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O que ela não sabia é que por trás desse convite, havia um plano maquiavélico de Natacha, assistente e amante de Marlon. Natacha queria fazer Emília se sentir um lixo, ela não a suportava. Pois Emília, na empresa, sempre mostrava-se superior, deixando-a em segundo plano e humilhando-a sutilmente com seu talento e inteligência. Natacha não aceitava que uma mulher como Emília fosse superior a ela;
apesar de não ter uma aparência notável, Emília se sobressaía pelo seu trabalho e competência. Já Natacha estava na empresa apenas por ser alguém que tinha um romance com seu chefe.
Enquanto Emília olhava o convite com os olhos brilhantes de esperança para a noite do baile, Natacha passou rapidamente perto da mesa de Emília, um sorriso sutil brincando em seus lábios. Observando Emília com um olhar calculista, Natacha pensou consigo mesma: "Vai ser tão lindo vê-la sendo humilhada, esperando por alguém que jamais aparecerá...
Com um sorriso malicioso, Natacha seguiu seu caminho, saboreando antecipadamente a ideia de ver Emília despedaçada e envergonhada na frente de todos no baile. Para ela, era uma oportunidade perfeita para finalmente colocar Emília em seu devido lugar...
Horas mais tarde, ao final do expediente, Emília dirigiu-se à sala do chefe Marlon Campbell.
Toc, toc. Emília bateu à porta, mas não houve resposta. Tentou novamente, dessa vez com mais firmeza, e então uma voz grave e imponente respondeu:
Emília adentrou a sala, sentindo-se desconfortável ao se deparar com Natacha, a secretária de Marlon, fechando apressadamente o botão de sua camisa enquanto tentava disfarçar o suor em seu rosto.
Marlon estava sentado atrás de sua mesa, olhando Emília com uma expressão séria. Seus olhos penetrantes pareciam analisá-la minuciosamente, fazendo com que ela se sentisse ainda mais desconfortável.
Emília, o que você precisa?", perguntou Marlon, sua voz soando fria e distante.
Emília respirou fundo, tentando manter a compostura diante da presença intimidadora de seu chefe.
Desculpe incomodá-lo, sr. começou Emília, "mas eu queria falar com você sobre algo importante."
Marlon assentiu, indicando que ela poderia prosseguir.
"Bem, é que recebi um convite para uma festa... e queria pedir uma folga para ir, senhor."
Marlon observou Emília com um olhar perspicaz, seus lábios formando uma linha fina. Ele parecia contemplativo por um momento antes de responder:
"Então você vai a uma festa? Quando é isso?"
"Amanhã, senhor. Se me der a folga que preciso, posso compensar trabalhando até mais tarde na sexta-feira."
Marlon permaneceu em silêncio por um instante, parecendo ponderar sobre o pedido de Emília. Finalmente, ele suspirou e fez um gesto de aprovação com a mão.
"Não é necessário fazer isso. Você tem sido uma ótima funcionária. Pode ir à sua festa e divirta-se."
Um sorriso de alívio se espalhou pelo rosto de Emília. "Obrigada, senhor."
Natacha, que permanecera em silêncio durante toda a conversa, lançou um olhar frio na direção de Emília antes de se retirar da sala, batendo a porta com força atrás de si.
Emília, sentindo-se desconfortável com a presença de Natacha, despediu-se de seu chefe, que malmente lhe lançou um olhar de volta.
"Obrigada mais uma vez, senhor. Com licença..."
Após a saída de Emília, Natacha entrou novamente na sala e beijou o rosto de Marlon antes de começar a falar mal de Emília.
"Essa moça é tão estranha... Essas roupas dela são tão fora de moda... Não acha?", disse Natacha, tentando manipular Marlon.
Marlon coçou a testa e sorriu, concordando com Natacha em parte, mas mantendo seus pensamentos sobre Emília para si mesmo.
"Ela é um pouco excêntrica, é verdade. Mas é extremamente competente no que se propõe a fazer... E uma das minhas melhores funcionárias", respondeu Marlon.
Com os olhos cheios de raiva, Natacha tentou continuar a manipulação.
"Competente? Ela não é isso tudo não... Tenho uma amiga muito mais competente que ela, que poderia substituí-la. Por que não demitir de uma vez essa ridícula? Ela é uma vergonha para esta empresa."