Acasos do Destino...
img img Acasos do Destino... img Capítulo 2 O dia da alta hospitalar parte 1
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Capítulo 6 A visita de Alec img
Capítulo 7 Confrontando os próprios demônios img
Capítulo 8 O jantar img
Capítulo 9 Planos para o futuro img
Capítulo 10 Antony e Marcus - O piquenique - parte 1 - Especial img
Capítulo 11 Antony e Marcus - O piquenique - parte final img
Capítulo 12 Precisamos conversar! img
Capítulo 13 Amizades Fortalecidas img
Capítulo 14 Enfrentando a Verdade img
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Capítulo 2 O dia da alta hospitalar parte 1

Em um lugar não determinado...

O amor, o irmão do destino, não conseguia crer na coragem de seu irmão em abdicar de sua imortalidade, no caso divindade, para se tornar um mero mortal.

Ele realmente não conseguia compreender o irmão, o que de tão especial aquele ser tinha? Realmente seu irmão, Destino, havia enlouquecido, e infelizmente nada poderia fazer.

O que o amor poderia fazer? Simples de responder oras...

Nada, felizmente ele não poderia fazer merda alguma, não podia, não mais, pois seu querido irmão já havia feito a merda toda.

Em Bestemming

Finalmente havia chegado o dia em que Natan sairia do hospital, é verdade que foram longas semanas, de exames e mais exames, não sabia ao certo como a conta hospitalar fora paga, mas suspeitava de alguém.

Sim... ele (Natan) sabia que quem pagou tudo que ele precisara foi Denis, o que o deixava com uma dívida enorme com ele.

Natan ainda sentia dores pelo corpo quando fazia movimentos mais bruscos, como estava prestes a fazer ao se levantar da maca em que se encontrava de uma vez, isso o fez dar um leve gemido, sua barriga ainda dolorida por conta dos malditos bicudos que Alec lhe dera.

Naquele exato momento teve a certeza de que nada que ele fizesse seu pai, se é que podemos chamá-lo assim, pois um pai nunca faria o que esse monstro que meu anjo insistiu em chamar de pai por tanto tempo.

A verdade era que a mente de Natan ainda estava confusa, por n motivos o que lhe causava muitas perguntas que no momento, só o homem que foi a lanchonete do hospital poderia lhe dar.

Uma das perguntas, que no momento estavam sem respostas, era como viera para ali? Isso ninguém o respondera.

Sentia como se todos estivessem escondendo algo muito importante, e Natan não deixaria isso barato.

"O que todos estão me escondendo?" Pensou tentando desvendar o que tanto lhe atormentava, uma hora ou outra ele descobriria, teria paciência, algo que nos últimos dias lhe era praticamente impossível, contudo, tentaria por ele, por sem irmão, por todos na verdade.

**

Alan, a caminho do quarto de Natan, pensava em como contar que foi sequestrado por seu ex-marido, e como estava sua situação amorosa, tinha a plena consciência que não devia explicações ao seu irmão, contudo, se Alan quisesse que seu querido irmão fosse morar com eles precisaria ter essa conversa.

Benjamin que estava ao seu lado, andando pelo corredor de quartos do hospital, conseguia sentir a tensão que seu amor se encontrava.

Ao parar em frente ao quarto VIP do hospital, Alan estranhou que seu irmão estivesse alojado em um dos quartos mais caros do hospital, respirou fundo, colocou a mão direita na maçaneta esférica, abrindo a porta de madeira, e qual não foi sua surpresa ao constatar que Natan não estava sozinho.

Alan parou na porta do quarto que já se encontrava escancarada, um homem muito bem-vestido estava sentado na poltrona que se localizava ao lado da cama, esse homem tinha os olhos fixos em seu irmão que lhe devolvia o olhar.

Foi naquele exato momento que Alan percebera que estava acontecendo alguma coisa entre seu irmão e o misterioso homem, só não sabia o que exatamente significava essa coisa.

Alan já incomodado de não perceberem sua presença pigarreou com o intuito de chamar a atenção de ambos.

Natan girou a cabeça olhando em direção ao barulho que escutara, realmente tinha algo de errado com aquele homem. Nunca em toda a sua longa curta vida aconteceu algo tão esquisito, ninguém lhe chamara tanto a atenção ao ponto de perder a percepção de tudo o que estava a sua volta. Quando ele vê seu querido irmão parado como se fosse uma estatua na porta, Natan cai na gargalhada, junto as lágrimas descem por sua face, fazia anos que não via seu irmão mais velho, e o ver bem lhe traz um alívio tão grande que não conseguia pôr em palavras, entretanto as lágrimas escorriam com abundância por sua face.

Alan ao constatar que Natan chorava feito uma criança, logo se aproximou do leito em que seu irmão se encontrava.

- O que você tem maninho? - Alan pergunta com a preocupação transparente em seu tom de voz.

- Eu estou bem, é só felicidade em poder te ver Al! - Natan afirma na tentativa de tranquilizá-lo.

- Se me derem licença vou na cafeteria, Anjo você vai querer alguma coisa? - Denis perguntou já se levantando da poltrona em que estava sentado, com certeza os irmãos precisaram de privacidade para conversar.

- Não vou querer nada, Denis.

Ao escutar o que seu Anjo lhe responde, Denis se dirige a porta do quarto seguindo o caminho para a cafeteria.

- Agora desembucha quem era esse que estava aqui com você? - Alan perguntou demonstrando seu lado fofoqueiro fazendo com que Natan desse um pequeno sorriso.

- Eu não sei.

- Ah, conta outra, maninho. Eu vi o jeito que vocês se olham, e está na cara que tem caroço nesse angu.

Natan bufa, pois seu irmão estava mais que certo havia algo de estranho e ao mesmo tempo familiar em relação a Denis, entretanto ele não sabia o que era.

- Pode até ter caroço nesse angu, mas ainda não sei o que é.

- Hummm, sei! - Exclamou duvidando do que Natan tinha acabado de dizer.

- É a pura verdade. Eu acordei e ele estava aqui do meu lado. - Natan afirma tentando convencer seu irmão de que falava a verdade, mas Alan estava um tanto descrente.

- Essa história está muito mal contada, Natan.

Alan disse se sentando na beirada do leito, ele segurou a mão de seu irmão como quando eram menores e tinha algo de muito importante para contar. Natan se prepara para escutar um monologo de seu irmão mais velho, entretanto não acontece, Alan fica em silencio, olhando para as suas mãos unidas como se pensasse no que dizer.

- Tenho que lhe contar algumas coisas que você precisa saber.

            
            

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