Capítulo 2 A masmorra

Mariana recebeu uma nova missão da ordem. Ela tinha que investigar uma masmorra que ficava embaixo de um castelo na Europa. Segundo as informações, a masmorra era um antigo laboratório de um alquimista louco, que fazia experiências com magia negra e criava aberrações.

Mariana pegou um avião e chegou até o castelo, que estava abandonado e em ruínas. Ela encontrou uma passagem secreta que levava até a masmorra, e desceu por uma escada de pedra. Ela acendeu sua lanterna e entrou na escuridão.

Ela se deparou com um labirinto de corredores e celas, onde ela podia ouvir gemidos e grunhidos de criaturas desconhecidas. Ela sentiu um arrepio na espinha, mas não se intimidou. Ela seguiu em frente, procurando por pistas sobre o alquimista e seu trabalho.

Ela encontrou um livro velho e empoeirado, que parecia ser o diário do alquimista. Ela folheou as páginas, e leu alguns trechos:

"Eu finalmente consegui a fórmula da pedra filosofal, o segredo da imortalidade. Com ela, eu poderei transcender os limites da carne e do tempo, e me tornar um deus."

"Eu comecei a fazer experiências com os prisioneiros que eu capturei. Eu os injetei com a essência da pedra filosofal, e observei as mudanças em seus corpos e mentes. Alguns morreram, outros enlouqueceram, mas alguns se transformaram em seres incríveis, com poderes além da imaginação."

"Eu criei uma nova raça, superior à humanidade. Eles são os meus filhos, os meus herdeiros. Eles me obedecem e me adoram. Eles são os meus guardiões, os meus soldados, os meus monstros."

Mariana ficou horrorizada com o que leu. Ela percebeu que o alquimista era um psicopata, que brincava com a vida e a morte. Ela decidiu que tinha que encontrar e destruir a pedra filosofal, antes que ela caísse em mãos erradas.

Ela continuou sua exploração, até que chegou até uma grande porta de ferro, trancada por um cadeado mágico. Ela usou sua magia para abrir o cadeado, e entrou na sala.

Ela viu uma cena macabra. No centro da sala, havia uma mesa de metal, onde estava deitado o corpo do alquimista. Ele estava pálido e magro, com vários tubos e fios ligados a ele. Ao lado da mesa, havia um pedestal de pedra, onde estava a pedra filosofal. Era uma esfera vermelha e brilhante, que pulsava como um coração.

Mariana se aproximou da pedra filosofal, e sentiu uma onda de energia emanar dela. Ela pegou sua pistola de prata, e apontou para a pedra.

Chega de loucura - ela disse.

Ela atirou na pedra filosofal, fazendo-a explodir em mil pedaços.

No mesmo instante, o corpo do alquimista se contorceu e abriu os olhos. Eles eram vermelhos como sangue, e cheios de ódio.

Quem ousa... interromper... o meu... sonho? - ele disse com uma voz rouca.

Ele arrancou os tubos e fios que o prendiam à mesa, e se levantou. Ele olhou para Mariana com desprezo.

Você... você é uma caçadora... uma inimiga... uma verme - ele disse.

Ele estendeu a mão para ela, e lançou um raio de energia negra em sua direção.

Mariana se esquivou do raio por pouco, e revidou com um feitiço de fogo.

Os dois entraram em uma batalha mortal. Mariana usava sua magia e suas armas para atacar o alquimista, mas ele resistia com sua imortalidade e seu poder. Eles trocavam golpes e ofensas, sem dar trégua.

Mariana percebeu que o alquimista era muito forte, e que ela não podia vencê-lo sozinha. Ela precisava de um plano.

Ela lembrou que havia uma bomba de destruição em sua mochila, que ela tinha levado para o caso de emergência. Era uma bomba mágica, que podia explodir uma área inteira, sem deixar vestígios.

Ela decidiu que era a sua única chance. Ela pegou a bomba de sua mochila, e a ativou. Ela viu um contador digital na bomba, que mostrava o tempo restante para a explosão: 60 segundos.

Ela jogou a bomba na direção do alquimista, e correu para a saída.

O que é isso? - o alquimista perguntou, curioso.

Ele pegou a bomba, e viu o contador: 50 segundos.

Ele percebeu o que era, e ficou furioso.

Você... você quer me matar... com isso? - ele disse, incrédulo.

Ele jogou a bomba no chão, e correu atrás de Mariana.

Você não vai escapar... eu vou te pegar... eu vou te destruir - ele disse, enlouquecido.

Mariana correu pelo labirinto de corredores e celas, tentando chegar até a escada que levava à superfície. Ela ouvia os passos e os gritos do alquimista atrás dela. Ela sabia que ele era mais rápido do que ela, e que ele logo a alcançaria.

Ela chegou até a escada, e subiu o mais rápido que pôde. Ela viu a luz do dia no final da escada, e se sentiu aliviada.

Ela saiu da masmorra, e respirou o ar fresco. Ela olhou para trás, e viu o alquimista saindo da masmorra também. Ele estava furioso, e tinha um sorriso maligno no rosto.

Você não vai escapar... eu vou te pegar... eu vou te destruir - ele repetiu.

Ele avançou sobre ela, pronto para atacá-la.

Mariana olhou para o seu relógio, e viu o tempo restante para a explosão da bomba: 10 segundos.

Ela sorriu, e disse:

Adeus, alquimista.

Ela pulou para o lado, e se escondeu atrás de uma árvore.

O alquimista não entendeu o que ela disse, e continuou correndo em sua direção.

Ele chegou até onde ela estava, mas não a encontrou. Ele olhou ao redor, confuso.

Ele ouviu um som de bip vindo de dentro da masmorra. Ele se virou para ver o que era.

Ele viu a bomba no chão, com o contador mostrando: 0 segundos.

Ele arregalou os olhos, e disse:

Não...

A bomba explodiu, fazendo a masmorra inteira desabar. Uma onda de fogo e poeira saiu da explosão, engolindo o alquimista e tudo ao redor.

Mariana se protegeu atrás da árvore, sentindo o calor e o vento da explosão. Ela esperou até que tudo se acalmasse, e saiu de seu esconderijo.

Ela olhou para a cena de destruição. Não havia mais nada do castelo ou da masmorra. Só havia um buraco enorme no chão, fumegante e cheio de escombros.

Ela não viu nenhum sinal do alquimista ou da pedra filosofal. Ela esperava que eles tivessem sido aniquilados pela explosão.

Ela ligou para seu contato na ordem, e disse:

Missão cumprida - ela disse.

Parabéns, Mariana. Você fez um ótimo trabalho - ele disse.

Obrigada. Mas ainda há muito trabalho a fazer - ela disse.

Sim, há muitos mistérios e perigos no mundo. Mas você é a melhor caçadora que temos. Nós confiamos em você - ele disse.

Eu sei

            
            

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