Sequestrei um bebê, mas era meu filho.
img img Sequestrei um bebê, mas era meu filho. img Capítulo 4 Ate que me deixem ir!
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Capítulo 6 Nas mãos do mafioso. img
Capítulo 7 Finalmente o anel da liberdade. img
Capítulo 8 A verdade sobre o passado img
Capítulo 9 Partindo sem Molly img
Capítulo 10 busca pelo anel, suspeita de gravidez, img
Capítulo 11 Eloah entrega Lisaura. img
Capítulo 12 gravidez confirmada img
Capítulo 13 parte.2 img
Capítulo 14 Molly ver o pai de seu filho img
Capítulo 15 cada vez mais próximo. img
Capítulo 16 Molly se arrisca indo atrás de Lisaura. img
Capítulo 17 Um mafioso frio rendido por um bebê. img
Capítulo 18 vestígios do passado img
Capítulo 19 aprendendo a defender o que amo. img
Capítulo 20 plano de Braston img
Capítulo 21 Em minhas mãos ¹8 img
Capítulo 22 ligação de pai e filho. ¹9 img
Capítulo 23 Mas o bebê tem sua cara.¹9 img
Capítulo 24 cheiro da Tainá que devia ser da Molly ²0 img
Capítulo 25 Um atrapalhado e um bebê img
Capítulo 26 plano de Matilde²² img
Capítulo 27 por um gatilho img
Capítulo 28 Pontarias e bebês²³ img
Capítulo 29 Ao seu lado. ²4 img
Capítulo 30 uma missão difícil de uma menina boba. ²5 img
Capítulo 31 A punição do pai. img
Capítulo 32 Confusão entre irmãos. img
Capítulo 33 Relação complicada. img
Capítulo 34 Mais fria impossivel. img
Capítulo 35 Ao seu lado parece ser melhor. img
Capítulo 36 Desejo reprimido. img
Capítulo 37 O presente que eu roubei para você. img
Capítulo 38 o passado contigo img
Capítulo 39 O seu toque não é tão ruim img
Capítulo 40 Seu cuidado img
Capítulo 41 Após um dia longe. img
Capítulo 42 parte dois 33 img
Capítulo 43 seus cuidados são melhores. img
Capítulo 44 parte dois, 34 img
Capítulo 45 Cap.35 primeira insegurança. img
Capítulo 46 36: Encontro com Lisaura e Eloah. img
Capítulo 47 37:mal entendido resolvido img
Capítulo 48 38_Punhalada acidental_ img
Capítulo 49 muito mais que uma facada img
Capítulo 50 Jeff intimida Molly. img
Capítulo 51 O que arde em mim img
Capítulo 52 desisto de você. img
Capítulo 53 Suplica arrependida. img
Capítulo 54 Da forma que eu sempre quis. img
Capítulo 55 Ciume também é amor. img
Capítulo 56 vestígios de trauma img
Capítulo 57 Entre Abraços e Anseios img
Capítulo 58 para tudo uma primeira vez img
Capítulo 59 Crises de um medico enganado. img
Capítulo 60 Complicados e apaixonados. img
Capítulo 61 Matheus mais frigorífico img
Capítulo 62 Punição de Nate img
Capítulo 63 Fuga de Matheus. img
Capítulo 64 Um casamento que o atormenta. img
Capítulo 65 Onde esta Kenia. img
Capítulo 66 Quem pega quem de surpresa img
Capítulo 67 O despertar do lobo img
Capítulo 68 Um homem isolado. img
Capítulo 69 Sem noção de tempo. img
Capítulo 70 Para quem se ama, tudo bem. img
Capítulo 71 primeiro aniversario. img
Capítulo 72 Um dia de surpresa. img
Capítulo 73 Matheus é o pai. img
Capítulo 74 Não há onde se esconder. img
Capítulo 75 O melhor lugar. img
Capítulo 76 Entre o amor e a provocação. img
Capítulo 77 Resultado de um teste img
Capítulo 78 Um trote, um alivio img
Capítulo 79 Seu plano é meu plano. img
Capítulo 80 Armadinha img
Capítulo 81 Está doente img
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Capítulo 4 Ate que me deixem ir!

