Contrato de Atração
img img Contrato de Atração img Capítulo 5 Acordo de Cavalheiros
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Capítulo 6 Quedinha ou talvez quedona img
Capítulo 7 A vingança tem sabor de poder img
Capítulo 8 As pessoas escondem img
Capítulo 9 A verdade nem sempre é tão bonita img
Capítulo 10 Ela não precisa mais de mim img
Capítulo 11 Então me diga a verdade e nada além da verdade img
Capítulo 12 A família Kempf ataca novamente img
Capítulo 13 Ela não é a melhor candidata img
Capítulo 14 Ela só tinha 20 milhões e ousadia o bastante img
Capítulo 15 É certo que as regras devem ser cumpridas img
Capítulo 16 Segura até o bebê nascer img
Capítulo 17 Parabéns, é um menino img
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Capítulo 5 Acordo de Cavalheiros

Charity está animada pois nunca tinha ido a Las Vegas e o mais perto que chegou de sair do estado nem chegava perto da possibilidade da cidade do pecado, seu ex-namorado não parava de ligar, e ela só queria aproveitar o que ela tinha depois de perguntar sobre o irmão e mandar mais dinheiro.

Hanna olhava para aquilo com as sobrancelhas erguidas.

- Você era para estar vivendo muito bem com sua renda e a renda das ações, porém fica sustentando pessoas que nunca sequer trabalharam na vida - ela diz enquanto balança a cabeça depois de Charity mostrar uma calça de moletom pavorosa para colocar em sua mala.

- Você não vai conseguir tirar o atraso se ficar usando moletom, você tem que parecer uma prostituta de luxo para tirar seu atraso em Vegas e depois como qualquer ser humano normal fingir que ele não existe porque o que acontece em Vegas fica em Vegas - Hanna temia que Charity achasse algum ladrão de conveniência de posto de gasolina e colocar dentro de sua casa, porém ela tinha pena da amiga tão sozinha sofrendo por um homem que faz parecer que ela é pouco. A autoestima do homem hetero sempre surpreende.

- É o terceiro número do Dylan que eu bloqueio, vendo assim nem parece que ele me traiu - Hanna espreme os olhos enquanto passa parte do óleo de coco de Charity no seu belo Black Power - ele provavelmente deve estar roubando celulares por aí para depois voltar a ser preso e dizer que te ama - Charity sabia que tinha sido avisada milhões de vezes não só sobre o Dylan.

- Eu sinceramente só não atendo porque eu confio na sua inteligência e do meu terapeuta porque olha é muito difícil - ela admite e pega o vestido que sua amiga escolheu colado no corpo nula manga preto e drapeado na costura da cintura, ordens do seu patrão em ser sempre sexy para deixar os investidores com vontade de agradar, o que ele nao esperava era que quando visse ela, ele que fosse se sentir agradado.

- Se achar demais eu troco, segui as ordens da minha melhor amiga e a Simone sua secretária gostou - ela diz e ele já liga o alerta - é amiga da Simone? - ele pergunta ignorando tudo.

- Um pouco, eu a acho bem agradável devo admitir, acho que aprendo muito com o senso competitivo dela - ela admite.

- Com certeza ela foi uma das minhas melhor adições como profissional, não posso dizer tanto sobre a personalidade de alpinista social - Charity o olha confusa - sério que se importa com isso? Eu não me importaria se tivesse mais dinheiro que quase todo mundo, no fim as relações têm a ver com troca.

- E ela não tem nada que eu queira - ele diz entrando no jatinho enquanto ela respira fundo para imitar seu chefe, ela nunca tinha andado em avião nenhum.

- eu particularmente a acho bem bonita - ela diz e quase entra em Pânico quando percebe que ele iria colocar aquela máscara para dormir, e ele nota e a joga de lado.

- Só existem bilhões de outras mulher bonitas - ele diz e ela concorda, mesmo sempre sentindo que no caso dela, ela não era bonita o bastante.

- é, acho que o senhor tem razão - ele percebe que ela está apavorando e infelizmente tem que ouvir sobre ela, coisa que ele não tinha o minimo interesse.

- Como foi sua infância? - ele pergunta e ela fica chocada, nada que não tenha a ver com dinheiro e sucesso interessa seu chefe.

- Foi uma infância bem normal no gueto como você já me disse anteriormente. Eu tenho dois irmãos e uma mãe. Meu pai fugiu antes de eu nascer, porém a minha mãe sempre me disse que ele era um idiota desempregado, acredito que eu e ela temos o mesmo gosto para homens, e sua infância? - Charity sabia muito bem o que dizer de forma vaga, talvez essa seja a primeira coisa em comum que os dois podiam ter além do tesão incubado.

