Laços Proibidos ( LGBT+)
img img Laços Proibidos ( LGBT+) img Capítulo 5 5.
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Capítulo 6 6. img
Capítulo 7 7. img
Capítulo 8 8. img
Capítulo 9 9. img
Capítulo 10 10. img
Capítulo 11 11. img
Capítulo 12 12. img
Capítulo 13 13. img
Capítulo 14 14. img
Capítulo 15 15 img
Capítulo 16 16. img
Capítulo 17 17. img
Capítulo 18 18. img
Capítulo 19 19. img
Capítulo 20 20. img
Capítulo 21 21. img
Capítulo 22 22. img
Capítulo 23 23. img
Capítulo 24 24. img
Capítulo 25 25. img
Capítulo 26 26. img
Capítulo 27 27. img
Capítulo 28 28. img
Capítulo 29 29. img
Capítulo 30 30. img
Capítulo 31 31. img
Capítulo 32 32. img
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Capítulo 5 5.

Liak tem uma expressão melhor quando me vê chegar, isso até me faz sorrir no canto da boca, mas não o deixo perceber. Eu puxo mais armários na nossa direção para ficarmos em um canto apertado onde não poderão nos encontrar, fazendo o mínimo de barulho possível.

Isso faz com que Liak tenha que ficar de costas para mim contra meu corpo e eu contra a parede, mas estamos bem presos aqui com o mínimo de espaço para alguém tentar procurar por nós neste local.

A medida que o tempo passa isso fica tenso, a espera pela chegada dos inimigos, o fato de Liak estar tão perto de mim assim e isso ser estranho de certa forma. O jeito como ele tem um cheiro diferente dos homens aos quais já tive à mínima de distancia de mim.

Mesmo não querendo me lembro de como ele estava me observando no banheiro hoje mais cedo. Sei que não é mesmo hora para pensar nisso, afasto esses pensamentos e me concentro na chegada dos inimigos ao quarto onde estávamos antes.

O corpo de Liak fica tenso, posso sentir por estar tão perto do meu e isso me lembra que ele está com seu corpo colado ao meu, mesmo que para o objetivo de nos manter a salvo.

Os inimigos revistam o quarto onde estávamos, entendo algumas coisas que gritam como:

"Chequem o local" "Eles não estão longe".

Meu corpo enrijece.

Liak se mexe contra mim, coloco minha mão em seu ombro e o aperto forte na esperança que ele entenda. Ele para, mas estranhamente despertou uma parte do meu corpo, espero de verdade que ele não tenha percebido isso ou seria muito constrangedor da minha parte.

Ele deixa escapar um gemido baixo e rouco, isso estremece por seu corpo enviando essa tensão para o meu quando o ouço. Coloco minha mão em sua boca, ele paralisa uns segundos.

Ele se mexe novamente e ergo um pouco meu rosto descobrindo sua mão sobre sua calça e ele apertando devagar, que merda, ele está tendo uma daquelas crises novamente, da mesma que vi de madrugada. Não posso julgar o cara, sei que está totalmente entupido de estimulante sexual, mas que porra de hora pra ter uma crise dessas?

Retiro sua mão devagar de cima da sua calça, é isso ou vamos morrer aqui assim. Seu corpo meio que convulsiona contra o meu, vão nos encontrar aqui desse jeito que ele está fazendo. Os inimigos se aproximam de onde estamos. Não penso, apenas coloco minha mão dentro da calça de Liak.

Seu corpo para no mesmo instante, minha mão ainda está em sua boca por segurança, mas ele não emite nenhum som, talvez pela surpresa de ter minha mão em seu pau assim. Ele está começando a se mexer novamente então começo a masturbá-lo devagar e seu corpo suaviza e relaxa aos poucos.

Não acredito que estou masturbando um cara enquanto nossos inimigos estão a centímetro de nós revistando o ambiente para nos achar e me matar ou fazer coisa pior comigo.

