E o destino quis assim...
img img E o destino quis assim... img Capítulo 4 Capitulo
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Capítulo 19 Aqui começa a segunda temporada img
Capítulo 20 Fantasias img
Capítulo 21 A festa img
Capítulo 22 A volta img
Capítulo 23 A fuga img
Capítulo 24 Hospital img
Capítulo 25 Fuga da festa img
Capítulo 26 A chegada... img
Capítulo 27 A ligação img
Capítulo 28 O espancamento img
Capítulo 29 A biblioteca img
Capítulo 30 O homem misterioso... img
Capítulo 31 A visita img
Capítulo 32 A leitura img
Capítulo 33 A crise img
Capítulo 34 O sequestro img
Capítulo 35 Revelações img
Capítulo 36 Consequências img
Capítulo 37 Cativeiro img
Capítulo 38 Pedido img
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Capítulo 4 Capitulo

***

Os dois amigos já estavam há um bom tempo sen-tados no sofá, comendo pipoca e sorvete, vendo um filme qualquer de comédia romântica, felizmente conseguiram se distrair um pouco da minha vida que naquele momento estava uma verdadeira confusão, mesmo Alan sabendo que foi o causador dela estar desse modo.

Sente culpa ou receio por tê-la virado de pernas pro ar? Alan escuta a voz de sua consciência lhe perguntando.

− Para falar a verdade, não! Sinto alívio por ter me livrado de um fardo. – Resmunga.

Levei um susto quando Jo Ann disse algo me tiran-do de meus pensamentos.

− Hmmm?

− Não me fale que estou aqui a uns trinta minutos falando praticamente sozinha? − Ela o perguntou fazen-do-o perceber que o filme já havia acabado.

− Desculpa − Fala, mas saiu quase como um sus-surro inaudível.

− Você está mesmo bem? Porque você está muito calado pro meu gosto − Jo Ann diz com um tom de preo-cupação, o mesmo que ele fazia quando ela estava com o mesmo comportamento que Alan apresenta no momento, só que ele não queria a preocupar com as bobagens que habitavam seus pensamentos naquele instante − Al, não se arrependeu, né?

− Por que me arrependeria? − Respondeu com uma pergunta não a deixando satisfeita.

− Não me responda com pergunta – Sua amiga o repreendeu fingindo chateação − Eu te conheço bem Alan Martins, e não me venha com essa pra cima de mim.

− Na verdade... estava pensando em como minha vida será daqui pra frente – Responde se ajeitando no so-fá, assim ficando de frente para Jo Ann.

− Olha, eu sei que você deve estar achando que a sua vida acabou − Ela faz uma pausa quando percebe que seu amigo está olhando para baixo, ela levanta sua cabeça para que ele a olhe nos olhos − Mas ela não acabou, isso pode ser um recomeço de uma vida que você não vivia como você mesmo já disse.

− Sei disso, o que não me impede de pensar o que será que acontecerá daqui pra frente − Responde sentindo a necessidade de dar uma resposta mesmo sabendo que não tinha necessidade.

− Vou buscar mais pipoca pra gente ver mais um filme − Jo Ann diz se levantando do sofá.

Sua amiga está lhe dando um apoio, Alan se sente mal por isso por saber que ela ainda não está 100%, mas Jo Ann acaba se anulando para tentar fazer com que ele fique melhor, apesar de tudo, ele não estava tão mal assim, mas entendia o medo e a precaução da amiga.

Alan focava quase toda sua energia em pensamen-tos de como ele prosseguiria com a vida.

Ele leva um susto quando um balde de pipoca surge na sua frente

− Precisava me dar um susto desses? − Pergunta com certa raiva na voz, que consequentemente a faz sair em um tom mais elevado do que o normal.

− Você que estava todo distraído, não me viu che-gar e nem te chamar − Ela lhe dá uma bronca fingida − Só tive que apelar para medidas drásticas.

− Que seria me dar um baita susto − Falou fazendo drama − Se eu fosse cardíaco com certeza teria morrido.

− Mas como meu amigo é dramático − Jo Ann disse dando uma pausa colocando a mão na testa e inclinando a cabeça para trás − Você está na profissão errada, agora eu tenho a certeza disso.

− Só que não! − Retruca − Agora você vai me falar como a senhorita dona de si está?

− Você já sabe como estou − Ela lhe responde muito rápido para o seu gosto, não o olha nos olhos, pois ela sabe que Alan descobre quando está mentindo − Ótima!

− Repete olhando para mim – Ele afirma.

− Mas como você é um porre de amigo − Jo Ann o repreende − Não sou eu que preciso desabafar aqui, muito menos conselhos, é a vossa alteza que está na minha frente que está precisando de um ombro amigo.

− Oras, só me faltava essa − pragueja − Pois eu que não preciso, pois para a senhorita saber eu estou muito bem.

− Então me responda o que você tanto pensa, que chega a se alienar do resto do mundo?

− Aishi, quantas vezes vou ter que responder a mesma pergunta? − Ele devolve uma pergunta mesmo sabendo que ela odeia que eu faça isso. – Essa repetição já está me estressando.

− Até eu estar convencida. − Ela o responde empi-nando o queixo se fazendo de metida, coisa que não era.

− AI, MEU DEUS DO CÉU AMADO, O QUE EU FIZ PARA MERECER ISSO? − Grita a assustando − Só pode que eu cometi um pecado muito grave em outra vida, só assim para ter uma explicação plausível pra ter que aturar esta criatura.

− Eu sei que você me ama − Sua amiga o agarra o enchendo de beijos nas bochechas.

− Olha que esse amor tem prazo de validade − Ten-ta dizer para a afastar, mas infelizmente não adianta em nada.

− Não tem mesmo − Ela disse convicta − O pobre coitado do meu best friend acha que eu não o conheço − Jo Ann disse mais pra si mesma do que para Alan.

− Jo Ann, mas você é uma idiota, logico que sei dis-so, acho que você que se esqueceu que eu também te co-nheço muito bem − Assim que ele termina de dizer, sua amiga cai na risada o deixando panguando.

− Por acaso meu querido amigo já começou a ver a série que te indiquei? − Jo disse assim que conseguira pa-rar de rir.

− Você mais me intimou do que indicou – Tenta contrapor − Mas respondendo, sim eu vi metade do pri-meiro episódio.

− Vamos ver o resto então − Ela afirma animada o que o faz não compreender nada.

− Nós vamos passar a noite vendo? − Pergunta já com medo da resposta que ouviria.

− Sim − Ela responde, ele a olho como se fosse um alien de sete cabeças coloridas.

− Você e eu temos trabalho amanhã sua louca var-rida, além de eu estar morto precisando de cama − Diz.

− Al, não vai me deixar aqui sozinha né? − Ela in-siste, ele olha para sua amiga tentando dizer...

Eu não creio que vou concordar com essa maluca.

− E como nós vamos trabalhar amanhã?

− Isso é fácil de se resolver, pode deixar comigo – Ele a olha não crendo que ela poder fazer isso.

− Vai fazer o que? − Indaga − Fechar a escola – Ele brinca, mas vejo que um brilho se instala em seus olhos.

− Mas que ideia ótima − Jo Ann disse.

− Só pode estar brincando comigo, né? − Já indaga com medo.

− Já me viu brincar com coisa séria? – Alan balan-ça a cabeça em negativa. − Pois bem, amanhã nossas salas não terão aula.

"Pra que fui abrir minha caçapa" Penso.

Assim foi feito, passamos a noite vendo Dorama e a vaca da minha amiga me acordou às 04:00 da manhã.

            
            

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