Meu inimigo é o filho do meu padrasto
img img Meu inimigo é o filho do meu padrasto img Capítulo 3 Amy Grace
3
Capítulo 6 Elliot Lockhart img
Capítulo 7 Amy Grace img
Capítulo 8 Elliot Lockhart img
Capítulo 9 Amy Grace img
Capítulo 10 Elliot Lockhart img
Capítulo 11 Amy Grace img
Capítulo 12 Elliot Lockart img
Capítulo 13 Amy Grace 13 img
Capítulo 14 Elliot Lockart 14 img
Capítulo 15 Amy Grace 15 img
Capítulo 16 Elliot Lockart 16 img
Capítulo 17 Amy Grace 17 img
Capítulo 18 Elliot Lockart 18 img
Capítulo 19 Amy Grace 19 img
Capítulo 20 Elliot Lockart 20 img
Capítulo 21 Amy Grace 21 img
Capítulo 22 Elliot Lockhart 22 img
Capítulo 23 Amy Grace 23 img
Capítulo 24 Elliot Lockhart 24 img
Capítulo 25 Amy Grace 25 img
Capítulo 26 Elliot Lockhart 26 img
Capítulo 27 Amy Grace 27 img
Capítulo 28 Elliot Lockhart 28 img
Capítulo 29 Amy Grace 29 img
Capítulo 30 Elliot Lockhart 30 img
Capítulo 31 Amy Grace 31 img
Capítulo 32 Elliot Lockhart 32 img
Capítulo 33 Amy Grace 33 img
Capítulo 34 Elliot Lockhart 34 img
Capítulo 35 Amy Grace 35 img
Capítulo 36 Elliot Lockhart 36 img
Capítulo 37 Amy Grace 37 img
Capítulo 38 Epílogo img
img
  /  1
img

Capítulo 3 Amy Grace

Amy Grace

Tenho um sono muito leve, escutei alguém entrando no meu quarto sorrateiramente, eu senti seu cheiro, eu sabia de longe que era o Elliot ali parado, foram alguns minutos parado, depois senti ele sentar na minha cama bem de leve. Os minutos se passaram, fiquei preocupada pensando no que ele estava fazendo ali por tanto tempo. Quando abri os olhos, me assustei com seus olhos azuis arregalados olhando para todas as partes do meu corpo, era como se ela quisesse me comer viva naquele momento. Puxei a coberta, tirando a visão da minha perna, depois o peguei olhando para os meus seios, estava prestes a gritar, mas sua mão grande tapou minha boca. Queria dizer que estava odiando ele me tocar, mas aqueles olhos chegaram tão perto de mim, seu hálito enquanto falava batendo no meu rosto, eu não fiquei assustada, na verdade, ele nunca me assustou, simplesmente sempre achei que ele estava possuído por algum ser demoníaco.

Ele quer que eu deixe a porta aberta, talvez eu faça só para ele me deixar em paz na faculdade. Ele saiu do quarto me olhando profundamente, nunca o vi me olhando assim. Voltei a deitar, fiquei pensando naqueles olhos, nos seus lábios me falando o que fazer, no seu hálito fresco, senti minha calcinha molhar. Que estranho, coloquei a mão e era um líquido gosmento, quando toquei na minha intimidade, tremi por alguns segundos.

O que está acontecendo comigo?

Eu aprendi sobre essas coisas na escola, mas não é possível que eu esteja excitada com o Elliot, ele é meu inimigo, está possuído. E tudo isso é pecado, não posso me tocar, tenho que esperar para me casar com o homem certo, foi isso que meu pai me ensinou.

Acordei, coloquei um dos meus vestidos favoritos, longo, com um laço nas costas. Sai do quarto e Elliot estava do lado de fora.

- Que porra de roupa é essa, freira?

- Cala a boca, você disse que se eu te deixasse a porta aberta, você sairia do meu pé durante o dia - respondi.

- Ok, temos um trato, então, essa noite levarei uma poltrona minha para o seu quarto e dormirei lá.

- Esse não era o trato.

- Você é minha posse, Amy Grace, eu decido como vai funcionar o trato.

Revirei os olhos, eu não acredito que ele realmente esteja levando essa besteira a sério. Assim que eu me formar, irei arranjar o homem certo e uma boa casa e me livrarei dele. Descemos para tomar o café da manhã. Ethan já estava lá pronto para ir para a escola. Ele tem 17 anos e está no ensino médio.

