Rei dos Mares
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Capítulo 5 Capitulo 5

Lorde Montgomery desembarcou da carruagem em frente ao Palácio do Governador, um majestoso edifício com arquitetura impressionante. Ele agradeceu ao cocheiro e se dirigiu à entrada principal. Entrando no palácio, ele procurou o governador, ansioso para discutir o desaparecimento do navio e a segurança de sua filha, Eveline. O ambiente grandioso do palácio e os corredores bem iluminados contrastavam com a chuva lá fora.

O governador entrou na sala onde Lorde Montgomery o aguardava.

- Minha filha não chegou em casa, estou preocupado.

- Compreendo sua preocupação, Lorde Montgomery. Estamos fazendo o possível para descobrir o que aconteceu com o navio. Temos equipes de busca e resgate empenhadas na localização de qualquer sinal da embarcação. – O governador falou com empatia. – Vamos manter a esperança de que ela esteja segura e que logo teremos notícias dela.

- Enviaremos notícias assim que tivermos alguma informação. -

O Governador expressou sua preocupação.

- Muito obrigado, Governador. Espero que possamos ter notícias em breve. A segurança de minha filha é minha maior preocupação. Por favor, faça o que for necessário para encontrá-la. - Lorde Montgomery parecia angustiado, mas também

O sol se ergueu no horizonte, banhando o oceano em uma luz dourada. O som das gaivotas ecoava no ar, enquanto elas voavam graciosamente sobre as águas. A bordo da Fúria do Mar, a tripulação continuava suas tarefas diárias. Cassian se aproximou da jovem que estava no guarda-corpo e disse: - Vista-se adequadamente.

Ele jogou roupas masculinas para Eveline, e a garota agradeceu:

- Não vestirei essas roupas imundas.

- Você não entendeu direito, você está em um navio pirata, onde só a homens. – falou esticando o braço. - Se você não quiser que aconteça nada com você, eu sugiro que vista essas roupas imundas, porque eu sei que meus homens estão sedentos para tocar em você, e não farei nada para impedi-los.

Eveline olhou para os marujos que olhavam para ela, sua atenção voltou para as roupas que estão em seus braços.

- Usarei. – falou ela olhando para Cassian. - A propósito, meu chamo Eveline.

Eveline se afastou de Cassian e dirigiu-se à cabine, subindo os degraus e fechando a porta logo em seguida. Depois de se vestir com as roupas e com o cabelo trançado para trás, preso com uma fita de cetim, ela desceu os degraus da cabine e caminhou até o guarda-corpo.

Dangger se aproximou sorrindo e disse: - Lá está o Porto da Serpente. – falou ele apontando. - Não aguentava mais ficar aqui.

- Vocês estão muito tempo no mar? – Eveline perguntou.

- Duas semanas cheirando água salgada. – Dangger respondeu. - A propósito, seu nome é muito bonito.

- Obrigada. – disse ela abrindo um sorriso.

- Me chamo Dangger.

- Prazer.

- O prazer é todo meu, Eveline.

- Será que ainda poderei voltar para casa?

- Claro, talvez quando sairmos do porto, Cassian pode sair de lá de bom humor. – Dangger respondeu.

- Bom humor? Ele sabe o que é isso? – questionou ela.

- Ele sabe, apenas está cansado. – ele explicou.

O navio ancorou no Porto da Serpente, uma terra de ladrões com muitos bêbados e prostitutas, cheia de barulho e sujeira. Eveline ficou com repulsa ao ver o lugar. Cassian liderou todos até uma taverna iluminada por lampiões a óleo, onde muitas prostitutas e bêbados estavam presentes. Ele escolheu uma mesa e fez o pedido de rum, enquanto todos se acomodavam, alguns deles já visivelmente embriagados, ansiosos por uma pausa merecida. Eveline sentou-se perto do capitão e, curiosa, olhou para a bebida que chegou.

- Você já bebeu rum? – Rotten a questionou.

- Não. – Ela respondeu.

                         

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