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No livro anterior, Aurora Jhone fizeram Clara ver a pessoa perigosa que era Jhone.
Depois desse dia, Clara começou a agir como a mãe orientou -a. Ignorava as mensagens e ligações de Davi. Respondia vez ou outra, para ele deixá-la em paz. Às vezes, desligava o aparelho para ter um pouco de paz. Nesses casos,a vítima era Isabela: começava a mandar inúmeras mensagens, perguntando por Clara. Isabela sempre foi mais impaciente:
_ Davi, vai procurar o que fazer! Você está me atrapalhando aqui. Não sou babá de Clarinha!
O desespero de Davi foi tanto, que ele começou a ligar até para Pedro!
_ Qual é cara! Você sempre fez questão de deixar claro que não me suporta e agora vem me ligar? Não estou te entendendo!
Com todos esses acontecimentos, a ficha de Clara caiu: "Como não vi isso antes!".
Aurora deixou Jhone a par de tudo que estava acontecendo nesses três dias. Realmente precisariam trocar todos os números de telefone dos meninos! Jhone chamou Clara para uma conversa.
_ Filha, agora você me entende? Percebeu que eu estava certo quanto ao Davi?
_ Sim, pai! Quero muito que o senhor converse com ele logo para eu poder ter um pouco de paz! Desculpem- me! Fui uma idiota!
Jhone a abraçou bem apertado!
_ Oh, minha filhinha! Você me lembra sua mãe na sua idade. Ela também era assim; não via maldade nas pessoas! Você é boa, não idiota.
Clara chorou nos braços do pai! Era um choro de alívio por se sentir protegida e amada!
Enquanto isso, Davi estava mais descontrolado do que nunca:
_ Clara estava com raiva dele. Por quê? O que ele tinha feito? Ele vivia para ela e por ela! Nem olhava para outras garotas para que ela não tivesse ciúmes. Será que alguma menina que gostava dele inventou alguma fofoca? Ainda bem que a família dela chegaria amanhã. Eles precisavam conversar seriamente. Ela não podia ignorá-lo dessa maneira! Ele não merecia! Ela ia ouvir! Ah, se ia!