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SEU AMOR, SUA CONDENAÇÃO (Um Romance Erótico com um Bilionário)

SEU AMOR, SUA CONDENAÇÃO (Um Romance Erótico com um Bilionário)

img Moderno
img 41 Capítulo
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img Viviene
5.0
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Sinopse

Aviso de conteúdo/sensibilidade: Esta história contém temas maduros e conteúdo explícito destinado a audiências adultas (18+), com elementos como dinâmicas BDSM, conteúdo sexual explícito, relações familiares tóxicas, violência ocasional e linguagem grosseira. Aconselha-se discrição por parte do leitor. Não é um romance leve - é intenso, cru e complicado, explorando o lado mais sombrio do desejo. ***** "Por favor, tire o vestido, Meadow." "Por quê?" "Porque seu ex está olhando", ele disse, recostando-se na cadeira. "E quero que ele perceba o que perdeu." ••••*••••*••••* Meadow Russell deveria se casar com o amor de sua vida em Las Vegas, mas, em vez disso, flagrou sua irmã gêmea com seu noivo. Um drink no bar virou dez, e um erro cometido sob efeito do álcool tornou-se realidade. A oferta de um estranho transformou-se em um contrato que ela assinou com mãos trêmulas e um anel de diamante. Alaric Ashford é o diabo em um terno Tom Ford, símbolo de elegância e poder. Um homem nascido em um império de poder e riqueza, um CEO bilionário, brutal e possessivo. Ele sofria de uma condição neurológica - não conseguia sentir nada, nem objetos, nem dor, nem mesmo o toque humano. Até que Meadow o tocou, e ele sentiu tudo. E agora ele a possuía, no papel e na cama. Ela desejava que ele a arruinasse, tomando o que ninguém mais poderia ter. E ele queria controle, obediência... vingança. Mas o que começou como um acordo lentamente se transformou em algo que Meadow nunca imaginou. Uma obsessão avassaladora, segredos que nunca deveriam vir à tona, uma ferida do passado que ameaçava destruir tudo... Alaric não compartilhava o que era dele. Nem sua empresa. Nem sua esposa. E definitivamente nem sua vingança.

Capítulo 1 A traição

Ponto de vista de Meadow

"Olá. Tenho uma reserva no nome de Meadow Russell."

Ao erguer o olhar, a recepcionista recuou num solavanco e seus olhos me varreram de cima a baixo, enquanto a boca, tingida de um vermelho sangue, se retorcia numa expressão clara de desprezo.

"Fala sério, né?", bufou ela, buscando cumplicidade com a colega ao lado, cujo rosto exibia o mesmo deboche escancarado.

Confusa, pisquei e franzi a testa antes de perguntar: "Perdão? Como é que é?"

Um novo olhar foi trocado entre elas, daqueles capazes de causar calafrios na espinha, o que me fez questionar qual era o problema. Minha única intenção era pegar a chave e aguardar a chegada de Tyler, meu noivo.

Faltavam poucas horas para o nosso casamento, uma cerimônia íntima planejada apenas para nós dois, e eu me recusava a permitir que qualquer pessoa estragasse meus planos, muito menos uma dupla de recepcionistas mal-encaradas.

Tombando a cabeça para o lado, a mulher de batom vermelho me encarou e disparou: "O seu check-in foi feito há duas horas. Então, se isso for alguma pegadinha, é melhor parar agora, ou vou ser obrigada a chamar a segurança."

Com as sobrancelhas unidas em estranhamento, deixei uma risada nervosa escapar. "O quê? Eu não fiz check-in nenhum."

A segunda recepcionista me analisou, como se ponderasse a situação, até se virar para a colega e ordenar: "Mostre para ela."

Embora contrariada e bufando, a mulher obedeceu, girando o monitor na minha direção e clicando num botão para exibir a lista de check-in, onde seu dedo apontou para o que eu temia - meu nome, nítido, preto no branco. Meadow Russell.

"Ah", soltei uma risada. "Deve ter sido meu noivo, que certamente usou meu nome para entrar. Como o combinado era eu chegar antes, acabei estranhando."

As recepcionistas trocaram outro olhar, parecendo confusas.

"Isso não é uma piada engraçada, senhorita. Você fez o check-in acompanhada de um homem duas horas atrás, e me lembro bem porque até elogiei essa blusa linda que está vestindo."

Meus olhos baixaram para o top branco curto com a estampa "NOIVA" no peito, um presente que Tyler me dera dias antes alegando que ficaria perfeito para a viagem.

A do batom vermelho completou: "E ainda comentou que ia se casar logo, logo."