- É inaceitável te ver indo sozinha àquele lugar, você só tem 17 anos, mal sabe se defender! - seu pai a repreendeu com veemência.

- Família... - murmurou Matilde de cabeça baixa, com receio. Todos a encaravam, esperando entender o que havia de errado. - Tem algo mais que vocês não sabem... - ela mordeu os lábios, sem coragem de falar.

- O que está querendo dizer? - perguntou Lincoln, desconfiado, desviando sua atenção para sua mulher.

- Alguém terá que ir até lá, não temos outra escolha. O cartão, o dinheiro... os passaportes, tudo ficou no momento da fuga. - Comentou com a respiração pesada.

- Não temos ninguém aqui além de nós - completou Caio.

- Lisaura é de confiança - ponderou Matheus.

- Ela é, mas o cofre só abre por digital e... as únicas que têm as digitais registradas sou eu e Madson. - concluiu Matilde.

- Está feito então! Eu vou buscar o que é preciso - Molly se ofereceu sem hesitar, como se fosse um soldado pronto para a batalha.

- Volte a se sentar! - Gritou seu irmão, a voz ecoando pelo pequeno apartamento. - Isso aqui não é um alistamento militar, e você pode acabar não voltando! Vá para o seu quarto e deixe os adultos resolverem isso!

Com o rosto vermelho de raiva, Molly se levantou batendo o pé e fazendo birra, seguindo para o quarto.

"Bom, pelo que eu vi no papel... Faltam três dias para Lisaura ir encontrar aquele assassino. Ou seja, eu ainda tenho tempo. Isso pode salvar minha família", pensou ela ao entrar no minúsculo quarto com três camas, deitando-se na do meio.

No dia seguinte, a mesma confusão se repetiu, ela não desistiu e voltou a confronta Matheus e sua família. Quem poderia ir ou não? Era arriscado para todos, mas Madson continuou insistindo para ser liberada a ir buscar o que era necessário.

- Você não vai a lugar nenhum! Se algo acontecer, eu não vou me perdoar por isso! - gritou seu pai.

- Eu posso ir sem levantar suspeitas! - bradou ela, criando coragem enquanto escondia o rosto para não levar uma bofetada.

- Vocês a superprotegem! Se não fosse isso, já teríamos resolvido isso da forma mais fácil - murmurou Lincoln, indiferente.

- Mãe!? Você concorda com o pai? - perguntou Matheus, indignado.

- Não... É óbvio que não! - respondeu ela, insegura. A verdade é que toda a sua família o ouvia e concordava com Matheus porque tinha medo. Quando se tratava de Madson Molly, as coisas nunca iam bem.

- Está decidido, você não sai dessa casa, nem sozinha, nem acompanhada - finalizou ele para Molly.

- Na verdade, buraco de rato, só para... Corrigir - fez ela, insegura, desviando o olhar da direção do irmão, que a encarou indignado.

- Não temos tempo para isso! Vamos fazer o quê? Esperar a morte? - resmungou seu pai.

- Se é assim que deve ser, será - concordou Matheus, indiferente.

- Você não está pensando direito! - vociferou seu pai, apontando para a jovem. - Nossa única salvação está ali, com aquela garota rebelde e seu cheiro enjoado de pêssego!

Matheus permaneceu irredutível.

- Não, isso está fora de cogitação.

- por favor, me deixem ir buscar o cartão e o dinheiro no cofre secreto. - Molly se pronunciou com a voz firme e segura. - Eu sei onde está e minha digital abre aquilo.

Caio, que até então observava a cena em silêncio, ergueu os olhos do celular.

- Deixe-a ir. É seguro. Eles não sabem que ela existe.

Matheus franziu a testa.

- Como você tem tanta certeza?