- Elliot leva Ethan para a escola e Amy também.

- Eu tenho outra opção, Carson?

Não entendo porque o Elliot chama o pai pelo nome, o tempo inteiro é debochado com ele e o trata mal. Essas atitudes são o que está levando ele para a perdição. Entramos no carro do Elliot, eu fui atrás e Ethan na frente. Elliot tem um carro legal, um pouco antigo, mas é bonito, é uma porsche Cayenne 2006, fiquei sabendo que ele trabalha como mecânico desde novo.

- Desce moleque, vê se não apronta - disse Elliot.

O jeito que o Elliot fala com o irmão é como se fosse um pai, não sei por que estou reparando tanto nele hoje, nas suas mãos grossas dirigindo o carro, nos seus olhos olhando para o retrovisor.

- Para de me comer com olhos, esqueceu que você é freira?

- Só estou proclamando na minha mente o quanto eu te odeio.

Chegamos à faculdade, saí do carro o mais rápido que eu podia, afinal, ninguém sabe que estou morando na mesma casa que o Elliot, imagina o que as pessoas iriam pensar de mim, vivendo sobre o mesmo teto que o meu inimigo, o garoto que fez bullying comigo o ensino médio inteiro. Fiquei no corredor da universidade esperando a Avni chegar, parece que o professor da primeira aula faltou e vamos ficar atoa até a próxima.

- Oi, amiga, fiquei sabendo que estamos sem aula agora.

- Sim, podemos usar esse tempo para estudar.

- Que estudar o que, olha quem está ali - disse Avni.

Elliot estava conversando com o seu amigo Liam.

- Não quero olhar para o Elliot - respondi.

- Não para ele, amiga, o Liam está tão gostoso hoje, queria tanto dar uns pegas nele.

Eu ri.

- Amiga, você é louca, esses homens daqui, nenhum deles presta, temos que guarda nossas virgindades para homens de verdade - disse, tentando desviar os meus olhos do Elliot.

- Fale por você, eu nem sou virgem mais, e faz tempo que não dou gostoso.

Nós rimos, é engraçado estar com a Avni, às vezes queria ser, falar tudo o que penso na cabeça, mas sei que não posso fazer isso, tento ser a melhor pessoa possível em memória do meu pai. Tivemos a nossa última aula, na hora de ir embora tive que disfarçar e sair pelos fundos da faculdade, não quero que ninguém me veja entrando no carro do Elliot.

- Entra logo, freira - ele falou, abrindo a porta.

Depois que chegamos em casa, peguei alguns pães com queijo e levei para o quarto. Não quero jantar na mesa junto com todos e fingir que somos uma família feliz, estarei mentindo para mim mesmo. Estudei por horas, vi alguns vídeos de como ser uma pessoa melhor na internet, coloquei minha camisola e deitei. Fiquei esperando o Elliot entrar no quarto, sinto como se eu já estivesse preparada para recebê-lo. Ele entrou com uma camisa larga e bermuda, segurando uma poltrona que parecia estar pesada e colocou de frente para a minha cama.

- Não vou conseguir dormir com você aqui.

- É melhor você dormir, freira, se não deitarei com você na cama.

Deitei-me, olhando para o teto.

- Ainda não entendo por que você quer tanto ficar aqui, por que tem tanto ódio de mim? - Me atrevi a perguntar.

Ele se levantou, se aproximou de mim, subiu na cama, olhou no fundo dos meus olhos.

- Tem certeza de que não sabe, freira? Olha bem para mim e diga que não sabe.

- Eu não sei Elliot.

Ele ficou ainda mais bravo, não sei o que ele quer que eu fale. Seus olhos azuis estavam mais raivosos. Seu nariz encostava levemente no meu.

- Terei que te infernizar todos os dias até que você descubra.

Ele continuou falando perto do meu rosto o suficiente para eu quase sentir os seus lábios enquanto falava, depois correu para o banheiro. Quando ele saiu, eu pude respirar, sinto uma sensação estranha na minha vagina, coloquei a mão por dentro da calcinha que estava encharcada, meus dedos deslizaram para cima e para baixo, me fazendo soltar sons que nunca soltei antes, fiquei com medo e usei a outra mão para segurar a minha boca.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022