ajudou foi a Charity, foi aí que ele viu que ela podia ser mais do que um rostinho bonito.
Ele foi até o irmão que revirou os olhos quando o viu, ele, na verdade, nem precisa ver o seu rosto para reconhecer o seu cheiro de vadia e a madeira da casa da sua infância.
- Já disse mais de uma vez para não entrar aqui enquanto eu estiver trabalhando, coisa que você também poderia estar fazendo - ele diz e Webster nem se importa com o tom, ele é um esagiario e provavelmente vai ser até os 30 pois não se importa em ser mais do que isso, nem mesmo precisa do salario generoso que os estagiários ganham.
- Eu prometo que se me contar como aquele chocolate branco e latino dos cabelos vermelhos é na cama eu nunca mais vou te interromper no trabalho e principalmente não vou invadir seu escritório - ninguém acreditava na promessa de Webster, talvez ele.
- Não sei se sabe, mas ela me odeia, e odeia ingleses, precisa ver a forma como ela imitou meu sotaque, com coisa que americanos são grande coisa com seu sotaque que estava nosso idioma - o sofrimento do jovem inglês que sempre sofre, mas não tem dia de independência porque o país deles só escravizam mesmo.
- Mas sexo com ódio é a supremacia do sexos, maninho. Você por ser o rei do sexo não saber disso é quase digno de pena, chega de bajulação e leve um tapa na cara enquanto cavalga em você! - Warren podia amar sexo com violência, mas ele não se importava o bastante com isso.
- Eu infelizmente preciso te explicar algo óbvio, sexo não é tudo, eu sei que é chocante para você - Webster sabia que sexo não era tudo, porém o resto da vida dele já foi toda ganha depois de fecundar o óvulo de sua mãe segundo ele mesmo diz.
- Vaginas são a única coisa que às vezes eu tenho que conquistar, eu ja nasci sendo seu irmão - ele faz sinal para ele sair e ele cruza os braços.
- a garota é brilhante mesmo, para alguém que não tem nem ensino superior e nitidamente é pobre, pelo menos antes eu achava isso quando a via na cafeteria - ele diz e sai fazendo seu irmão ter uma pontada de esperança sobre o destino do irmão.
Warren olhou o relógio e saiu fazendo com que a sua secretária corresse desesperada dizendo que precisava pegar o café preto dele, mas Charity ouvindo tudo entregou o seu café que estava no corpo térmico da empresa, foi quando Warren entendeu o irmão, esse era o melhor café do mundo, e ele olha que ele já tomou aquele que animais cagam. Como Charity diria os ricos são nojentos.
Ele pensou que faria coisas sexuais com aquele café, mas só agradeceu com a cabeça e saiu porque nem conseguia falar perante o orgasmo gastronômico que sentiu.
A secretária já esperava a hostilidade do patrão, até porque derramou café na sua roupa, outra coisa que ele odeia são pessoas desastradas, mas quando chegou a garota estava desembalando os cartões de visita dos diretores, coisa que é tarefa dela também, foi aí que ela deu uma chance para aquela garota como ela mesmo diz.
- obrigada, eu nem sei qual o seu nome - ela diz de forma sem graça - é, eu preferi não falar muito com você por causa da cara de hostilidade que olhava para mim.
- eu estranhamente gosto daquele cara - ela diz e ela olha para o lado.
- Nao posso criticar, meu apelido para minha melhor amiga Hanna é amor de pica, eu adoro chave de cadeia - agora se tornou algo maior que gratidão, se tornou identificação, mas Simone não entendia que chave de cadeia era meio que literal não uma mulher que fica o dia inteiro atrás de um homem rico.
- Confesso que foi difícil te odiar depois que imitou o Warren andando e o sotaque dele? Precisa ver o pai dele falando é a coisa mais sexy do mundo - ela disse e o pai dele chegou poucos segundos depois e o receio dele ter ouvido passou quando elas notaram que ele estava animado.
- Senhorita Cohen, senhorita? - ele pergunta olhando para a Charity que geralmente fala o primeiro nome, mas aquele homem deu certo medo nela - Fielder - ela responde e ele a olha atento sabendo muito bem quem ela é, a garota que tem 0,1% de participação em uma de suas empresas, ele está aposentado, mas há certas coisas que ele sempre vai saber.
- encantado - ele diz e logo depois vai a sala do filho que fala com quatro japoneses fingindo ter interesse no que eles falam. William corre na frente e os cumprimenta pelos velhos tempos e diz que vai marcar um jantar com todos, porém ele não tem a mínima paciência para isso, se ainda tivesse não teria dado tamanho poder ao filho mais velho.
- Aquele passarinho de cabeça vermelha é uma graciosidade sem fim, eu também colocaria um contrato a favor dela, porém a sua madrasta me mataria por muito menos - Suzie além da madrasta é a segunda mãe das crianças pois a mãe biológica teve uma nova família e por mais que ela fosse presente não era a mesma coisa e acabou virando uma família de quatro pais.
- Se deixar ela ir eu vou fazer uma coisa incestuosa doentia - ele ergue as sobrancelhas - saudades de você, meu filho. Eu sei que quando a gente entra nessas situações decisivas viramos robôs insuportáveis, é inacreditável o que a genética faz, a Wendy também é do mesmo jeito, já o Webster eu invejo como aquele pirralho irresponsável consegue ignorar tudo que é o nosso sobrenome - Warren sabia que era estranho concordar sempre com o pai e que até mesmo o senso moral deles é idêntico, tanto que um conhece os segredos obscuros um do outro.
- nem me fala, inclusive ele tenta dormir com o passarinho como você diz diariamente, acho que deve ser a única coisa que ele faz por aqui - William sabia que as notas fiscais atuais dele foram criadas por outra pessoa porque ele não era esforçado o bastante para acertar de primeira um apartamento de 5 dígitos somado a todos os privilégios específicos de cada rico fresco.
- Com certeza é coisa da Charity, a minha secretária chata e vadia alpinista social está ajudando ela - William sabia que a senhorita Cohen já tinha tentado alguma coisa com o seu filho, porém ele não sabia das coisas por inteiro, só sabia que o filho não odeia ninguém gratuitamente, então aquela garota tinha feito algo muito pesado, só que o filho ignorou por ela ser de grande ajuda, e ele queria saber o que era.
- O que a garota Cohen fez a você? - ele pergunta e ele abaixa a cabeça - ela sabe sobre o Chadwick - o pai dele amolece as pernas - como ele sabe?! Como você a deixou viva?! - ele pergunta revoltado e Warren dá de ombros - pai, está tudo sob controle, até porque eu não sou o criminoso nessa história e eu acabo com ela se me entregar, ela sabe muito bem como eu sou, sem contar que ela ainda tem esperança de que eu vou me casar com uma pobretona - a regra é clara sem old money sem casamento o Warren sempre diz.
- Como ela descobriu sobre ele? - William pergunta e ele olha para o lado silenciosamente - a meia irmã dela é a garota que você subornou, a que me viu saindo com as mãos cheias de sangue da casa deles - ele diz e William arregala os olhos, ele sempre pensava que pós suborno não iria precisar lidar com nenhuma dessas merdas.
- Se ela abrir a boca eu mesmo acabo com ela, foi uma ponta solta que eu deixei e que eu vou resolver - Warren concorda sem discutir, nas festas familiares da família a questão de assassinatos e escândalos sempre caiam em pauta, e até 1900 as mulheres nem ao menos participavam agora são parte cativa e dominante.
- Como desejar, papai. agora devo pensar que estou indo para Las Vegas a negócios, é um abuso enorme.