Capítulo 6 Noha Petrova

- Boa noite, Pequeno Noha!

- Boa noite, Alonso! Como está o meu avô ?

- recusou a se levantar e também almoçar.

- então creio que também recusou o seu jantar!

- você sabe que quando ele amanhece desse jeito, também anoitece.

O homem mais jovem suspirou pesadamente passando as mãos nos cabelos castanhos Claros, que estava penteado.

- Ele está acordado?

- Sim ! Mande a Sônia a esquentar a comida dele novamente.

- acho que vai conseguir convence - lo.?

- você sabe muito bem que a teimosia dele é por causa de mim ! Pode deixar comigo.

- Então se é assim! Vou imediatamente informar a Sônia.

O homem subiu as grandes escadas de 30 degraus revestidas em madeira pura e brilhante, ao chegar no 1 andar, se direcionou ao grande corredor largo, onde as 30 portas de cada lado se tratava dos quartos dos hóspedes, o primeiro andar era reservado a hóspedes somente. E entrou no elevador que levaria ao 2° andar, onde chegou abrindo para outro corredor largo e esse era somente para a família Petrova.

Ele entrou no último quarto do final do corredor e quando abriu seu avô escravania rodeado de papéis e sua máquina de escrever estava com um papel pendurado, onde Noha presumiu que ele voltou a escrever seu livro. Quando viu o neto se aproximando olhou por cima dos óculos e parou de olhar os papéis imediatamente.

- Pensei que não voltaria pra casa !

- Eu pensei que você deveria se alimentar para tomar os seus remédios. Se cuidar fazer seus exercícios, repousar um pouco em vez de ficar se preocupando com os papéis da empresa. Poderia escutar um pouco o que o seu médico disse.

- eu vou escutar meu neto... Quando você se casar e tiver filhos.

- então isso quer dizer que... nunca.

- Noha Petrova você é meu único herdeiro depois que seu pai morreu, além disso Nossa família é muito respeitada. E uma das mais importantes da Itália. Precisa se casar e ter herdeiros para que a nossa geração continue.

- vovô somos respeitados porque nos temem.

Não é uma das coisas que me orgulho, mas venho de uma família da máfia e a maís poderosa que controla os cartéis, e portos de armas. Nossa empresa está séculos ativa,e temos muito poder e influência nós Estados Unidos, Inglaterra, México, Canadá, Turquia e Rússia.

Temos vários negócios como carros importados, construtoras, mais tomo contas são os Casinos e os navios de cruzeiro.

- E a Laura ?

Estava perdida em meus pensamentos quando o meu avô citou este nome, é como se tivesse um poder sobre mim, " Laura" a garota ruiva de olhos verdes, foi sequestrada por uns idiotas e eu a salvei.

Talvez tenha um pouco de erro da minha parte porque ela parecia ter 10 anos, e eu tinha 14 anos. Mas ela era a garota mais linda que eu já vi e prometi que me casaria com ela. E pra achar ela eu dei o colar que fiz pra minha mãe . " Mãe". Essa palavra me trazia recordações dolorosas, principalmente a morte do meu pai. Minha mãe fez algo tão horrível com meu pai que pra mim as mulheres eram todas iguais.

E até algumas meninas de alta sociedade quiseram me conquistar mas as esnobava, as prostituta, todas elas eram mentirosas que nem minha mãe. Por isso era bem direto com elas, apenas sexo, casos de uma noite. E evitava de ficar com as ruivas, a única ruiva que queria era Laura. Mas eu já tinha perdido as esperanças de encontrar a minha ruivinha.

- Tudo bem!

- você vai se casar ? Meu avô se levantou e saiu detrás da sua escrivaninha e ficou em minha frente, é claro que demorou chegar um pouco até a mim, por causa da idade.

- Vou fazer uma viagem até a Inglaterra e vou também fechar um contrato em um resort no Havaí. Quando eu voltar vou me casar.

- Fico muito feliz com essa notícia. Meu avô me abraçou, bem apertado ele estava um pouco magro, porquê se recusava a comer, tomar seus remédios e sua vitaminas.

- mas...o afastei um pouco - O senhor vai me prometer que vai se alimentar, Tomar seus remédios e...

- tá, tá tá bom! Vou comer tudo, tomar os remédios e as vitaminas e...

- fazer os exercícios..

- sim também isso. Vou fazer tudo mas... você precisa cumprir sua parte.

- vou cumprir vovô.

Ficamos nos olhando sorrindo até que a Sônia entrou com uma bandeja recheada de comida, e os remédios do lado.

- Está na hora do seu jantar!

- coloque alí na mesa. Meu avô apontou para uma mesa de jantar, pequena que ficava no quarto dele, porque ele tinha dificuldade de ficar subindo e descendo as escadas. Eu até tentei convencer ele disse mudar para um andar de baixo. Mas ele disse que queria ficar até seu último suspiro no quarto que dividiu com a minha avó por anos. Então achei melhor respeitar e colocar uma pequena mesa de jantar já que o quarto era bem grande.

- Bom agora já que conversamos, eu preciso descansar um pouco. E Sônia quero falar com você amanhã e diga ao Alonso pra reunir os empregados de manhã bem cedo.

- Sim pequeno Noha.

Minha mãe verdadeira me decepcionou e me machucou causando a morte do meu pai, mas graças a Sônia, eu soube o que era ter uma mãe que me deu carinho e amor. Ela não era apenas a cozinheira é minha verdadeira mãe.

Com esses pensamentos Noha saiu do quarto do seu avô e foi para o seu quarto, tirando seu terno preto e logo sua camisa branca expondo suas cicatrizes de lutas e situações que ficou entre a vida e a morte. Marcas de facas e tiros, seu corpo também mostrava exercícios duro e treino de lutas. Noha se despiu totalmente e foi para debaixo do chuveiro pensando em Laura que ela estaria uma mulher feita, adulta e claro linda. Mas ao mesmo tempo seu coração acelerou temendo que sua amada já estivesse casada e com filhos. Onde uma onda de frustração o atingiu.

- Eu preciso esquecê-la !