Eu sou um maldito filho da puta! Um egoísta que estava apaixonado pela amiga da minha filha. Ela estava tão linda ali na porta com aquele vestido branco que a deixou parecendo um anjo com o corpo de uma diabinha que ficava me tentando, e como me tentava.
Desde que a vi pela primeira vez naquela manhã, eu tinha me apaixonado por ela. Não sabia como, mas me vi apaixonado como um adolescente, e aquilo me assustou pra caralho.
Depois do meu divórcio com a Lara, nenhuma mulher tinha chamado tanto a minha atenção como ela. Nem mesmo a Lara conseguiu me abalar como aquela menina.
Me recordo como se fosse ontem, eu estava cansado de uma viagem que tinha feito para o Rio de Janeiro - tudo bem que fui de carro, é perto de São Paulo e tudo, mas o estresse era tão grande, que eu dava a impressão de que acabava ficando cansado da viagem.
Naquele dia, eu estava dormindo tão profundamente, que quando ouço a campainha tocar, gemo de frustração. Viro novamente de lado e cubro a cabeça. Então me levanto todo puto, querendo saber quem estava tocando àquela hora.
Saio do meu quarto e vou em direção à escada, quando ouço me chamarem. Me viro e vejo a minha princesa.
- Bom dia, papai! - ela vem e me dá um beijo no rosto.
- Bom dia, minha princesa! Você sabe quem é que tocou a campainha? - pergunto, não querendo descer. Eu ainda estava com sono.
- Ah, deve ser a Gabi! - ela explica, dando de ombros.
- Quem é essa Gabi? Eu não a conheço, né?
- Ela é a minha melhor amiga. Estudamos juntas, e, como meu carro não pegou, pedi pra ela vir me buscar.
- Eu não a conheço - comento, mais para mim do que para ela.
- Ah, ainda não! É que não é sempre que ela vem aqui em casa.
- Entendi. Bom, depois eu levo seu carro no mecânico.
- Tá bom. Merda, meu celular está tocando, já volto!
Resolvo voltar para o meu quarto e tentar dormir. É quando levo uma trombada, e a pessoa cai. É nesse momento que meu coração para de bater e vai direto para o meu pau.
Jesus amado! Essa mulher é linda demais, não deve ser a tal amiga chamada Gabi que a minha filha está esperando. Ela não é nenhuma adolescente, mas uma mulher gostosa pra caralho. Ela sim seria a minha morte. Eu praticamente entro em choque quando ela levanta o rosto e fico hipnotizado com seus lindos olhos. Quem diria que essa mulher com rosto de anjo seria a minha tentação dos infernos!
Ficamos nos olhando durante alguns minutos que para mim pareceram horas e horas. Por mim, eu ficaria ali de boa olhando para ela, querendo tocar em seu rosto e em sua boca. Mas antes eu precisava tirá-la do chão, e resolvo conversar com ela para saber como estava, afinal esse anjo estava no chão e me olhava.
- Você se machucou? - pergunto, e ela nada responde. Droga, eu estava ficando muito excitado com o olhar que ela estava me dando, e aquilo não iria prestar. A minha vontade era de puxá-la para o meu quarto e fazê-la minha de todas as maneiras. - Senhorita, está tudo bem? - tento novamente falar com ela, que se encontrava em silêncio. Estendo as minhas mãos para ajudá-la, não ficaria bem a minha filha pegá-la no chão e ainda me daria uma bela bronca.
Quando finalmente toco em suas mãos, sinto um leve choque, e acho que era a minha imaginação que deveria estar pregando uma peça. Fico olhando para ela, hipnotizado por sua beleza. Senhor, que lábios eram esses?! Ah, como eu estava louco de vontade de lamber e chupar aqueles lábios, que deveriam ser deliciosos. Como eu gostaria de sentir sua boca e todo o seu delicioso corpo, para saber se era delicioso mesmo. Fico segurando as suas mãos sedosas e imaginando-as tocando o meu pau. Merda!
- Desculpa, senhor, eu estou bem! - caralho, ela falou, e que voz era essa? Era para me foder mesmo, só podia ser isso! Agora sim estava fodido. Como eu gostaria de saber como ela é na cama! Será que ela gritaria com essa voz sexy o meu nome enquanto a fodia de todos os jeitos?
- Tudo bem - eu respondo, querendo parar de ter imagens dela sobre a minha cama de quatro e fodendo-a de um jeito bem intenso e forte. Oh, Deus, como meus dedos estão coçando, loucos para puxar seus cabelos e puxá-la para a minha boca. - Desculpa, acho que não nos conhecemos, né? - pergunto, curioso e tentando não pensar nela sendo fodida em todos os cômodos da minha casa.
- Caramba, Gabi, estamos atrasadas! - estava ali tão distraído por essa mulher, e descubro que ela era mesmo a amiga da minha filha. Meu pau se encolhe com essa notícia. O choque que levo é tão grande, que nós dois soltamos nossas mãos rapidamente. Vê-la tão próxima de mim e eu não podia fazer nada me torturava, agora sim eu me sentia proibido de desejar uma garota que tinha idade para ser a minha filha.
- Hum... então você é a Gabriella, amiga da minha filha? - indago, ainda confuso e também em choque. Percebo que ela tomou um susto com o que eu disse. Pela palidez em seu rosto, acho que ela não imaginava que eu era o pai da sua amiga.
- Sou, sim! Desculpa, Senhor Lombardi, por estar correndo pela sua casa assim desse jeito! - ela me fala, meio sem graça, e dava para ver que seu rosto tinha ganhado um tom vermelho. Vi que ela corava com muita facilidade e gostei disso, mesmo sabendo que ela era um perigo e eu não podia ficar perto dela muito tempo, senão eu iria comentar alguma besteira, e isso não era bom.
- Sem problemas - falo, lhe tranquilizando, e não consigo parar de olhar para essa mulher que era uma sereia e que tinha me encantado.
Michelle volta correndo e diz algo que não entendi. Puxa a amiga, fazendo-nos soltar nossas mãos. Perco o calor de suas mãos nas minhas. Olho-a indo embora das minhas vistas, e tudo que me resta é ficar ali vendo elas se afastarem. Reparo que a Gabriella me olha novamente e seus lábios abrem como se fosse falar. Eu a entendo. Eu estava ali louco para tirá-la da minha filha, levá-la para o meu quarto e fazer tudo o que eu tinha vontade.
Entro em meu quarto e vou até a janela. Vejo que elas estão entrando no carro da minha sereia. Ficam alguns segundos ali paradas e depois vão embora. Vou até a porta do quarto e tranco-a. Volto para a minha cama, e lá abaixo meu shorts e tiro o meu pau, que ainda estava bem rijo, e começo a bater uma para ela. Quando gozo, a imagem vem com ela chupando meu pau e me olhando com aqueles olhos sedutores, e gozo bem forte.
Agora sim eu estava fodido. E foi assim durante meses, sofrendo por saber que ela poderia ter qualquer garoto e eu não poder ficar com ela por ser um homem mais velho, e ainda por ela ser amiga da minha filha.
Voltei a vê-la mais vezes do que eu queria, e para mim era sempre uma tortura não poder mais tocá-la. Muito menos não me confiava perto dela. Agora, eu estou olhando para câmeras meses depois do nosso primeiro encontro e vendo-a ali entrando na minha boate, usando um vestido que me deixava com água na boca. Mas eu não podia fazer nada, só ficar olhando.
Quando a minha filha me ligou dizendo que iria sair para dançar com a minha sereia, eu logo falei do clube, assim eu poderia ficar de olho nas minhas duas joias preciosas que eu mais amava na vida.