Um peso esmagador despencou no meu estômago, arrastando meu coração junto, pois a sensação de que algo estava terrivelmente errado me dominou.

"Deve ser algum mal-entendido...", murmurei, sentindo a voz falhar.

Era impossível, não havia a menor chance.

Então afirmei com firmeza renovada: "Aquela não era eu."

Houve mais uma troca de olhares entre elas, e ao se voltarem para mim, notei uma expressão que beirava a pena, algo que me desagradou profundamente.

Por fim, soltando um suspiro, a do batom vermelho admitiu: "Não sei por que, mas acredito em você."

Ela se inclinou para buscar um cartão magnético e me entregou, murmurando com um sorriso forçado: "Espero que consiga resolver essa confusão."

Enquanto subia no elevador, eu não conseguia respirar.

Minha mente rejeitava a possibilidade de que ela fizesse isso.

Não depois de tudo.

Mas, ao deslizar o cartão na fechadura, meu coração disparou e o gosto amargo da bile subiu, e empurrar a porta serviu apenas para materializar meu pesadelo - Juniper, minha irmã gêmea, cavalgava meu noivo, gemendo alto a cada estocada forte que recebia por baixo.

Paralisada, encarei a cena por um minuto inteiro enquanto minha bolsa escorregava da mão com um baque surdo, e eu mordia a parte interna da bochecha até doer, com a visão turva por lágrimas que eles, alheios, nem notaram.

Numa tentativa fútil de me enganar, pensei que talvez ele não soubesse, que talvez achasse que Juni era eu, mas o pensamento soou estúpido antes mesmo de ser verbalizado, já que Tyler e eu nunca tínhamos transado.

"Mmhm, isso. Assim, amor...", gemia Juniper. "Você fode tão gostoso, querido."

Ouvir isso fez algo se partir dentro de mim, gritando para que eu fugisse em silêncio e nunca mais voltasse, mas uma força maior me desafiou a permanecer ali, e eu obedeci.

"Juniper...?", chamei com a voz falha. "Tyler?"

No instante seguinte, os dois se viraram para me olhar.

Embora Tyler tenha demonstrado surpresa ao me ver, ela desapareceu antes que eu pudesse piscar.

Quando ele a empurrou de cima dele, Juniper teve a audácia de reclamar por ter sido interrompida no quase: "Fala sério, Ty? Eu tava quase lá."

Ty?

Enquanto eu processava o apelido, Tyler saltou da cama arfando, sem se preocupar em se cobrir. "Juro por Deus que pensei que fosse você. Eu não..."

Ele começou a estender a mão para pegar meu braço, mas recuei, com meus olhos fixos em uma única pessoa.

Juniper.

Ajeitando o cabelo bagunçado com um sorrisinho presunçoso, ela destilou desdém: "Ah, por favor, amor. Já passou da hora de acabar com esse teatrinho, não acha? A situação está ficando patética."

Virando-se para ela, Tyler retrucou: "Qual é. É divertido."

"O que... do que vocês...?" Atordoada e sem palavras, percebi que essa familiaridade íntima indicava que não era a primeira vez que algo assim acontecia.

Pelo contrário, parecia que eles se conheciam muito bem.

Até soava impossível, visto que eu não via Juniper há dois anos e nunca a havia apresentado a Tyler.

"Como..."

Levantando-se com uma risada seca e também sem se cobrir, deixando ambos nus diante de mim, Juniper zombou sobre meu estado de choque:

"Ela tá entrando em choque, querido. A gente devia acabar logo com o sofrimento dela, né?"

Caminhando até onde Tyler estava, ela o puxou para um beijo bem na minha frente, entremeado por gemidos e risadinhas.

Eu queria tanto ir embora, mas meus pés não se moviam.

Eles pareciam colados ao chão e, por uma razão doentia, eu não conseguia desviar o olhar.

Enquanto seus olhos fixavam os meus, vi Juniper masturbar a ereção dele, e lutei para formar palavras com uma voz irreconhecível:

"V-você disse...", lutei para conseguir falar. Você disse que não estava pronto pra transar ainda, Tyler. Disse que ia esperar o casamento."

Em resposta, Tyler jogou a cabeça para trás numa gargalhada, mordendo o lábio e gemendo pelo prazer que recebia, o que fez meus joelhos cederem e me obrigou a buscar apoio na parede para não desabar.

"Eu achei que você me amava!", gritei entre lágrimas.

Juniper soltou Tyler, que deu alguns passos em minha direção e segurou meu queixo, me imobilizando.

"Você achou que eu te amava, Meadow? Não. Juni é o amor da minha vida."

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