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O Violino Dela, a Vingança Dele

O Violino Dela, a Vingança Dele

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Sinopse

Anabela Oliveira, um prodígio do violino, encontrou seu mundo em João "Joca" Arruda, um bilionário da tecnologia que lhe prometeu tudo. Ele a protegeu, cobriu-a de presentes e se tornou seu universo inteiro. Mas então, sua meia-irmã, Evelyn, mudou-se para a casa deles, e tudo mudou. Evelyn, um sussurro manipulador no ouvido de Joca, envenenou lentamente o relacionamento deles, virando-o contra Anabela. Anabela, grávida do filho deles, descobriu a traição de Joca no aniversário de seu noivado. Ele escolheu Evelyn, humilhando Anabela, forçando-a a trocar de vestido porque "incomodava" Evelyn. Ele então negou a gravidez dela, forçou-a a doar sangue para Evelyn e, mais tarde, em um acesso de fúria, a espancou, fazendo-a perder o bebê. Joca, cego pelas mentiras de Evelyn, acreditava que Anabela o havia traído. Ele torturou e humilhou Anabela, tirando dela tudo o que lhe dera, até mesmo o violino de seu avô, que Evelyn destruiu deliberadamente. Anabela, despedaçada e desesperada, forjou a própria morte entrando em um incêndio, na esperança de escapar do pesadelo. Joca, consumido pela dor e pela raiva, foi manipulado por Evelyn para acreditar que Anabela era uma mentirosa infiel. Ele buscou uma vingança brutal contra Evelyn, mas a verdade sobre a inocência de Anabela e a falsidade de Evelyn acabou vindo à tona. Anabela, enquanto isso, encontrou refúgio com seu irmão, Adan, e firmou um casamento de conveniência com Juliano Cardoso, um herói de guerra em coma. Ela cuidou dele até sua recuperação, e eles se apaixonaram profundamente, construindo uma nova vida livre da sombra de Joca. Quando Joca descobriu que Anabela estava viva e se casando com Juliano, ele invadiu o casamento, implorando por perdão. Mas Anabela, endurecida por sua crueldade, o rejeitou com frieza glacial, escolhendo sua nova vida e seu novo amor com Juliano, deixando Joca para enfrentar as consequências de seus atos sozinho.

Capítulo 1

Anabela Oliveira, um prodígio do violino, encontrou seu mundo em João "Joca" Arruda, um bilionário da tecnologia que lhe prometeu tudo. Ele a protegeu, cobriu-a de presentes e se tornou seu universo inteiro.

Mas então, sua meia-irmã, Evelyn, mudou-se para a casa deles, e tudo mudou. Evelyn, um sussurro manipulador no ouvido de Joca, envenenou lentamente o relacionamento deles, virando-o contra Anabela.

Anabela, grávida do filho deles, descobriu a traição de Joca no aniversário de seu noivado. Ele escolheu Evelyn, humilhando Anabela, forçando-a a trocar de vestido porque "incomodava" Evelyn. Ele então negou a gravidez dela, forçou-a a doar sangue para Evelyn e, mais tarde, em um acesso de fúria, a espancou, fazendo-a perder o bebê.

Joca, cego pelas mentiras de Evelyn, acreditava que Anabela o havia traído. Ele torturou e humilhou Anabela, tirando dela tudo o que lhe dera, até mesmo o violino de seu avô, que Evelyn destruiu deliberadamente. Anabela, despedaçada e desesperada, forjou a própria morte entrando em um incêndio, na esperança de escapar do pesadelo.

Joca, consumido pela dor e pela raiva, foi manipulado por Evelyn para acreditar que Anabela era uma mentirosa infiel. Ele buscou uma vingança brutal contra Evelyn, mas a verdade sobre a inocência de Anabela e a falsidade de Evelyn acabou vindo à tona.

Anabela, enquanto isso, encontrou refúgio com seu irmão, Adan, e firmou um casamento de conveniência com Juliano Cardoso, um herói de guerra em coma. Ela cuidou dele até sua recuperação, e eles se apaixonaram profundamente, construindo uma nova vida livre da sombra de Joca.

Quando Joca descobriu que Anabela estava viva e se casando com Juliano, ele invadiu o casamento, implorando por perdão. Mas Anabela, endurecida por sua crueldade, o rejeitou com frieza glacial, escolhendo sua nova vida e seu novo amor com Juliano, deixando Joca para enfrentar as consequências de seus atos sozinho.

Capítulo 1

Anabela Oliveira era um nome sussurrado com admiração nos corredores silenciosos de conservatórios de prestígio. Aos catorze anos, seu violino falava uma língua mais antiga que as palavras. Aos dezenove, ela era um prodígio, seu futuro uma luz brilhante e ofuscante.

