Incluindo o dono da boate que parece tá a fim de uma das meninas.

A turma de advogados que até pouco tempo atrás tava com cara de nojo agora já tá até sarrando, me diverti vendo a cena.

Pelo visto hoje vou ficar sem mulher de novo, Jason não larga a menina.

Percebendo que ele ficou observando a Carolina minha amiga resolvi ajudar, quem sabe assim ele esquece a irmã.

_ Amigo, observa os olhos da Carolina em você, falei disfarçadamente pra ela não ouvir, Mas ele é mais esperto que eu.

_ tá tentando me distrair?

_ bom, se você não tivesse aqui eu já teria chegado na sua irmã.

_ Dr. Eu já puxei sua ficha e sei que você é pegador e não leva ninguém a sério, minha irmã não é desse tipo, mas se ela tiver a fim tá de boa.

_ beleza! É oque eu precisava ouvir, mas o lance da Carolina é sério, apenas observe.

Falei sai de perto dele e chamei a Carol pra dançar mais pertinho, pra poder conversar um pouco.

_ vai me passar seu telefone hoje?

_ e porque você quer meu número?

_ me arrependi de não pegar o dia que nos conhecemos.

_Thaylor, não gosto que brinquem comigo.

_ eu não tô brincando, tô a fim de você, mas tudo tem um começo.

            
            

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