Ainda amo você
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Ainda amo você

Gabriela Tiffany
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Capítulo 1 ▪︎O começo ▪︎

É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.

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Dois anos antes.

Ouvimos um enorme barulho vindo do andar de cima. Clystoff ficou imóvel.

- O que foi isso? - Pergunto.

- Shh - Clystoff diz. Ele se levanta, e no momento uma imagem assustadora aparece na sala.

- COMO? - diz minha mãe assustada.

- Supressaaaa - Diz. - ainda bem que cheguei a tempo para o jantar em família. - fiquei calada e todos nós ficamos. - que caras de enterro. Felizes em me ver?

Isaías se senta a mesa, Clystoff continuou no mesmo lugar de onde estava. O olhei com a boca aberta ainda não acreditando no fantasma que estava entre nós.

- Quando foi que você saiu Isaías? - mamãe pergunta.

- Não é a pergunta certa minha querida. O importante é que estou de volta, pra você e para nossos filhos meu amor.

Isaías começa a se servir, mamãe ficou paralisada assim como Clystoff. Isso tudo só podia ser um puta de um pesadelo, não é possível.

- Isaías. - a voz de mamãe soa fraca. Ela se levanta e ele continua sentado como se tudo fosse como antes. - não é bem vindo aqui. - finalmente ela criou coragem.

Com cara de paisagem meu pai para de comer e a encara sério. Clystoff permaneceu em pé do jeito que estava a alguns minutos quando ele entrou.

- Como? - pergunta.

- Não é bem vindo aqui! - diz firme.

- Essa casa é minha e tudo que esta aqui foi comprado com o meu dinheiro.

- Com o seu dinheiro sujo.

- E você nunca reclamou. - Volta a comer não ligando pro que ela falou. - fico fora por uns tempos e os ratos já querem mandar?! E você Clystoff? Quando voltou? - pergunta.

- A minha mãe quer que você saia, por favor, estou pedindo na educação. - meu irmão diz.

- E eu mais uma vez digo que essa casa é minha. Quem você pensa que é seu moleque?

- Eu agora sou o homem da casa, e eu quero que você saia seu velho nojento. - Clystoff agarra a camisa do Isaías e o puxa drasticamente o fazendo ficar de pé, Clystoff então tenta arrastar Isaías sobre o chão para fora de casa.

- Devia ter te dado uma surra quando era menor. - Isaías grita.

Clystoff para de puxá-lo pela camisa e o olha com raiva.

- Tenho nojo de você, você não é e nunca será o meu pai. Nunca gostou de mim mesmo não é?!

- Sempre te dei do bom e do melhor seu moleque. Eu que não posso ser pai de um imprestável como você. - mal pisquei os olhos quando já vi Clystoff socando a cara do nosso pai. E ele caindo pra trás com a boca ensanguentada, mamãe corre para impedir Clystoff que já se preparava para o próximo soco.

- Não filho, é isso que ele quer. - mamãe diz.

Clystoff parou e papai sorriu limpando a boca.

- Vai embora antes que eu chame a polícia. - finalmente digo alguma coisa.

Isaías se levanta cambaleando e antes de ir embora joga em nós três mais uma de suas ameaças.

- Isso não vai ficar assim.

            
            

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