A cabeça de Liak está caída para trás em meu ombro enquanto o masturbo devagar,ele respira pesado, prendo sua boca para ele não fazer barulho e estou em alerta para sermos encontrados a qualquer momento.

Coloco sua mão em sua boca e seguro minha arma apontada na direção de saída.

A tensão do momento me faz aumentar e pressionar os movimentos em torno do seu pau duro e ele se encosta ainda mais contra meu corpo respirando pesado. Roçando meu pau que agora já está totalmente desperto, ele finalmente goza. Eu fico surpreso, mas não paro até seu corpo estar quase sem forças contra o meu,retiro minha mão de dentro da sua calça, seguro seu peito e ele acalma sua respiração.

Os inimigos passam perto de nós, mas não encontram nosso esconderijo, já estão saindo do local. Ficamos assim por mais uns minutos enquanto eu penso no que acabei de fazer.

Que porra foi essa que tive que fazer aqui? Onde eu estava com a cabeça? E que merda é essa de ficar duro fazendo isso?

Essa missão está definitivamente ferrando com a minha cabeça.

Limpo minha mão em minha calça, mas o cheiro de sexo ainda está pelo ambiente.

Liak não tem mais aquela tensão no corpo, está quieto, mas também não diz nada e ficamos ainda em alerta. Eu respiro fundo me concentrando em diminuir esse volume aqui em minhas calças.

Quando ouço barulho de carros se afastando, eu bato no ombro de LIak e saio devagar de perto dele empurrando alguns armários para poder sair daqui e ir ver se está tudo limpo.

Depois de checar o perímetro, volto e aviso a ele que pode sair. Ele o faz, me olha nos olhos e depois desvia o olhar, eu faço o mesmo.

Quando voltamos para o quarto vou direto ao rádio tentando contato com meus superiores, precisamos sair daqui o mais rápido possível. Minha sanidade agora depende disso também.

Liak apenas me olha de seu canto sentado na cama, o que ele estará pensando? Sei lá, isso não me importa.

Não tenho repostas da base e então digo a ele:

__Vamos sair daqui.

Ele me olha surpreso e eu quase soletro:

__Sair.

E mostro algo parecido e ele se levanta dizendo:

__Não!

Eu digo:

__Como não? Vamos morrer se ficarmos aqui.

Ele tenta se lembrar de alguma coisa e depois diz:

__Muitos.

Eu penso, eu sei que são muitos e morreríamos no caminho, mas é melhor que ficarmos aqui sem ajuda de ninguém.

Ouço barulho no rádio, me viro para pegá-lo no mesmo instante.

__Estão me ouvindo, base?

__Positivo, soldado.

Ótimo. Respiro aliviado.

Continuo:

__Estamos prontos esperando resgate. Soldado Hunter e prisioneiro.

Eles demoram um pouco, eu repito:

__Estamos prontos para resgate.

__Aqui quem fala é o coronel Stuart, soldado Hunter.

Isso está começando a me deixar nervoso sobre a situação, mas tento manter a calma respondendo:

__Senhor.

__No momento o resgate não está entre nossas prioridades, soldado.

Como assim?

__Eu tenho o prisioneiro Vassilieve, senhor.

Ele responde:

__Sabemos disso. Também sabemos que estão seguros, rastreamos sua localização. Assim que resolvermos uma situação de urgência, enviaremos resgate, mantenham-se seguros.

__Senhor, quase fomos abatidos hoje.

Ele não reponde e eu concluo:

__O prisioneiro, era prioridade da missão, está comigo.

Ele respira fundo, mas o que está acontecendo?

__Ele não é nossa prioridade, é apenas o filho sequestrado do jornalista em questão.

O que?

__Quando enviamos as fotos da missão cumprida para o nosso verdadeiro alvo, seu pai, conseguimos finalmente trazê-lo a nossa base o já o temos conosco.

Alguém o chama, ele diz mais alguma coisa, mas só consigo entender "seguros" e "enviaremos ajuda".

Tento comunicação mais uma vez, sem sucesso. Eu jogo o rádio em um canto.

                         

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