Eu estava me arrependendo de ter feito isso. Fechei meus olhos com força e depois abri para vê-lo, e em seu rosto uma expressão indecifrável.
Nenhuma palavra saiu de sua boca, apenas caminhou em minha direção. Eu me recolhi no sofá, grudando as costas no estofado, quando ele se inclinou contra o meu corpo e colou seu rosto na lateral do meu.
- Tudo bem... - Ele mordiscou a minha orelha, e me fazendo arrepiar.
A ponta de sua língua alcançou o lóbulo, deslizando pelo meu pescoço. Deixou um rastro de beijos quentes na curva, roçando o seu nariz em minha pele, até chegar em meu decote.
Uma de suas mãos tocaram um dos meus seios por cima da blusa, apertando devagar, e depois dedilhando a ponta, brincando de um jeito tão excitante que me fazia remexer no estofado.
Minha respiração pesada, e meu coração batendo a mil, só denunciava a ânsia de tê-lo mais perto, mas contive minhas mãos inquietas. Não demorou muito para ele incitar e logo depois retirar a minha blusa. A puxou pelos meus braços e a jogou de lado. Pisquei algumas vezes, enquanto flashes de luzes passavam diante daqueles olhos prateados, quando ele se pôs a encarar os meus seios livres do tecido.
Ele se afastou um pouco, e começou a desabotoar a sua camisa, mas manteve os olhos fixos em mim durante o ato. Engoli em seco quando meus olhos caíram sobre o peitoral esculpido, eu devia ter feito uma expressão abismada, pois ele sorria de lado.
- Gosta do que vê?
Eu assenti.
Não demorou para que sua camisa tivesse o mesmo destino que a minha blusa. Suas mãos desceram até sua calça, e ele a tirava rápido, mas isso pareceu em câmera lenta, pelo menos para mim. A visão que tive foi de sua cueca preta, sendo muito bem preenchida pela ereção.
Eu esperava que ele se despisse completamente, mas ao invés disso, se ajoelhou à minha frente, deslizando suas mãos pelas laterais do meu corpo. Seus dedos alcançaram a barra de minha saia, a puxando para baixo, sem interromper o contato visual.
O brilho de seus olhos, fazia meu corpo todo incendiar, logo quando deslizava a língua pelos lábios, os umedecendo.
As palmas de sua mão se arrastavam de dentro para fora em minhas coxas, fazendo com que as minhas pernas se afastassem, dando uma boa visão para ele. Naquele momento, minha calcinha estava tão úmida.
Eu nunca passei dessa parte...
Antes que ele pudesse prosseguir, me olhou por cima, como se pedisse permissão para continuar. Mordi meu lábio inferior e segurei em sua mão, levando-a para sentir como eu estava ali embaixo... molhada.
Pude ver seu rosto se iluminar, e então ele se apressou para retirar a minha calcinha, deixando-me completamente exposta. Seus dedos percorreram entre minhas coxas, fazendo que eu abrisse um pouco mais as minhas pernas. Então ele tocou em minha buceta.
Um de seus dedos tocou em meu clitóris com movimentos vagarosos, o que me fez soltar um gemido contido. Seu rosto se colou entre minhas pernas, e em questão de segundos, pude sentir sua língua quente deslizando ali.
Essa sensação... É tão boa...
Manteve o controle de sua língua, indo devagar, e depois aumentando o ritmo com movimentos circulares e depois indo para cima e logo para baixo. Isso estava fazendo com que eu perdesse a sanidade.
Com as minhas mãos livres, apertava um de meus seios, e a outra deixei descer para agarrar os fios de cabelos loiros, o pressionando e o instigando.
Eu soltei um gemido um pouco mais alto. Estava prestes a gozar.
- Por favor... Não pare.
E então ele assim o fez, aumentou o ritmo, e eu segurei mais firme em seu cabelo. Me desfazia em seus lábios, e em sua língua insistente que continuava com os movimentos constantes. Sugando.
