O CEO É O PAI DO MEU FILHO
img img O CEO É O PAI DO MEU FILHO img Capítulo 1 Quem é ele
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Capítulo 6 Vamos ao médico img
Capítulo 7 Quem é você, afinal img
Capítulo 8 Quem é ela img
Capítulo 9 Será que podemos conversar img
Capítulo 10 Quais os seus motivos img
Capítulo 11 A vergonha da família Muller img
Capítulo 12 A dúvida dentro de mim img
Capítulo 13 Você é leal img
Capítulo 14 Descobrindo a verdade img
Capítulo 15 Eu te odeio img
Capítulo 16 Tortura do passado img
Capítulo 17 Ele é meu filho img
Capítulo 18 Eu darei a ela uma chance... img
Capítulo 19 O teste deu ... img
Capítulo 20 Eu quero ver ela no lixo img
Capítulo 21 O passado assombra! img
Capítulo 22 O passado retorna! img
Capítulo 23 Quem é ela img
Capítulo 24 Feliz aniversário, Filho! img
Capítulo 25 Eu não sei meu lugar. img
Capítulo 26 Você não é bem vinda aqui! img
Capítulo 27 Ciumes do que não é meu... img
Capítulo 28 Be Alright - Dean Lewis (História real de Sullivan e John) img
Capítulo 29 Me use img
Capítulo 30 Vem ficar comigo hoje img
Capítulo 31 Digna de mim img
Capítulo 32 Bem vinda, a Carter's img
Capítulo 33 Vamos detonar vocês img
Capítulo 34 Inimigo img
Capítulo 35 Perigo de morte img
Capítulo 36 John se declara para Elisa img
Capítulo 37 O destino não quis img
Capítulo 38 Medo bobo - sentimentos img
Capítulo 39 Armadilha img
Capítulo 40 Whatever It Takes img
Capítulo 41 Walking in the wire - Imagine Dragons img
Capítulo 42 Murmurinhos img
Capítulo 43 A vergonha da família img
Capítulo 44 A guerra iniciou img
Capítulo 45 A ordem foi dada img
Capítulo 46 Você não entende meus sentimentos img
Capítulo 47 Me desculpe pela dor img
Capítulo 48 Bad Liar - Mau mentiroso img
Capítulo 49 Runnin img
Capítulo 50 Drag Me Down - Ninguém pode me derrubar img
Capítulo 51 i don't know why img
Capítulo 52 Quando a Bad Bater img
Capítulo 53 É com ela que eu estou! img
Capítulo 54 Aparências enganam img
Capítulo 55 Inimigo oculto img
Capítulo 56 Surpresa img
Capítulo 57 Socorro img
Capítulo 58 O grande baile img
Capítulo 59 Não chegue perto dele img
Capítulo 60 Vocês se auto incriminaram img
Capítulo 61 Salva-me img
Capítulo 62 Momentos de qualidade img
Capítulo 63 Voltando a Rotina img
Capítulo 64 Vamos as compras img
Capítulo 65 Medo da Vida img
Capítulo 66 Na Prisão img
Capítulo 67 Nervosa img
Capítulo 68 Uma curiosidade img
Capítulo 69 Muito o que falar img
Capítulo 70 Tudo Errado img
Capítulo 71 Decepção img
Capítulo 72 Eu ainda te quero img
Capítulo 73 Loucura img
Capítulo 74 Você não me entende img
Capítulo 75 Eu preciso de você img
Capítulo 76 Escândalo na família img
Capítulo 77 Você não é mais o presidente img
Capítulo 78 Um despedida profunda img
Capítulo 79 Precisamos seguir em frente img
Capítulo 80 Luta img
Capítulo 81 Tempo demais img
Capítulo 82 Quem é você img
Capítulo 83 Eu estou perdida img
Capítulo 84 Você não achou nojento sua atitude img
Capítulo 85 Elisa não deixava de ser a mãe do seu filho. img
Capítulo 86 Você confia em mim img
Capítulo 87 John Carter não me ama! img
Capítulo 88 De volta ao lar img
Capítulo 89 Ela sumiu, e a quero de volta img
Capítulo 90 Estamos em guerra img
Capítulo 91 Percebendo os passos img
Capítulo 92 Inimigos declarados img
Capítulo 93 Vamos recomeçar img
Capítulo 94 Exaustos img
Capítulo 95 Eu te odeio, Edward img
Capítulo 96 Falto pouco img
Capítulo 97 Se você quiser, podemos ser um só img
Capítulo 98 A história se repete img
Capítulo 99 Acorda para viver img
Capítulo 100 Você de novo img
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O CEO É O PAI DO MEU FILHO

VicFigueiredo
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Capítulo 1 Quem é ele

- Me desculpe, mas você disse que é mãe? - O entrevistador perguntou.

