Capítulo 4 Corrida matinal

Mateus

Depois que chegamos em casa fui tomar um banho para descansar o corpo, me despedi da família e entrei, mas não parava de pensar naquela garota. Ela era gentil pelo pouco que pude perceber enquanto caminhamos para casa. Mas seu sorriso era quase que angelical, ela tinha lábios perfeitos e sorriso era sincero, cativante.

Não demorei muito em meu devaneio Léia me chamou para jantar. Ela tinha improvisado um picadinho de carne acebolada,frios e queijos.

Pude conversar um pouco com a Helen e ela realmente era uma pessoa especial. Me pareceu muito centrada e inteligente. E comia igual um trabalhador braçal, adorei essa parte, uma garota bonita que não fica fazendo dietas.

Helen

Hoje conheci o Dr. Que meu tio e mãe tanto falam, ele parece ser uma pessoa legal, por um momento senti que ele estivesse me encarando, mas quando olhei ele não estava, devo estar me achando.

Ele é bonito, meio desleixado com a aparência, mas é bonito. Imagina se ele se arrumasse, seria muito cobiçado pelas garotas.

Eu estava no banho quando minha mãe me interrompeu para comer, ela era rápida, nem demorou e preparou uma mesa de petiscos. Eu não tenho cerimônia para comer, se for algo que eu goste eu como até ficar satisfeita. Depois eu dou uma corrida e está tudo bem.

- Então Helen, qual curso você faz?- perguntou Mateus.

- Biomedicina-

- Nossa que interessante, por que escolheu esse curso?

- Eu sou esteticista, é o que eu gosto de fazer, então biomedicina é uma curso que abre muitas oportunidades na área da estética, em relação a autorização de procedimentos.

- Nossa que legal, você realmente sabe o que está fazendo.

- Não é tão glamouroso como medicina, mas eu faço o que eu gosto então estou muito feliz.

- Quando a gente trabalha no que gosta não é um fardo, nem cansativo, nisso eu concordo.- disse Mateus para mim, entre um petisco e outro, fomos conversando sobre o meu trabalho e o dele. Ele realmente gosta do que faz. Isso é muito bom, conversar com alguém que goste de que faz eu não me sinto tão estranha.

Nos despedimos naquela noite, depois de conversar bastante.

Na manhã seguinte, acordei cedo para correr, minha mãe e meu tio ainda estavam dormindo. Me preparei e saí, quando estava chegando numa esquina para pegar a pista de corrida vi uma pessoa familiar. Era o Mateus, que também estava correndo por ali.

Eu acenei e ele veio em minha direção, não estava suado então ele devia ter chegado naquele momento também. Nós corremos por cerca de 40 minutos, mas não ficamos conversando. Quando estávamos voltando para casa viemos andando e conversando, eu perguntei sobre a música que ele estava ouvindo e ele me mostrou a sua playlist, falamos basicamente sobre músicas.