- Aqui está! - Caio ergueu o aparelho, mostrando a tela para o irmão. - Venho investigando o que eles sabem sobre a nossa família. Estamos todos os quatro na lista negra, mas veja isso: não há nenhum registro de Madson Molly. Eles nunca a descobriram. O homem que será seu futuro marido não contou sobre sua existência, o que significa que o acordo ainda está de pé.

O entusiasmo de Lincoln era contagiante, apesar de sua aparência desgrenhada: cabelos grisalhos crescidos até os ombros, barba por fazer, ele parecia ser tão veio apenas pela postura relaxada.

- Bom nesse caso... - Matheus ponderou hesitante em voltar atrás em sua decisão.

- Irmão, - Molly murmurou sua voz baixa e suplicante. - Não condene toda a família por minha causa. Eu ainda terei dignidade. Eu só preciso buscar o dinheiro.

- Você não entendeu. Jovem pessegueiro, - Matheus retrucou, com ternura em sua voz. - você é a única que pode sair viva disso, não temos que pôr isso em risco te mandando la.

- mas é a única solução! - asseverou irritada.

- apesar de já estamos todos mortos. - comentou Matheus. - ainda temos mais uma saída que seria te entregar para o sottocapo. Você já é prometida a esse homem desde os 15 anos.

- Está revelando detalhes demais! - Lincoln o interrompeu esperançoso. - Vai finalmente entregá-la e salvar toda a família?

- Não! - Matheus retrucou, com um olhar severo para o pai. - Só estou lhe explicando como você é um péssimo pai e que nunca deve confiar em você, apenas em mim, que coloco sua segurança em primeiro lugar.

As palavras de Matheus deixaram o pai de Madson carrancudo, descontente com a reprimenda pública.

- Ei! - Caio protestou, erguendo a voz. - Tirando o pai, todos nós queremos te manter segura. Já disse que não sou contra você ir buscar os documentos, parece a opção mais segura. No entanto, pelo risco, não tiro a razão do Matheus.

Molly o encarou com tristeza em seus olhos.

- Mas isso significa que todo mundo vai morrer?

- Sim, minha filha! - Seu pai respondeu ansioso. - Entende como seu irmão é louco?

- Ele só está fazendo o que pensa que é certo, - ela ponderou, - e... ele está certo. Mas se eu tiver que me sacrificar para salvar a todos... eu faço.

Matheus bateu o punho na mesa, impaciente.

- Não precisa! Eu vou morrer lutando pela nossa família! Não vou deixar ninguém encostar em você!

- Por quê as coisas têm que ser assim, Matheus? - Molly resmungou, batendo o pé.

- você não escolheu essa vida e não precisa se sacrificar por ninguém enquanto ainda tem a chance de seguir uma vida limpa longe da máfia, deveria pensar em sua felicidade e em seus planos futuros.

- Quando foi que você ficou tão sentimental? É isso que acontece no nosso mundo, as moças são entregues o tempo inteiro! - Lincoln interveio, com um tom áspero em sua voz.

- Mas não essa garota, - Matheus retrucou, segurando a mão de Molly com firmeza. - Vá para o seu quarto. Nós vamos resolver algo sobre sua saída para pegar o que precisamos.

No dia seguinte, a mesma ladainha se repetia. Matheus estava irredutível em relação a deixá-la ir, enquanto Lincoln se mantinha atualizado sobre a caçada, logo toda a família estava de acordo menos Matheus, ainda assim após muito Molly o atormentar ele concordou e permitiu que ela fosse.

"Então posso resolver isso com aquele assassino no lugar de Lisaura e pegar o anel", pensou na segunda possibilidade caso a saída não desse certo.

- Amanhã bem cedo você sai, é o horário seguro, mãe! Trate de vestir ela com roupas mais decentes que desse vestido rústico decotado, temos uma camponesa em casa? Ela não pode ir assim e ficar parecendo um fetiche masculino. - asseverou Matheus.

- O que é fetiche? - perguntou Molly confusa

- Por isso você não deve ir assim. - avisou ele indiferente.