Essa luz tinha um nome: João "Joca" Arruda.

Ele a viu tocar uma vez. Tinha vinte e quatro anos na época, já um nome no mundo da tecnologia, um bilionário com um império construído sobre códigos e ambição. Ele se sentou na primeira fila, seu olhar fixo não nos dedos dela, mas na alma que ela derramava nas cordas. Depois que a última nota se desvaneceu, ele a encontrou nos bastidores. Ele não ofereceu elogios. Ele lhe ofereceu o mundo.

Por cinco anos, ele foi fiel à sua palavra. Tornou-se seu patrono, seu mentor, seu amante. Ele transformou sua empresa, o Grupo Arruda, em um titã global. Ele era um homem de imenso poder, e o usava para protegê-la de tudo.

Ele era o herói dela. Se ela tremia de frio, um casaco aparecia em seus ombros. Se parecia com fome, um chef era convocado. Ele a mudou para sua mansão gigantesca no Morumbi, um palácio frio de vidro e aço que ela lentamente encheu de calor.

Uma vez, ela mencionou casualmente um raro violino Guarneri que só tinha visto em livros. Uma semana depois, estava em suas mãos, o estojo repousando sobre a cama deles. O preço era uma sequência de zeros que a deixou tonta. Ele apenas beijou sua testa e disse que nada era caro demais para sua garota.

Seu escritório era seu santuário, um lugar onde ninguém, nem mesmo seus executivos de maior confiança, podia entrar sem permissão. Ele lhe deu uma chave no primeiro aniversário deles. "Este lugar é seu também", ele dissera, sua voz um murmúrio grave. "Tudo o que eu tenho é seu."

Ele prometeu ser sua rocha, seu escudo. "Apenas foque na sua música, Anabela", ele sussurrava, traçando a curva de sua orelha. "Eu cuido do resto do mundo para você."

E ela, jovem e desesperadamente apaixonada, acreditou nele. Deixou que ele construísse uma gaiola de ouro ao seu redor, e a chamou de lar. Ela se entregou, completa e totalmente.

Mas havia uma sombra. Joca, apesar de toda a sua devoção, temia o casamento. Falava do divórcio de seus pais, um espetáculo público sórdido que o ensinara que o amor era uma transação e o compromisso uma armadilha. Ele se recusava a ser aprisionado.

Anabela tentava. Em aniversários, em datas comemorativas, depois de concertos que deixavam o público em prantos, ela gentilmente tocava no assunto. Todas as vezes, ele se fechava, seu rosto se tornando uma máscara, o calor em seus olhos se transformando em gelo.

Então, no quinto aniversário do dia em que se conheceram, ele mudou.

"Anabela", disse ele durante um jantar à luz de velas na varanda privativa deles, com vista para a cidade de São Paulo.

"Case-se comigo."

As palavras que ela ansiava ouvir por anos. Seu coração martelava contra as costelas, um ritmo selvagem e alegre. Lágrimas brotaram em seus olhos, e ela só conseguiu assentir, um soluço sufocado de felicidade escapando de seus lábios. Ele deslizou um diamante em seu dedo, uma pedra tão grande que parecia um peso maravilhoso.

"Sim", ela finalmente conseguiu sussurrar. "Sim, Joca."

Ele sorriu, aquele sorriso raro e deslumbrante que era só dela. Mas então, ele se contraiu. "Só tem uma coisa."

Sua alegria vacilou. "O que é?"

"Minha irmã, Evelyn. Minha meia-irmã. Ela está... passando por um momento difícil. Precisa de um lugar para ficar por um tempo. Quero que ela venha morar conosco."

Evelyn Foley. Anabela só tinha ouvido o nome. A irmã mais nova de Joca, do segundo e desastroso casamento de seu pai. Ele raramente falava dela.

"Claro", disse Anabela, o alívio a invadindo. "Ela pode ficar o tempo que precisar. Algumas semanas?"

Ele desviou o olhar. "Veremos."

Aquele foi o começo do fim. Evelyn não chegou para ficar algumas semanas, mas para sempre. Ela era um fantasma em sua casa, um sussurro de veneno no ouvido de Joca. A mansão esfriou novamente. O calor que Anabela havia cultivado com tanto cuidado desapareceu.

No que seria o sexto aniversário deles, um dia que deveria ser uma celebração de seu casamento iminente, Anabela olhou para duas linhas rosas em um teste de gravidez. Uma alegria secreta e preciosa floresceu em seu peito. Ela mal podia esperar para contar a Joca. Este bebê, o bebê deles, certamente consertaria tudo. Remendaria as rachaduras crescentes que Evelyn havia esculpido em suas vidas.