- Seu gosto... Você é tão doce... - Seu sorriso me fez tremer.
Ele saiu em direção ao banheiro e depois voltou, sem a sua cueca. Pude ver seu pau, ele já estava com uma camisinha, e era tão grande...
Minhas pernas tremeram. Soltei um longo suspiro.
- Tem certeza? - Ele perguntou.
- Tenho... - Minha voz saiu baixa. - Só quero sentir dentro de mim...
Com as minhas palavras, ele segurou em minha mão, me guiando até o quarto. Suas mãos pousaram em minhas costas, fazendo com que eu me deitasse na cama.
Sua mão passeou pelo meu corpo, se arrastando pela lateral de minha barriga até chegar em minhas pernas. Ele as ergueu para envolver ao redor de sua cintura.
Ele segurava seu pau, forçando bem na entrada de minha buceta. Mordi meu lábio inferior, esperando a dor que todos falavam. Sua mão apertou suavemente minha coxa, para que eu relaxasse no ato.
Escorregou devagar para dentro, fazendo meu corpo se inclinar para trás. Havia entrado com facilidade, e ao invés de dor, apenas senti uma pontada, mas que foi logo preenchida, pelo desejo e prazer.
Ele começou devagar, para que eu pudesse me acostumar, mas foi aumentando o ritmo, enquanto eu movia os meus quadris como os dele. Mais rápido...
- Porra... - Ele soltou e pressionou as palmas em minha cintura.
- Isso é tão... - Falei entre os gemidos. - Gostoso...
- Tão gostosa... E, apertada.
Ele apertou mais a minha cintura, e começou a meter com mais força. Eu estava prestes a me derreter naquele colchão, enquanto sentia seu pau entrar e sair dentro de mim.
Voltou a se inclinar contra o meu corpo, e alcançou o meu seio esquerdo com a boca, uma vez chupando e outra o mordiscando.
- Assim... Eu...
- Goze comigo... - Ele pediu e me puxou para colar o meu corpo contra o dele.
Em segundos, minhas pernas tremiam. A sensação é diferente, estranha, mas indiscutivelmente gostosa. Eu queria sentir mais disso novamente, ainda nesta noite.
Ele saiu de dentro de mim, e caminhou até o banheiro para se livrar da camisinha cheia. Juntei o lençol da cama, colocando em torno do meu corpo. Meu coração parecia quase sair pela boca, e a sensação continuava sob toda a minha pele. Eu havia perdido tanto tempo.
Quando ele voltou do banheiro, e parou do meu lado por alguns instantes, eu entendi, seu trabalho havia chegado ao fim.
Não falou nada, e nem eu disse nada. Ele saiu em direção à sala. Me apressei para pegar uma roupa no armário e a coloquei por cima do corpo o mais rápido que consegui.
Olhei-me no grande espelho do meu quarto, e arrumei meus cabelos. Por um instante, senti uma pontada em meu peito.
Julie, ele é um profissional, relaxa.
Peguei a minha carteira em cima do criado-mudo. E caminhei a passadas vagarosas até a sala, enquanto o via abotoar sua camisa.
- É isso... - Mordi o lábio, e me contive para que nenhuma merda saísse da minha boca. - Ao menos perguntei o valor...
Suas mãos tocaram em minha mão, quando eu estava prestes a pegar o dinheiro em minha carteira.
- Um encontro.
- O quê?
- Esse é o meu preço. - Ele falou e me pareceu sério. - Amanhã.
Antes que eu pudesse lhe dizer alguma coisa, ele foi em direção até a porta, me deixando estática no meio da sala.
- Amanhã... - Ele repetiu.
Ele passou a porta, e eu continuei paralisada pensando no que havia acontecido. Uma transa e um encontro, foi tudo o que consegui na noite.
Acabei rindo sozinha com a situação. Havia conseguido perder a virgindade, e conseguido algo mais. Eu realmente não poderia reclamar.
Mas dessa vez eu não teria pressa, eu iria com calma... Sem pressa.
FIM