O sol ainda nem raiou e Madson já está de pé perambulando pela casa ansiosa, seu irmão já não estava mais no quarto, muitas vezes ela ouvia ruídos no quarto de arsenal que eles haviam feito no subterrâneo, seu irmão Caio ainda dormia assim como sua mãe e seu pai.

Ela já havia se trocado e vestido uma calça e um casaco com capuz para esconder o rosto, Do outro lado, um som metálico distinto cortou o silêncio: a porta do arsenal estava se abrindo.

- Você já está de pé? Deve estar ansiosa - comentou Matheus trazendo consigo uma pequena pistola.

- O que está fazendo? - Perguntou quando percebeu a arma.

- Estava procurando algo que fosse sua cara, eu pensei em uma granada, mas penso que é perigoso demais - disse ele com naturalidade.

"uhm... Esse é o meu irmão, perigoso até os dentes, assassino mais caçado da América, deve ser por isso que não se importa com a morte" pensou ela o encarando com ironia.

- Não seja exagerado, não preciso de uma arma.

- Eu só vou ficar confiante se você levar uma arma e essa é pequena e discreta.

- Suas olheiras estão horríveis, ela o analisou com preocupação, não tem dormido?

- Não posso dormir. - disse ele se espreguiçando, com olheiras profundas e expressão cansada. - Estou pensando em... pedir um pouco de diversão.

- Do que está falando? - ela perguntou, franzindo a testa.

- Nada que você entenda. - ele resmungou, puxando o capuz dela contra a cabeça, cobrindo seu rosto.

- Você sempre fica nas entrelinhas, isso é tão chato!

- Vocês já estão de pé? - perguntou a mãe deles ao sair do quarto logo em seguida Lincoln.

- Já estou pronta para ir, ela respondeu, com a voz firme.

- Tome café antes, tem bastante tempo, - ordenou o pai, servindo-lhe uma xícara. Assim que tomou café, o irmão a guiou por uma passagem subterrânea que parecia ser uma parte do esgoto. Ele a levou para fora de forma segura, sem que o esconderijo fosse descoberto.

Seguiram por uma pequena área de mato com árvores escondendo a passagem, e depois chegaram próximo à estrada.

- Bom, é aqui que nos separamos, - Matheus avisou, com um tom sério na voz. - É supostamente seguro, mas se acontecer algo com você, saiba que nossa família morre pelas minhas mãos. - avisou ele em tom serio.

- Irmão! Deixa de ser louco. - ela exclamou, exasperada. - Não vai acontecer nada.

- Espere! Ainda não acabei, - ele a avisou, deixando-a sozinha no pé da estrada. - Ele seguiu até uma área atrás de árvores e mato e em poucos minutos voltou com uma moto. - Você sabe pilotar, use isso para chegar, e mantenha a arma na cintura. Se algo der errado...

- Devo atirar sem hesitar, já sei. - ela concordou, montando na moto habilmente enquanto ele a ajudava a colocar o capacete.

- Sim, pode ir. - ele ordenou, em seguida voltando para o esconderijo novamente.

Madson pilotou por 15 minutos até chegar ao local. Ainda estava calmo, já que era cedo, mas assim que se aproximou da porta de entrada, encontrou três homens mal-encarados que pareciam esperar alguém.

"Uhum... Esses homens não são daqui," ela pensou, com o coração batendo forte no peito. "Suponho que estejam aqui por causa da minha mãe."

- Ei, garota! - Chamou quando viu Molly hesitando em entrar.

- Senhor... - respondeu com a voz trêmula enquanto percebia o olhar malicioso a examinando dos pés a cabeça.

- Você está fazendo o que aqui?

- eu trabalho aqui.

- Qual seu nome?

- Eloah! Mas eu nunca vi vocês aqui, posso ajudar? - perguntou enchendo o peito de coragem.

- Se você souber onde está a Dona, temos negócios a tratar com ela - mudou sua expressão repentinamente como se pensasse algo perverso, Madson pensou em sua arma, mas eram muitos para conseguir matar de uma vez, então preferiu seguir

            
            

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