- Eu fui muito feliz, meus pais se divorciaram e durante o primeiro ano pensei que seria abandonado, mas no fim acabei com duas mães e dois pais, também tenho dois irmãos um você já conhece e a Wendy, ela é como um torrão de açúcar, quando não está com raiva é claro - ela teve inveja da vida dele naquele momento, só que ela não sabia de nada, ao mesmo tempo que ele tinha inveja da inocência dela.

Quando eles chegaram, ele fez com que ela fosse na frente e ela detestou ele menos por causa daquela simples atitude.

E ele com certeza a detestou menos quando ela sorriu e fingiu que gostava do bando de velhos tarados que negociavam com ele, ela foi uma peça que fez com que os caras quisessem fazer bonito em sua frente, ou seja uma peça principal.

Warren olhou para ela não mais como uma cruz a ser carregada, e sim como uma solução e alguém que sempre estaria com ele, talvez o seu irmão idiota não estivesse errado e ela pudesse ser uma boa opção de sexo.

Charity achou estranho quando Warren a convidou para o quarto dele, ela achou que tudo estava bem depois deles terem bebido champanhe e ela ter dançado com todos os mãos bobas dos sócios de Warren, porém por mais que tudo tivesse ocorrido bem, ela não entendia isso dessa forma e imaginava o pior.

Quando ela chegou no quarto e viu seu chefe em um roupão de seda preto diferente do que tinha em seu quarto que era atoalhado ela olhou confusa, depois percebeu que ela simplesmente não estava em uma suite presidencial.

- No que posso te ajudar, senhor Kempf? - ela pergunta e ele estende a mão mostrando sua tatuagem que eram listras de uma zebra, todos achavam essa ideia e a obsessão pelas zebras dos kempfs estranhas, porém tinham certa lógica para eles.

- Faltou dançar com o inglês metido como você mesmo diz - ela aceita e o abraça sem esperar que nada fosse acontecer, mesmo sentindo seu peitoral robusto perto de sua cabeça por causa de sua altura, ou a largura de seus braços por eles estarem entrelaçados a ela, ou talvez sua respiração forte e rouca que é uma coisa estranhamente sexy.

- Não pensei que quisesse dançar - ela diz como se quisesse fingir que aquilo não estava acontecendo - eu sinceramente não queria dançar, não esse tipo de dança. Eu fiquei muito tempo sem sexo, acredito que essa seja nossa única coisa em comum que temos, eu sou branco, você latina, meus olhos são azuis e o seus são castanhos, nada, nem nossa estrutura óssea considerando que minha testa é plana e a sua é lisa, ou meu cabelo preto e o seu vermelho, nada nos assemelha além da vontade louca e primitiva de fazer sexo - ele admite e ela fica meio vhovada e um tanto envergonhada de estar tão na cara que ela está sedenta - eu espero que a forma como eu estava olhando os homens na festa não tenha te constrangido ou constrangido os convidados - e era isso que ela tinha entendido de toda a conversa fiada.

- Eu pensei em ser poético, porém você parece lesada demais para entender, então vou ser bem aberto. Eu quero você pelada e de quatro na minha cama agora, eu quero te comer, não porque eu te amo ou esteja apaixonado por você, é justamente pelo contrário, nunca vai rolar algo entre nós, nem nos gostamos, porém podemos nos divertir sexualmente enquanto trabalhamos juntos - ele diz e ela por um segundo entra em choque enquanto a confiança dele vai se esvaindo e ele comeca a desesperar - se quer me processar por assédio eu absolutamente não vou me importar eu sei que o que eu disse foi loucura... - quando ele viu que ela está tirando sua camisa de botões ele abaixou a cabeça olhando cada detalhe do corpo bem desenhado de quem seria a sua nova parceira sexual, que mostrou seu sutiã com estampa de gatos e sua calcinha também, isso iria acabar ele sabia naquele momento, porém agora era o momento dele olhar ela de quatro nua, era uma cena muito agradável ele tinha que admitir, seu pau curtia tanto ela quanto quando ela começou a imitar o seu sotaque, porém ele nunca admitiria isso em voz alta, ele só foi direto e enfiou a cara entre as pernas de Charity que esperava um sexo meia boca ao qual ela poderia pelo menos sentir o toque de um homem, mas o toque da língua de Warren era mais que um pelo menos ela admitiu quase revirando os olhos enquanto sentia ele estremecendo a língua no clitóris, e colocando os dedos em sua entrada tendo certeza que poderia sentir o calor de dentro dela, e ele sentiu e odiou por todos os segundos aqueles minutos em que ele sabia que uma camisinha tiraria um pouco daquele calor perfeito.

                         

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