Acasos do Destino...
img img Acasos do Destino... img Capítulo 3 A conversa de Alan com seu irmão
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Capítulo 6 A visita de Alec img
Capítulo 7 Confrontando os próprios demônios img
Capítulo 8 O jantar img
Capítulo 9 Planos para o futuro img
Capítulo 10 Antony e Marcus - O piquenique - parte 1 - Especial img
Capítulo 11 Antony e Marcus - O piquenique - parte final img
Capítulo 12 Precisamos conversar! img
Capítulo 13 Amizades Fortalecidas img
Capítulo 14 Enfrentando a Verdade img
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Capítulo 3 A conversa de Alan com seu irmão

- Tenho que lhe contar algumas coisas que você precisa saber.

Aquelas palavras acenderam um alerta enorme na mente de Natan, com toda certeza se tratava de um assunto sério, ele se ajeita no leito para prestar a devida atenção ao que Alan tinha para lhe contar.

- Preciso que você preste bastante atenção no que vou te contar, sei que não preciso te contar, mas sinto que tenho que lhe contar - Alan começa, entretanto, permanece com a cabeça abaixada para que seu irmão não visse como estava abalado, mesmo tendo passado um tempo ainda era difícil para Alan reviver tudo que lhe passou nos últimos anos. - É difícil, mas tenho que te contar maninho.

- Me conte então.

Natan pede já agoniado de ver como seu irmão estava.

"O que será de tão importante para que fique nesse estado?" Natan pensou se corroendo internamente de preocupação, ele observava Alan que ainda mantinha a cabeça abaixada, sua respiração era pesada denunciando que estava abalado com o que tinha para lhe contar.

- Está me deixando preocupado! - Natan afirma já incomodado com o silêncio de seu irmão mais velho. Alan enfim toma coragem começando a contar tudo que lhe havia acontecido nos últimos meses, mesmo tendo insegurança em seu interior, assim que começara a falar sentiu que estava fazendo a coisa certa. Natan permaneceu em silêncio durante toda a história, realmente não parecia real, a cada acontecimento que saía da boca de seu irmão, mais parecido com um filme.

"Como o Destino faz aquilo que ele quer..." Natan pensou com o olhar perdido na paisagem urbana que conseguia ver pela janela do quarto em que estava internado. Alan ao ver que seu irmão estava perdido em pensamentos e aproveitando que já tinha finalizado de lhe contar tudo que havia acontecido com ele nos últimos meses, decide deixá-lo descansar, afinal ele tinha passado por um trauma horas atrás.

Alan se despede de Natan que o olha indagador, mas antes que ele pudesse ter a chance de perguntar algo seu irmão mais velho sai do quarto fechando a porta atrás de si. Natan voltou sua atenção para a janela, não que fosse a coisa mais interessante que havia naquele exato momento, mas, era o que te chamava a atenção, pelo menos para pensar era o melhor que tinha.

Em um lugar não determinado...

Sem ainda acreditar no que seu irmão havia tido a coragem de fazer, o Amor não teve outra alternativa tendo que tomar o lugar do Destino. Ele ficaria sobrecarregado? Talvez, entretanto, não tinha outra saída, na verdade havia uma, mas, não teria coragem de dedurar seu irmão para seu Pai, isso ele nunca faria, até porque o destino já encobriu muitas das burradas que fazia em nome do Amor.

O Amor para muitos podia ser considerado ingênuo, o que de fato não era, mas como todo sentimento fazia muita burrada, uma coisa podemos dizer e concordar, o sentimento amor é cego e surdo e por consequência tudo que fazia era nublado pelo sentimento não enxergando direito as burradas que ele tinha que evitar que acontecessem.

E agora o Amor tinha de cuidar do seu serviço e do serviço de seu irmão, que sem pensar duas vezes abandonou o seu posto de divindade para ir atrás de um amor. Mas que ironia o Amor pensar dessa forma, entretanto, ele conseguia compreender seu irmão, com toda certeza desse e de outros mundos ele era o único que o compreendia. O Amor passaria esse pano para o Destino, tentando de toda forma possível encobrir a sua falta, só não fazia ideia de como faria para cuidar dos fios do destino.

Em breve ele descobrirá...

Em Bestemming

Denis em pé na fila da cafeteria do hospital, precisava com urgência daquele líquido, não tinha nem um mês direito que se encontrava nesse plano e já se rendera ao vício do café, realmente não conseguia compreender como diabos fez para se viciar com tanta facilidade.

"Os humanos estão fudidos com tantas drogas que os viciam." Denis pensou, como se agora ele próprio não fosse um humano nesse exato momento. "Quando Natan tiver alta..." Teve seus pensamentos interrompidos por seu irmão invadindo-os na tentativa de se comunicar.

"Destinoooooooooo, meu querido irmão." O Amor começou, Denis já sem um pingo de paciência logo retruca.

"Fala logo o que quer que estou ocupado!"

"Quando você vai voltar?" O Amor pergunta com curiosidade aparente.

"Em breve..." Denis respondeu bloqueando seus pensamentos, não ficaria ali de papinho com seu irmão quando seu Natan estava precisando dele.

- Um café americano duplo. - Denis pediu assim que sua vez chegara, poupando seu tempo e o da atendente que não precisou perguntá-lo o que desejava.

- Ficou 15,90. - A atendente o informou, sem questionar Denis a entregou seu cartão de débito, ele até podia considerar um absurdo o valor que havia ficado um simples café americano duplo, entretanto, estava com muita pressa, nao gostava de deixar seu amado sozinho, muito menos agora com o trauma que aquele desgraçado que chamava de pai o causara.

            
            

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