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A Noviça Atrevida e o Mafioso Sedutor

A Noviça Atrevida e o Mafioso Sedutor

img Romance
img 5 Capítulo
img 828 Leituras
img SandyPaulinoo97
5.0
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Sinopse

Henri Albani e Ivie Bianchi se vêem obrigados ao casamento depois que Henri salvara Matteo Bianchi, irmão de Ivie, que se meteu em encrenca no Ensino Avançado Especial para filhos homens da máfia da Costa Leste. O que desencadeou uma rixa entre famílias da mesma máfia. Sendo assim, Ivie tinha sido prometida a Henri quando tinha apenas dez anos de idade, enquanto o jovem já tinha vinte. Com o destino traçado, o que a vida haveria de reservar à esses dois com personalidades tão distintas

Capítulo 1 De Volta ao Lar

~IVIE

Era meu aniversário de dezoito anos, estava ansiosa pois naquele mesmo dia sairia daquele convento onde havia sido internada afim de garantir minha educação como filha da Máfia. Uma perfeita mulher submissa que atenderia os caprichos do sagrado matrimônio, que cuidaria da família, a famosa "Bela Recatada e do lar".

Saí quarto as seis da manhã, fui direto ao quarto de minhas amigas, Anna Palomino e Natacha Palermo, porém, quando abri o quarto estava um total vazio, e silêncio.

- Curioso! Aquele quarto geralmente era o mais barulhento, pensei.

Desci as escadas e o lugar todo parecia que não havia ninguém, tudo um quieto demais. Quando entrei na cozinha houve um barulho de meninas gritando: "SURPRESA"!

Vi Anna com um bolo redondo cheio de velinhas finas por todo o topo, em seguida cantando: "Happy birthday too you", todas na cozinha a seguiram numa só voz.

- Parabéns Ivie! Anna gritou correndo e me envolveu em um abraço caloroso, outras meninas vieram a seguir. – Obrigada pessoal, eu disse comovida pois sabia que aquele era o dia que me despedira daquele lugar, assim como outras moças da minha idade como: Anna, Natacha, e Mônica.

Mônica era a única que não transparecia felicidades por mim, era de se entender, a garota me odiava, eu nunca entendi o porquê. Talvez pela razão que diziam que ela era a mais bela entre as moças, até me conhecerem.

Sempre que podiam alimentavam essa disputa ridícula ente nós. Monica uma vez cortara meu cabelo enquanto dormia quando tínhamos quinze anos, com suas atitudes não era difícil acreditar que era por inveja, apesar de que ela era estonteante. Era ruiva e tinha olhos azuis, lindos! Sua pele rosada com sardas, muitas sardas, mas ainda assim era uma jovem linda.

Éramos estranhamente muito parecidas, a tirar pelos olhos, meus olhos verde rubi, com menos sardas e o cabelo mais longo e avermelhado. Uma vez que cresceu depois de ela ter cortado.

Tudo o que eu sei sobre Mônica é que ela era de uma família influente da máfia norte americana e que seus pais eram muito rígidos quanto a educação da garota, na infância sofria diversos castigos e abusos emocionais.

Dava uma da tarde e o dia estava chuvoso, os homens que meu pai enviara já estavam me aguardando e a Anna também. Me despedi de cada uma de minhas amigas, das pessoas responsáveis por nossa segurança, das freiras e da Madre, que apesar da carranca era uma senhora cheia de amor e que chorava sempre que via suas meninas indo embora.

Eu estava feliz por sair daquele lugar, mas sentiria falta das pessoas que fizeram parte da minha vida nos últimos dez anos que estive aqui.

Anna iria junto comigo pois seus pais os Palomino eram amigos e aliados da máfia, eu continuaria à ver sempre que quisesse, éramos como irmãs.

Após as lágrimas de despedida, seguimos nosso destino.

~HENRI

Passei a manhã em meu escritório, resolvendo problemas e assinando alguns papéis importantes, já começava a tarde quando meu celular tocou, era Matteo Bianchi meu melhor amigo, e irmão da minha futura noiva. Avisou que estava tudo pronto para o aniversário de Ivie e confirmando se haveria mesmo o noivado ao qual reclamei (por direito) que fosse nesta mesma noite.

- Claro! seu pai já enviou homens para que a buscasse? Perguntei.

- Sim! Logo estarão dentro do avião. Disse Matteo.

Nos despedimos, e logo comecei a pensar que eu não tinha muito a saber sobre a moça, pois até onde sabia a enviaram para um convento quando criança para cuidar de sua educação. Eu não tinha a menor ideia de como estava agora, já que a última vez que a vi ela tinha janelinha no dente da frente, era atrevida e uma criança adorável.

Ouvi rumores que se tornou a mais bela moça entre as famílias da máfia, seu irmão também dizia que ela dava trabalho no convento, sempre se metendo em encrenca com alguém e deixando aquelas senhoras loucas.

Embora a algumas semanas atrás eu não tivesse interesse em Ivie, prometi ao meu pai em seu leito de morte me casar com ela e honrar sua palavra. Depois de sua morte eu me tornei Capo o que não foi difícil, pois quando ainda menino meu pai me passara todo o seu conhecimento. Era o seu braço direito e ele me delegava tarefas dignas do cargo em que eu herdaria.

Me encarreguei de enviar homens para cuidar da segurança do local do noivado, afinal todas as famílias de influência em nossa ordem estariam lá. Esperavam conhecer a princesinha do Segundo Chefe que se tornaria mulher a partir daquela noite. Ela era uma incógnita, pois de todas as moças em idade de se casar ela era a que tinha a família mais influente depois dos Albani, e especulavam sobre a beleza que ela tinha.

Já no fim da tarde procurei por minha governanta. – Margareth! Gritei num tom razoável. Você lembrou de encomendar as flores que pedi a você?

- Sim senhor, ela assentiu. Inclusive já enviei o vestido que o senhor mandou fazer para a jovem Bianchi.

-Preciso que separe o smoking que comprei semana passada, o azul marinho esportivo. Afinal, eu preciso surpreender minha futura noiva! Falei num tom de brincadeira.

A senhora riu e batendo no meu ombro com um pano de pratos disse: E tem como ela não se surpreender, com um homão digno desses. A garota vai se apaixonar, você vai ver.

- Deus te ouça Margareth, Deus te ouça! Disse eu, correndo para o quarto para me preparar para o evento.

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