Ela se vestiu com cuidado, escolhendo um vestido azul suave que ele amava. Encontrou-o na sala de estar, mas ele não estava sozinho.

Evelyn estava aninhada no sofá, a cabeça no colo de Joca, soluçando. Seus ombros delicados tremiam. Joca acariciava seus cabelos, sua expressão uma máscara de simpatia dolorosa.

"O que há de errado?", perguntou Anabela, sua própria alegria vacilando.

Joca ergueu o olhar, seus olhos frios. "É nosso aniversário, Anabela. Você esqueceu?"

"Não, claro que não. Eu estava prestes a..."

"Evelyn se lembrou", ele a interrompeu. "Ela tem estado tão frágil desde seu último... episódio. Ela planejou um jantar especial para nós, para comemorar."

O coração de Anabela afundou. Ela olhou para a mesa de jantar, posta para três.

"Joca, eu pensei que ficaríamos sozinhos esta noite", disse ela, sua voz fraca.

"Evelyn é família", ele retrucou. "Ela não é uma estranha. Ela é minha irmã, e está doente. Ela precisa do nosso apoio."

"Eu sei, mas..."

"Ela não pode ficar sozinha, especialmente esta noite. O médico disse que qualquer estresse pode desencadear uma recaída", disse Joca, sua voz endurecendo. Era a mesma desculpa que ele usava para tudo agora. A frágil saúde mental de Evelyn. Seu histórico de vício.

Ele se levantou, sua figura imponente projetando uma longa sombra sobre ela. "Vamos jantar aqui. Nós três. Você será gentil com ela. Não vamos sair."

A reserva no restaurante favorito deles, aquela que ele havia feito semanas atrás, foi esquecida. Sua notícia, o segredo lindo e transformador que ela guardava, parecia cinzas em sua boca.

"E Anabela", ele acrescentou, sua voz baixando para um comando grave. "Mude de vestido. A cor é muito chamativa. Está incomodando a Evelyn."

Ela olhou para ele, para o homem que lhe prometera o mundo, e viu um estranho. Este não era Joca. Era uma marionete, e Evelyn segurava as cordas.

"Eu... pego um vale-presente para o restaurante para você", ele ofereceu, como se isso pudesse consertar algo. Como se dinheiro pudesse remendar a ferida aberta em seu coração.

Ela não queria um vale-presente. Ela o queria. O ele de antes.

"Não, obrigada", disse ela, sua voz oca. Ela se virou e se afastou, o teste de gravidez parecendo um peso de chumbo em seu bolso.

"Eu quero você, Joca", ela sussurrou para o corredor vazio. "Você por inteiro. Não apenas as partes que Evelyn me permite ter."

Da sala de estar, ela ouviu a voz suave e triunfante de Evelyn. "Joca, ela ficou brava comigo? Eu não queria estragar o aniversário de vocês."

A resposta de Joca foi um murmúrio baixo e tranquilizador. "Ela vai superar", disse ele, a confiança gotejando de seu tom. "Ela sempre volta. Para onde mais ela iria?"

Ela parou, a mão no grande corrimão da escada. Ele estava certo. Ela não tinha para onde ir. Mas fez uma promessa silenciosa a si mesma então, uma promessa que um dia seria forçada a cumprir.

Se o amor era uma escolha, ela escolheria a si mesma.

Um dia.

Ela não foi para o hospital naquela noite. Não conseguiu. Em vez disso, foi para o apartamento de seu irmão Adan.

"Adan", disse ela, sua voz quebrando quando ele abriu a porta. "Eu preciso fugir."

Ele a puxou para um abraço, seu cheiro familiar de livros antigos e café um pequeno conforto.

"O que ele fez?"

Ela lhe contou tudo. A irmã, a crueldade, o bebê.

Ele ouviu, seu rosto endurecendo a cada palavra. Quando ela terminou, ele olhou para ela, seus olhos sérios.

"Existe uma saída, Ana. Mas é drástica." Ele lhe falou sobre a família Cardoso, sobre suas dificuldades nos negócios e sobre o filho deles, Juliano, um herói de guerra em coma. "Eles precisam de uma aliança. Nós precisamos de uma salvação. Um casamento."

A ideia era insana. Casar-se com um homem em coma? Mas enquanto pensava nos olhos frios de Joca e no sorriso triunfante de Evelyn, a insanidade começou a parecer a única opção sã.

"Eu faço", ela sussurrou. "Eu me caso com ele."

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