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Capítulo 2
Hector sai da sala e deixa-me completamente sozinha com os meus pensamentos e lágrimas. Depois de um tempo chorando, ouço barulhos de carros e vou até à janela do quarto e observo vários carros chegando.
Eram homens de terno e relógios caros caminhando para dentro da casa. Curiosa, vou até à porta do quarto e vejo que eles entraram numa passagem secreta na lareira da sala de estar.
O que me atiça ainda mais a minha curiosidade sobre Hector Vilanni. Depois que todos entraram, esperei uns minutos antes de puxar o castiçal em cima da lareira. Que fez a estante de livros abrir para o lado.
O que me faz sentir - se maravilhada. Sigo ao entrar no túnel escuro iluminando apenas com pequenas lâmpadas antigas. E vejo várias portas de madeira com grades na altura da minha cabeça. O que parecia ser celas de uma prisão antiga.
Chego até uma porta meio aberta com uma luz saindo de dentro dela. Olho pela fresta da porta e vejo todos os homens sentados na mesa gigante de madeira com Hector sentado em uma cadeira gigante que parece um trono no final da mesa.
" Hector, precisamos saber lidar com o Simon Martinelli. Ou entraremos em guerra com os Martinelli."
Hector com o seu olhar impiedoso diz :" A única maneira de lidar com Simon é a morte. Não Toleramos prostituição infantil e ainda mais no meu território! "
Os homens se agitam a concordar com Hector e levantando as suas taças de vinho para o alto. Hector olha para um homem sentado na primeira cadeira ao seu lado direito. " Lucca não está satisfeito com a minha solução? " Diz Hector a beber um gole de vinho.
Lucca era o mesmo homem que vi mais cedo a pedir uma reunião com a família. Ele veste o mesmo terno que mais cedo, tinha cabelo comprido castanho escuro e usava óculos de grau. Lucca.
Suspira antes de dizer" Como o seu Consigliere te aconselho a chegar num acordo com o atual Dom da família Martinelli, precisamos deles para os negócios."
" Luca, o que essa família preza? Não Toleramos prostituição infantil. Prezamos pela honra. Lealdade, o dever para com a família e ratos não pode entrar no meu território e fazer o que bem entender com o que mais condenamos. A nossa família é respeitada entre as maiores. E eu Hector não deixarei ninguém manchar o nome dessa família ou a nossa reputação. " Ele diz fervoroso levantando com a sua taça na mão
" A família" Diz Lucca convencido pelas palavras de Hector levantando a sua taça. Todos ficam em grande comoção enquanto observo.
" Dom Hector o que fará a respeito da bella ragazza que o Ramirez deu-lhe como pagamento da dívida? " Pergunta um homem ao lado de Lucca.
Um homem aparece na frente da porta e vê-me a espiar a reunião. " Parece que a sua Ragazza está aqui Dom Hector" Diz o homem rindo a abrir a porta e olhar para Hector.
Eu acabo caindo quando a porta se abre no chão e olho assustada para Hector e todos os homens que me olhavam seriamente.
" Parece que a minha Ragazza é curiosa sobre a família", diz ele sorrindo maliciosamente. Ele levanta e vai até mim." A reunião está encerrada e pega o meu puxo e vai-me puxar pelo túnel.
Ao chegarmos na sala de estar ele leva-me para cozinha e puxa a cadeira para eu sentar. Eu me sento e olho-lhe curiosamente. " O que você quer comer e eu vou preparar." Diz Hector com um semblante calmo.
" Omelete com queijo" Digo com a barriga a roncar. Ele sorri e diz" Está bem ". Ele era muito habilidoso na cozinha e ficava mais bonito ainda ao cozinhar com as mangas da sua camisa levantadas até os seus cotovelos.
" Eu posso-lhe fazer uma pergunta? " Digo a pergunta receosa. Ele apenas confirma com a cabeça. " Quem é você? E o que vai fazer comigo?" digo a tentar controlar o meu nervosismo.
Ele me olha" Sabe Violetta, como eu disse antes, o seu tio deu-me você para pagamento de suas dívidas. Mas não é a primeira vez que eu te vi. Como eu posso dizer...quando eu vi que era você a pessoa que o seu tio deixou para pagar a dívida. Eu pude ter certeza que o destino trouxe você de volta para mim."
Fico espantada e quando vou lhe perguntar onde ele me viu pela primeira vez. Ele interrompe-me: " Está pronto coma que está tarde"
" Ah! E o meu nome é Hector Villani, o chefe da Família Villani. Como notou eu sou um mafioso." Diz ele sorrindo ao sair da cozinha.
Fico embasbacada com as suas palavras pensando o que aconteceria daqui para frente. Ao provar a omelete me sinto completamente derretida. Realmente ele era um ótimo cozinheiro.
Alguém entra na cozinha seguido de Lucca. " Srta. Violetta é uma bella ragazza e espero que não cause problemas como a Anna. " Diz o sujeito a rir. Lucca bate atrás da cabeça dele" Mais respeito por favor" e sorri ao olhar-me" Perdoe o meu companheiro Giuseppe ele é o capo da família Villani, mas ainda não sabe se comportar muito bem."
" O meu nome é Lucca, sou o Consigliere de Dom Hector e este é Giuseppe capo da família." Diz ao apontar para Giuseppe que esfregava a parte de trás da sua cabeça
" Perdoe-me Srta. não quis ofender" Diz Giuseppe se curvando. Apenas balanço a minha cabeça" Tudo bem, não me ofendi" ainda mais porque eu não sabia quem era Anna.
Hector aparece novamente e Lucca logo se despede com Giuseppe. Hector vê que eu acabei de comer e logo me pega no colo me levando para o quarto.
Assustada grito" Solte-me Hector!" Exclamo insistentemente para ele. Enquanto eu bato no seu peitoral. Hector coloque-me gentilmente na cama e senta ao meu lado. " Eu não vou fazer nada com você, exceto se você queria."
Ele retira a sua blusa, a sua calça e deita ao meu lado. Fico espantada com o físico dele, à minha frente parecia que deus desenhou o seu corpo. Eu olho para ele deitado ao meu lado. E encolhi-me bem na beira da cama para não encostar nele. Com medo do que ele poderia fazer.
Sinto uma mão puxar-me para perto me envolvendo nos seus abraços. " Eu não vou fazer nada com você, só quero dormir assim. A família Villani não comete estupros. E condena quem o pratica." Diz a sussurrar no meu ouvido.