Rei dos Mares
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Capítulo 4 Capitulo 4

O céu escuro, e as águas adquiriram uma tonalidade sombria. Cassian, em pé com as mãos cruzadas atrás das costas, observava o horizonte. A tripulação trabalhava incansavelmente, conversando e cumprindo suas tarefas quando, de repente, a porta da cabine rangeu, e todos viraram-se para trás ao ver a jovem garota emergir.

- Onde estou? – perguntou ela, tremendo.

- Você está a bordo da Fúria do Mar. – afirmou Scuvy.

- Piratas?

- Sim, quem mais seria? Os ingleses?

- Quero que me levem de volta para a Inglaterra.

- Não. – respondeu Cassian, aproximando-se da jovem. -

Estamos indo para o Porto da Serpente. Você está muito longe de casa. Deveria agradecer a Dangger, porque, se dependesse de mim, teria passado com o navio por cima de você.

- Eu preciso voltar.

- Você demonstra muita ingratidão. Dangger, venha aqui.

Dangger se aproximou de Cassian, aguardando suas ordens.

- Prepare um bote e leve a garota para fora do navio.

Todos olhavam surpresos com a decisão de Cassian.

- Capitão, eu não poderia...

Antes que Dangger terminasse de falar, Cassian o interrompeu.

- Tem algo a me dizer? Pretende desobedecer a minhas ordens novamente?

- Não, Capitão, prepararei o bote.

A garota desceu e sentou-se no bote, que já estava à deriva no mar, observando o navio se afastar lentamente. As ondas suaves balançavam o bote.

Rotten se aproximou de Cassian falando: - Capitão, essa garota vai morrer.

Cassian olhou para Rotten e com um sorriso de canto acrescentou: - Eu sei disso, tragam-na de volta.

Minutos depois, a garota já estava de volta a bordo do navio, e todos os olhares se voltaram para ela. Cassian observou a cena e desceu os degraus do leme, enquanto a tripulação abria caminho para ele passar.

- Vamos para o Porto da Serpente. Não quero ouvir conversas ou piadas, e você. - Ele apontou para a jovem. - Daqui para frente, obedecerá somente a mim. Agora, todos voltem ao trabalho, bando de incompetentes.

A lua, no topo do céu, derramava sua luz prateada sobre as águas tranquilas. Os mastros do navio se recortavam no horizonte noturno, e o brilho das estrelas pontilhava o firmamento escuro. A brisa suave balançava as velas enquanto a tripulação descansava, seus murmúrios suaves mesclando-se ao som das águas quebrando contra o casco do navio.

No dia seguinte, o céu amanheceu coberto por nuvens escuras, e a chuva fina continuou a cair sobre a cidade. Pessoas nas ruas se apressavam, segurando seus guarda-chuvas enquanto caminhavam pelas calçadas molhadas. As poças d'água se formavam nas calçadas e nas ruas, e o som da chuva batendo nos telhados ecoava por toda parte.

Lorde Montgomery estava em sua casa, tomando uma xícara de café, enquanto folheava seu jornal. Ele notou uma notícia sobre o desaparecimento de um suposto navio. Lorde Montgomery colocou sua xícara na mesa e chamou James.

Lorde Montgomery levantou-se da mesa e se dirigiu à porta.

- Eu vou conversar com o governador. Fique aqui caso Eveline volte para casa.

James assentiu e rapidamente abriu a porta, segurando seu tricórnio enquanto seu mestre se afastava para encontrar o governador.

Lorde Montgomery saiu de casa e entrou na carruagem que o aguardava. O cocheiro deu partida e a carruagem começou a percorrer as ruas molhadas de Londres, seguindo em direção ao encontro com o governador. A cidade estava envolta em garoa, e as ruas estavam molhadas e movimentadas, com pessoas apressadas e carruagens passando pelas poças de água.

            
            

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