Profundo desejo
img img Profundo desejo img Capítulo 3 O dono da boate é tarado
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Capítulo 6 A nova garota da casa img
Capítulo 7 Aaron quer Luna a todo custo img
Capítulo 8 Luna foi descoberta img
Capítulo 9 Luna, você vai ser minha img
Capítulo 10 Aaron é um escroto img
Capítulo 11 Aaron não se conforma com um fora img
Capítulo 12 Os benefícios da casa img
Capítulo 13 A nova regra do patrão img
Capítulo 14 Justin está gostoso! img
Capítulo 15 Sorvete em "família" img
Capítulo 16 O vestido preto img
Capítulo 17 O parque de diversões img
Capítulo 18 Uma pizza e uma conversa sincera img
Capítulo 19 A novidade do Justin img
Capítulo 20 Aaron é um bom amigo img
Capítulo 21 Aaron me enganou img
Capítulo 22 Para onde Luna estava indo img
Capítulo 23 Epílogo da parte I img
Capítulo 24 Parte II - De volta a cidade img
Capítulo 25 Afrontando as inimigas img
Capítulo 26 Batom vermelho img
Capítulo 27 Demite a Camila! img
Capítulo 28 O segredo de Camila img
Capítulo 29 Tchau, irmã Camila img
Capítulo 30 Quem dá as cartas do jogo img
Capítulo 31 O jogo virou novamente img
Capítulo 32 O encontro img
Capítulo 33 Abandonada img
Capítulo 34 Sem ela img
Capítulo 35 Sobrevivendo as mentiras img
Capítulo 36 Hora da virada img
Capítulo 37 A defunta voltou img
Capítulo 38 Do olho no Aaron img
Capítulo 39 Final - parte 1 img
Capítulo 40 Final - parte 2 img
Capítulo 41 A folha de arroz img
Capítulo 42 Epílogo img
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Capítulo 3 O dono da boate é tarado

- O que você sabe fazer? - Um coroa gorducho, com uma gravata mal amarrada e uma careca horrível no meio da cabeça, me entrevistava no escritório da tal boate. Só agora me toquei que realmente estou fazendo isso.

Porque eu não procuro emprego numa padaria? Ah, tem que trabalhar o dia todo...

- Eu...eu sei cantar... - fui sincera.

- Humm, isso é bom. A gente não tem nenhuma que cante aqui. - balançou a cabeça coçando a barba. - E Strippteas? Você já deve ter feito com algum namoradinho, não é? - abriu um sorriso mal intencionado.

Não. Na verdade, eu nunca fiz. Mas eu preciso desse emprego. De algum emprego.

Eu podia perguntar se tem vaga pra limpeza.

- Sim. Várias vezes. - assenti na maior cara de pau.

Ele deu outro sorriso mal intencionado. Como se já esperasse isso de mim.

- Ok. Maravilha. Só falta o último teste para saber se você é boa o suficiente para trabalhar pra mim. - levantou e fechou a porta, depois se encostou na mesa, bem na minha frente, cruzou os braços e me encarou.

- Tira a sua roupa. - isso soou como uma ordem.

- Pra... quê? - fiquei assustada. Ele quer se aproveitar de mim é isso?

- Tire a sua roupa! Eu preciso ver seu corpo. Se é bonito. E tire com sensualidade. - cruzou as pernas e esperou com uma cara de velho tarado.

- Eu não vou fazer isso. Eu tenho vergonha.

- Você quer o emprego ou não? Aqui não é lugar de vergonha menina, e acredite, o único lugar que você vai arranjar trabalho e ganhar alguma grana vai ser aqui. Porque pela sua 0 experiência e seus vários dotes que se resumem em cantar, você não arranja trabalho em canto nenhum.

Joga na minha cara! Isso! Me deixa mais constrangida!

Droga de emprego!

Desabotoei minha blusa e a tirei lentamente, depois abri o botão e o zíper do meu short e o derrubei no chão. Fiquei só estou usando isso e a lingerie.

Eu não sou a pessoa mais sensual do mundo e nem sei sensualizar. Na verdade, eu tirei a roupa pra ele do mesmo jeito que tiro quando vou tomar banho.

- Pronto. - falei olhando pra ele e abracei meu corpo.

- A lingerie também. Eu gosto de analisar tudo.

Era só o que me faltava.

- Eu não vou me prostituir. Não vou precisar mostrar tudo a ninguém! - me senti ofendida.

- Você quer que eu tire? Eu posso tirar. - sugeriu me olhando seriamente. Será que ele pensa que o que tá pedindo é respeitoso? Eu não tô vendendo meu corpo.

- Sacanagem isso. Esse emprego é uma pegadinha? - olhei pros cantos da parede.

- Isso é coisa séria garota. Essa boate me rende milhões por ano, graças a qualidade do que oferecemos. Você quer que eu te ajude, né? Eu ajudo. - veio pra cima de mim.

- Não toca em mim. - dei um passo pra trás na defensiva. - Eu tiro essa porra.

Abri meu sutiã e o tirei, depois abaixei minha calcinha e deixei ali mesmo pra ficar mais fácil de levantar. Abracei meus peitos pra cobrir os mamilos. A merda da sala era bem fria.

- E agora? Satisfeito?!

- Agora sim. - Ele andou envolta de mim me analisando enquanto estou de pé.

Que constrangedor. Nunca pensei que precisaria passar por isso na minha vida.

- Você é muito gostosa, Luna. Eu te comeria agora mesmo. Nossos clientes vão amar te ver fazendo streppteas.

Me deu uma ânsia de vomito agora...

- Mas eu não vou precisar ficar nua não né?! - perguntei preocupada.

- Quanto mais roupa tirar, mais você ganha. É decisão sua. - Ele sentou na poltrona. - Contratada. Se vista e só volte 22:30, que agora eu vou bater uma punheta pensando em você, ou se demorar eu te como. - sorriu malicioso esfregando suas partes íntimas por cima da calça enquanto eu me visto.

Velho escroto!

Saí dali o mais rápido que pude.

Mensagens

Jéssica

E aí? Conseguiu? Como foi?

Luna

Sim. Consegui. Começo hoje. Mas foi uma droga de entrevista. Merda, eu não queria isso pra mim (emoji com raiva e chorando).

Jéssica

Ótimo. Chega de chororo. Como é o patrão?

Luna

Nada pervertido (emoji com raiva e vomitando).

            
            

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