"Você já fez sexo, Bethany?"
Bethany Holt, que estava em uma viagem de negócios e após ter bebido um pouco de vinho, se deitou na cama do hotel, prestes a cair no sono. Mas, quando ela fechou os olhos, as palavras de sua melhor amiga, Aimee Bates, começaram a ecoar na sua mente.
"É maravilhoso, Bethany. Você precisa transar com um cara bonito enquanto ainda está jovem! Ou então, pode brincar sozinha. Não seja tímida. Super recomendo assistir pornô para isso."
Bethany deu uma risadinha, sem se lembrar do que havia respondido a Aimee.
Naquele momento, ela estava tão bêbada que seu rosto delicado ficou todo vermelho, e seus cabelos espessos se espalhavam pelos lençóis como se fossem algas marinhas.
Dentro de um mês, ela completaria 26 anos, e em todos esses anos, ela nunca teve um namorado. Ela nem sequer havia beijado um homem, muito menos feito sexo.
Não era a primeira vez que Aimee sugeria isso a ela, mas naquele dia, Bethany de repente sentiu um desejo inexplicável surgir dentro dela, talvez por causa da grande quantidade de álcool que havia consumido.
Quando essa sensação estranha e nova se tornou insuportável, Bethany se sentou na cama.
Sem se dar conta, ela lambeu seus lábios secos e pegou o celular. Como havia tirado suas lentes de contato, sua visão ficou embaçada e ela não conseguia ver a tela com clareza, mas quando viu o sobrenome familiar de sua melhor amiga, tocou nele e enviou uma mensagem.
"Me mande recomendações de filmes pornôs. Estou com vontade de assistir algo picante."
Segundos depois, ela recebeu uma resposta. "?"
Bethany franziu a testa e, ainda bêbada, brincou: "Não se faça de boba! Ou me mande um filme pornô, ou me mande um cara gostoso. Estou no quarto 1501."
No final, ela até acrescentou um emoji de beijo.
Após clicar em enviar, Bethany esperou com expectativa por uma resposta, mas só foi recebida pelo silêncio. Quando ela estava prestes a sair da cama para beber um pouco de água, de repente, a campainha tocou.
Sem pensar duas vezes, ela foi até lá. Afinal, Aimee não mandaria um homem para o meu quarto no meio da noite, não é?
No momento em que abriu a porta, Bethany ficou paralisada.
"Senhor Bates?"
Ele parecia ter acabado de sair do banho. Seu cabelo curto ainda estava encharcado, e ele usava apenas um roupão de seda preto, expondo vários números escuros na sua clavícula.
Bethany podia ver claramente seus músculos abdominais definidos, desaparecendo em uma linha V bem definida.
Por ser alto e forte, ele era bem mais alto que ela e praticamente bloqueava a porta. Seu rosto atraente estava parcialmente escondido pela escuridão, e seus olhos não estavam mais tão indiferentes e distantes como de costume. Pelo contrário, ele parecia uma fera faminta, encarando sua presa.
"Senhor Bates, o que posso fazer por..."
Antes que ela pudesse terminar a frase, sentiu um par de mãos grandes agarrando sua nuca. No segundo seguinte, ela sentiu os lábios ásperos dele pressionados contra os seus, a fazendo sentir o sabor adocicado do vinho na sua língua.
Antes que ela pudesse sequer entender o que estava acontecendo, foi jogada na cama e o homem subiu em cima dela. Ela usava uma camisola branca, o que despertou ainda mais o desejo do homem.
Era evidente que Jonathan Bates estava bêbado. Caso contrário, por que o CEO da Corporação Ensson iria ao quarto de hotel de uma mera assistente?
O primeiro instinto de Bethany foi reagir, mas de repente, ela parou de lutar. Era a primeira vez que ela estava com um homem. Seu cérebro, embriagado pelo álcool, começou a considerar que talvez transar com um homem tão bonito, rico e poderoso pudesse ser uma boa ideia.
Jonathan não se lembraria de quem ela era, assim como não se lembrava de que eles foram colegas de carteira no ensino fundamental por quase um ano.
Como assistente de nível inferior na empresa, Bethany raramente cruzava com seu CEO. Ninguém acreditaria que ela havia dormido com ele.
Após refletir por alguns segundos, ela finalmente criou coragem para envolver os braços em volta do pescoço dele sob a luz da lua.