A Luta pela Liberdade
img img A Luta pela Liberdade img Capítulo 4 Debilitada
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Capítulo 6 Funeral img
Capítulo 7 Fazenda Lublin img
Capítulo 8 A Sensação Ruim img
Capítulo 9 Sobrevivendo no Inferno img
Capítulo 10 Au Revoir Inferno! img
Capítulo 11 Próxima Parada: Cambridge img
Capítulo 12 Boise City img
Capítulo 13 Partiu Phoenix img
Capítulo 14 Minha Amiga Estava Presa img
Capítulo 15 Deu Ruim img
Capítulo 16 Parada em Vegas img
Capítulo 17 Fatos Dolorosos img
Capítulo 18 Malditos! img
Capítulo 19 Novidades Não Tão Boas img
Capítulo 20 Houston img
Capítulo 21 Chegada em Orlando img
Capítulo 22 Nova Morada img
Capítulo 23 Via Crusis img
Capítulo 24 Exaustão img
Capítulo 25 Segurança img
Capítulo 26 Companheira da Dor img
Capítulo 27 Lantina Hair img
Capítulo 28 Primeira Evidência img
Capítulo 29 Polícia img
Capítulo 30 Mestre Cuca img
Capítulo 31 Em Arlington img
Capítulo 32 Vida Real img
Capítulo 33 Perseguidos img
Capítulo 34 Surpresa Ruim img
Capítulo 35 Plano Bem-sucedido img
Capítulo 36 Resultado img
Capítulo 37 Sem Apoio img
Capítulo 38 Reencontro img
Capítulo 39 Liso img
Capítulo 40 Primeira Análise img
Capítulo 41 Fraude img
Capítulo 42 Salão Lotado img
Capítulo 43 Sonho Não Realizado img
Capítulo 44 Caso Lublin img
Capítulo 45 Coração Acelerado img
Capítulo 46 Entre Ralados e Dores img
Capítulo 47 Em Pratos Limpos img
Capítulo 48 Planos img
Capítulo 49 Supresinha img
Capítulo 50 Comunicado img
Capítulo 51 Providence img
Capítulo 52 Revelações Familiares img
Capítulo 53 Uma Chance img
Capítulo 54 Faíscas pela Manhã img
Capítulo 55 Atirar img
Capítulo 56 Daytona Beach img
Capítulo 57 Perverso img
Capítulo 58 Retrospecto img
Capítulo 59 Em Memória img
Capítulo 60 Jantar e Filme a Dois img
Capítulo 61 Vontades img
Capítulo 62 Nova Vítima img
Capítulo 63 Senso de Alerta Reativado img
Capítulo 64 Sombra img
Capítulo 65 Distraindo img
Capítulo 66 Proteção img
Capítulo 67 Operação na Fazenda img
Capítulo 68 Convocado img
Capítulo 69 Corda Arrebentando img
Capítulo 70 Início do Fim img
Capítulo 71 Ao Resgate img
Capítulo 72 Apreensão img
Capítulo 73 Fugitivos img
Capítulo 74 Virando Isca img
Capítulo 75 Encontrando a Fujona img
Capítulo 76 Encarando o Passado img
Capítulo 77 Adrenalina img
Capítulo 78 Enfim, Liberdade! img
Capítulo 79 Café da Manhã img
Capítulo 80 Oferta img
Capítulo 81 Garden Valley img
Capítulo 82 Julgamento img
Capítulo 83 Casamento - Parte 1 img
Capítulo 84 Casamento - Parte 2 img
Capítulo 85 Epílogo - Parte 1 img
Capítulo 86 Epílogo - Parte 2 img
Capítulo 87 Vivendo para Lembrar img
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Capítulo 4 Debilitada

Após a ordem do meu pai, eis que entra o médico, olho diretamente na lapela de seu jaleco branco está escrito "Dr. Eric Carr. - Cardiologista". Ele me olha e começa a falar comigo.

- Boa noite senhorita, sou o Dr. Carr, médico cardiologista do plantão da noite. - Ele diz em um tom profissional.

- Boa noite Dr. Carr, meu nome é Elizabeth Lublin, sou filha da paciente. - Digo e ele fica com uma expressão mais relaxada.

- Podemos conversar a sós no corredor, senhorita Lublin? - Dr. Carr me convida.

- Claro. - Digo em resposta.

Saímos do quarto de mamãe, andamos alguns passos da porta na direção do elevador até pararmos, o Dr. Carr apoia um dos seus braços na parede branca do corredor e me olha preocupado.

