Isso me congela aqui onde estou, isso me deixa como fiquei vendo aqueles vídeos sobre ele mais cedo. Meu corpo está tenso e retido, eu apenas o observo fazer isso mais algumas vezes até que pareça cansado e desiste ofegante e deitado olhando para cima frustrado.
Ainda bem que está escuro aqui onde estou e ele não pode me ver observando-o, a luz do bastão está próximo dele. Desço meus olhos e vejo seu pau ainda duro como pedra como tem sido desde que retirei aquele objeto em torno dele mais cedo, mesmo que ele o tenha escondido dentro das calças ainda podia notar isso durante o jantar. E nem me reconheço mais por estar tão obcecado com isso.
Vejo em meu relógio que já são três e doze da manhã. Dou uma olhada lá fora e tudo parece calmo sem mais visitantes. Seria a hora ideal para um resgate, onde estão todos agora? Por que não nos resgatam?
Quando olho novamente para o prisioneiro vejo que ele pegou no sono novamente. Vou até lá devagar e o observo mais um pouco. Seu pau ainda duro dentro das calças agora. Subo meus olhos por seu corpo, está coberto por esse agasalho agora, mas me lembro de como o vi nu.
Ele é muito branco, tanto que seus mamilos e sua boca tem uma cor roseada que se destaca. O cabelo loiro deixa seus olhos esverdeados com um tom mais intenso que o normal. Pelo menos seu rosto agora parece ter mais vida e mais cor do que quando eu o encontrei naquela mesa.
Droga eu não consigo parar de pensar nisso.
Volto pro meu posto, cochilo mais algumas vezes acordando em alerta e pronto pra atacar um inimigo dos meus sonhos, mas não há ninguém aqui além de nós dois. Pensar nisso me faz olhar para ele ali dormindo ainda.
Ele dorme profundamente, um típico sono de quem tem teve uma febre alta. Tento o acordar, mas em vão, então desço meus olhos até o seu tornozelo algemado, está ferido pela algema. Talvez ele tenha se mexido demais durante a noite. Me aproximo e pego a chave no meu bolso abrindo devagar a algema e deixando seu tornozelo livre, acho que ele entendeu que fugir não é uma boa opção. E eu também voltarei do meu banho antes que ele acorde.
Estou duro como pedra, isso geralmente acontece pelas manhãs, mas há um bom tempo com constantes treinamentos eu estava me acostumando a me concentrar e deixar isso para lá, mas hoje está impossível. Melhor eu dar um jeito nisso antes que ele acorde.
Que bom que o banheiro fica um pouco mais ao fundo, seria estranho fazer isso aqui com aquele cara logo ali. Não que isso já tenha me impedido antes, já me masturbei debaixo dos cobertores do quartel com vários homens no mesmo quarto que eu quando mais jovem. Mas no momento é diferente e...
__Ahhhh...
É tudo o que sai da minha boca quando minha mão encontra o meu pau latejante e duro como rocha. Eu o esfrego devagar sentindo cada sensação crescer em meu corpo, não sei se pelo fato de estar há horas exposto a tanta pornografia, nem preciso imaginar nenhuma mulher, isso tudo, todas as imagens que vi e o que presenciei já me deixam no limite enquanto eu me masturbo mais duro e mais rápido.
Eu me encosto contra a parede, rapidamente gozo deixando um gemido rouco escapar da minha garganta enquanto minha mão sobe e desce em torno do meu pau drenando até minha última gota de esperma. Eu tento acalmar minha respiração e recuperar minha visão embaçada. É quando olho na direção da porta e o vejo me encarando surpreso.
Quando vou fazer alguma coisa ele sai rapidamente. Que merda, ele me viu batendo uma? Mas que porra! Há quanto tempo ele estava ali e eu não vi?
Pego o tecido que encontrei mais cedo pra servir de toalha e enrolo em meu corpo, pego minha arma e saio rapidamente na direção dele e o encontro sentado na cama me olhando assustado quando me vê apontando a arma para ele.
Coloca as mãos no ar assustado ficando encostado a parede e posso ver medo em seus olhos. Minha respiração vai se acalmando aos poucos. Ele diz:
__Desculpa.
Em meu idioma e eu então percebo que ele não está querendo fugir, está com medo da minha reação ao que ele viu.
Mas não fico pensando muito sobre isso porque escuto barulhos de carro por perto, me aproximo do meu ponto de observação e vejo que são tropas inimigas, eles podem rondar aqui novamente procurando por nós.
Olho para Liak, ele parece mais assustado do que antes e eu apenas me aproximo e digo mesmo que ele não entenda:
__Temos que nos esconder.
Seguro seu braço e o puxo comigo indo na direção de um pequeno quarto que encontrei atrás de uns armários caídos no fim dessa construção. O coloco lá, peço silêncio com as mãos, ele balança a cabeça afirmativamente, quando vou sair ele segura meu braço e me olha assustado,dizendo:
__Não.
Como se me dissesse para não sair, ele sabe que sou sua única chance dele sobreviver por isso está me pedindo isso, eu apenas digo:
__Eu volto.
Não sei se ele me entende mas pelo menos solta meu braço devagar.
Sigo até onde dormimos e bagunço as coisas de uma forma que não pareça ter sido habitado por ninguém nas últimas horas. Recolho tudo, pego minha mochila com tudo dentro, sigo até o banheiro e visto minha calça.
Apenas coloco minha parte de cima do uniforme e nem o abotoo. Volto ao posto de observação e vejo que são no mínimo cinco homens, eu teria chance contra eles, mas com alguém pra me cobrir. Sozinho seria difícil e quando penso no que eles continuarão fazendo com Liak eu desisto de contra atacar seguindo na direção do esconderijo.