Saio para checar um pouco o local onde estamos e acabo encontrando um vestiário com alguns chuveiros, testo alguns, um deles funciona e por incrível que pareça a água não está fria. Deve ter algum aquecedor velho aqui funcionando ainda.
Vou até o prisioneiro, e coloco seu braço em volta do meu pescoço. Minha mãe sempre dizia que um banho morno é bom para se recuperar de uma febre.
Arrasto uma cadeira e o coloco sentado debaixo do chuveiro. Não posso sair de perto porque ele ainda parece meio desacordado. É estranho ficar ao lado de um homem nu assim por tanto tempo e ainda mais quando meus olhos descem para o dispositivo em seu pênis que agora claramente sei para quê funciona.
Ele está quase acordando, mas ainda parece fraco.
Eu desligo o chuveiro e o enrolo ao cobertor para ele se enxugar e manter seu corpo coberto para que eu possa erguer ele e o levar novamente para o colchão.
Ele treme de frio agora e coloco o outro cobertor para cobrir seu corpo.
Ainda espero pelo resgate.
Uns minutos depois de andar pelo local encontro duas latas de azeitonas em conserva e duas de atum, guardo. Isso aqui era realmente uma escola antes. Volto para ver meu prisioneiro e ele está acordado agora, eu havia amarrado seus pés com uma corda para ele não fugir na minha ausência.
Olho para ele que ainda parece assustado. Ele treme e percebo que é de frio. Eu digo:
__Você está bem?
Mas ele mais uma vez não me entende, porém tem uma aparência melhor. Ele olha para os seus pés e eu me aproximo devagar, pego minha arma e ele me olha assustado. Eu vou com calma com as mãos no ar, coloco a arma sobre a cadeira ali perto e vou até a corda a desamarrando sob seus olhos atentos.
Eu fico olhando ele se encolher, nem parece mais um homem feito de 23 anos que sei que ele tem agora.
Eu abro a mochila e mostro o par de roupas que eu trouxe, ele olha atento, mas não tem como eu o vestir com essas algemas. Eu pego as chaves que peguei no laboratório e mostro a ele dizendo:
__Posso abrir isso aí, mas tem que me prometer que não vai fugir ou fazer algo idiota.
Ele não me compreendo e eu digo em sua frente bem perto olhando em seus olhos:
__Não, Fugir.
Mostro a porta e concluo:
__Tem muitos lá fora, vão matar você.
Ele repete em meu idioma:
__Não, fugir.
Ele parece afirmar e eu preciso confiar nele ou o coitado vai morrer de hipotermia sem roupas assim nessa noite fria. Pego o molho de chaves e depois de duas tentativas encontro a das algemas dele. Ele esfrega seus pulsos e percebo que fazia um tempo que ele as usava.
Eu lhe entrego o casaco que ele coloca imediatamente. E quando vou lhe entregar a calça eu vejo aquela chave estranha do molho em minhas mãos, ela é a mesma que os vi usando no vídeo para prender aquele dispositivo.
Eu mostro para ele, que nega com a cabeça e se encolhe ainda mais contra a parede e eu digo tentando acalmá-lo mesmo que ele não me entenda:
__Eu posso tirar. Veja.
Ele balança a cabeça quase começando a chorar de desespero. Eu sinto pena dele agora. Mas então ele me encara e diz alguma coisa em seu idioma que eu não entendo e faz uma expressão de dor. Eu me aproximo e olho de perto quando ele permite me mostrando.
Seu pênis está quase roxo e vermelho ao mesmo tempo, isso deve ser insuportável.
Eu peço para ele ficar calmo, mostro a chave e vou devagar até lá. É um pouco bizarro ter que fazer isso, mas não acho que ele vá conseguir sozinho, só quero ajudar mesmo.
Seguro o cadeado,ele encolhe,eu olho para ele,peço calma e introduzo a chave diferente das outras. Seus olhos estão atentos e assombrados. Abro o cadeado devagar, mas ainda há algo preso na ponta e quando vou puxar percebo que estava introduzido em sua uretra. Ele segura a camisa do meu uniforme e geme enquanto eu puxo devagar vendo o tamanho disso que estava dentro dele.
Quase vacilo agora ao ver inteiro retirado de dentro dele. Jogo em um canto e volto para o que parece ser uma espécie daquelas cadeias de castidade e o retiro do seu pênis o jogando em um canto também.
Seu pênis está marcado com os desenhos do dispositivo, mas agora livre disso, ele começa a crescer devagar e o prisioneiro se envergonha, eu digo:
__Tudo bem.
O cara está entupido de estimulante sexual e não deve ter gozado há tanto tempo que nem sei o que pensar agora. Apenas o deixo ali vestindo a calça. Quando ele termina vou até as latas de azeitonas e atum, pego e abro pra gente. Mesmo dizendo a ele que poderemos ficar aqui por um tempo não acho que ele tenha entendido, mas come um pouco.
Ele diz alguma coisa, mas não consigo entender. Então ele abaixa a cabeça e junta as mãos, então diz em meu idioma:
__Obrigado.
Eu balanço minha cabeça afirmativamente. Ele não deveria agradecer, estou levando ele para uma base pra interrogatório.
Ele diz tocando em seu peito:
__Liak.
Eu digo:
__Hunter.
Agora fico pensando sobre o que meus superiores planejam para ele, de qualquer forma não é problema meu e nada do que fizerem pode ser pior do que ele já passou, ele dá conta.
Quando terminamos eu pego as algemas dizendo:
__Preciso prender você.
Ele prontamente diz:
__Não, fugir.
Mas não posso confiar nisso. Vejo seus pulsos marcados, ele nem tenta se defender quando os seguro. Seus olhos estão tristes, ele abaixa a cabeça em submissão. Deve estar acostumado a isso. Eu solto seus pulsos e vou até uma de suas pernas o prendendo a um pilar ali perto.
Quando olho em seus olhos vejo agradecimento.
Um tempo depois e ele dorme, me sento em uma cadeira e tento descansar uns minutos, mas melhor ficar em alerta, estamos em território inimigo.