- Senhorita Lublin, serei sincero, o estado da sua mãe é delicado, ela depende de uma cirurgia para sobreviver que é muito arriscada por conta de sua idade. - Dr. Carr me fala tudo o que não queria ouvir.

- O que ela exatamente tem, doutor? - Pergunto para entender melhor o estado de saúde da minha mãe.

- Sua mãe tem um problema na válvula do coração que capta o sangue para o órgão. Não é algo que aconteceu de repente, isso vem de anos, provavelmente ela não deve ter feito um acompanhamento cardíaco direito. Se fosse descoberta quando ela era mais jovem, a correção da válvula já poderia sido realizada. - O Dr. Carr foi bem direto sobre o seu problema.

- Eu sempre disse para os meus pais se cuidarem, doutor. - Digo frustrada. Realmente desde que fui morar em D.C., sempre fiz esse alerta aos meus pais, estava longe, só vinha visitá-los duas vezes por ano por conta dos estudos e depois por conta do trabalho.

- Eu acredito que a senhorita deve ter feito seu papel de filha, mas às vezes nossos pais são mais teimosos quando estão idosos que nós quando éramos crianças. - Dr. Carr disse tentando me tranquilizar.

- Quando poderá ser feita a cirurgia, Dr. Carr? - Perguntei ansiosa.

- Bom, a cirurgia deve ser feita o mais rápido possível, a equipe de cardiologia do dia já queria ter feito hoje, mas quando disse dos riscos, sua mãe disse que teria te ver antes da cirurgia. Não posso forçar o paciente a nada senhorita Lublin. - Ele me respondeu e eu já fiquei um pouco nervosa com a decisão que minha mãe tomou.

- Vou conversar com ela e essa cirurgia não será mais adiada, doutor. - Respondi decidida por mim e por minha mãe.

- Ótimo. Agora preciso visitar outros pacientes, com licença, boa noite. - Disse o doutor estendendo a mão para me cumprimentar.

- Muito obrigada por conversar comigo, Dr. Carr. Boa noite e bom trabalho - Respondi enquanto cumprimentava ele. Depois ele se virou de costas e eu voltei ao quarto da minha mãe.

Entrei no quarto e fechei a porta atrás de mim e olhei para minha mãe com olhar firme. Assim que me viu, por me conhecer bem, ela já sabia que não estava feliz pela decisão de adiar a cirurgia por minha causa. Também não estava feliz com meu pai, que me escondeu esse detalhe no telefonema de manhã.

- Por que só estou sabendo agora sobre a cirurgia? - Perguntei de modo firme.

- Eu até queria te contar na ligação, mas sua mãe me implorou para não contar já que queria te ver antes de fazer a cirurgia. - Respondeu meu pai na frente, tentando se isentar da sua parcela de culpa.

- Filha querida, eu sei que se importa muito com a minha saúde, entendo seu ponto de vista, mas a cirurgia é arriscada, vou correr risco de vida e eu queria te ver... - Diz ela com a voz fraca e embargada, logo algumas lagrimas caem - ... queria te ver antes, pois... po.... pode ser a última vez que... v... v... você me veja... Não queria que a nossa úl... última conversa pess... pessoalmente fosse a de 4 meses atrás.

Choramos juntas, minha mãe queria me ver, não queria que a minha última lembrança dela fosse da minha visita na fazenda no feriado da independência, em julho.

- Mãe - disse ainda chorando - agora já estou aqui. Amanhã a senhora vai fazer a cirurgia, não podemos mais adiar, pro seu bem.

- Tá bom, meu amor. Amanhã eu farei. - Ela me disse apertando minha mão. - Eu só quero dizer que eu te amo muito e que você foi muito desejada por mim, você é meu sonho realizado, Liz.

- Mamãe, eu também te amo muito, ainda teremos muito tempo juntas, vou ficar aqui essa noite com você, estou do seu lado. - Disse - Agora, tente não se emocionar muito, precisar estar bem para operação.

- Está bem minha filha. - Passei a enxugar o seu rosto com o papel que encontrei em cima da mesinha ao lado de sua cama.

Logo a enfermeira entrou no quarto e trouxe o jantar de mamãe.

- Aproveite sua refeição muito bem dona Ella, pois será a última antes da cirurgia. Depois dela, a senhora ficará de jejum. - As palavras da enfermeira me deixaram aliviada.

            
            

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