- Sim, por que?

- Infelizmente, por ser uma vaga que exige 100% de comprometimento, não podemos contratar uma pessoa que tem filho. - O entrevistador respondeu,e sussurrou algo no ouvido do segurança. - O Sr. Elias vai te acompanhar até a porta, agradecemos seu interesse.

Eliza sorriu sem graça, e se levantou da cadeira, totalmente incrédula com o que aconteceu agora.

Por ela ser mãe, não era considerada competente?

Desde que sua vida deu uma volta de 360º à quatro anos atrás, ela nunca mais conseguiu se recuperar.

Ela precisava urgentemente de um emprego, e por mais que procurasse, todas as respostas eram: Não. Afinal, quem iria querer contratar uma uma mulher de 27 anos, que apenas se formou no ensino médio e já é mãe?

- Então, me diga, o que vai fazer? - Sabrina falou se sentando ao lado da amiga, e se sentindo impotente, pois sabia que sua melhor amiga precisava de ajuda, e a quatro anos atrás, ela conseguiu tirar ela da frente da morte, mas ainda não era suficiente.

- Eu realmente não sei, amiga. - Eliza suspirou fundo. - Deus me deu um filho maravilhoso, mas eu não sei se sou a pessoa certa para ele, eu mal consigo parar em um emprego e ter um pagamento inteiro, então, me diz, o que fazer? - A encarou. - Por que Deus me odeia tanto? E para ajudar, me deu a pior família que uma pessoa poderia ter?

- Não fique assim, lembre-se que você ainda tem eu, e que meu pagamento é o suficiente para manter a casa sem preocupação, eu sei que quando Arthur crescer, ele vai ver a mãe maravilhosa que tem! - Ela falou tentando animar Eliza.

- Mas, eu não acho justo, eu quero te ajudar, e também, quero alugar um lugar para mim, faz 4 anos que estou roubando seu espaço, e não gosto disso, você também tem que ter uma vida, trazer namorados para sua casa, sei lá! - Respondeu Eliza e Sabrina deu risada da crise da amiga.

- Mudando de assunto, mas não mudando tanto assim, por que acho que tem algo haver, você se lembra do meu chefe gatão que perdeu a esposa a pouco tempo? - Ela começou falando atraindo a atenção de Eliza. - Na verdade, é o meu único chefe, então, você sabe.

- E o que seu chefe gatão tem haver com a minha vida e a tragédia que ela se tornou? - Perguntou Eliza confusa.

- Tem tudo haver amiga! - Ela respondeu animada. - Pois bem, ele está procurando uma babá para cuidar do filho dele, parece que a mãe dele, a Dona Cinthia, exigiu que o filho tivesse ajuda para criar o menino, já que ele estava se sobrecarregando com os afazeres domésticos e tudo mais. - Eliza a encarou com um sinal de esperança. - E bom, ele fez teste com 3 babás diferentes, mas parece que nenhuma deu conta, ou melhor, nenhuma conseguiu conquistar a confiança do pequeno Brian, parece que ele ainda sente muita falta da mãe.

- Tá, mas e ai? Significa que tenho um emprego à vista? - Perguntou animada. - Se ele for igual ao Arthur, eu consigo cuidar de uma criança, não deve ser tão difícil assim!

- Eu conversei com ele sobre você, falei que tem um filho e que sabe cuidar de crianças, então, ele pediu que amanhã você fosse na empresa e conversasse com ele. - Ela falou animada, e Eliza pulou em cima dela feliz. - Então, tente pensar em meios de fazer o filho dele te aceitar, ele tem 3 anos, então, tem quase a mesma idade do seu filho.

- Obrigada amiga, por me ajudar sempre que penso que estou perdida, você sabe como tem sido difícil criar Arthur, ainda mais na ausência do pai dele. - Suspirei fundo relembrando um pouco das memórias que me vinha na cabeça.

- Você realmente não lembra nada do pai do Arthur? Nome? Apelido? - Ela perguntou e Eliza apenas negou com a cabeça frustrada.

- Já te disse que tudo que lembro é da marca de nascença e a tatuagem nas costas. - Respondeu, e ela pareceu pensar um pouco, como se lembrasse de algo. - O que foi? O que passou na sua cabeça?

- Não é nada demais, é que meu chefe tem uma marca de nascença no peito também, mas não sei se ele tem tatuagem. - Ela falou, e Eliza deu risada. - O que foi? Acha que não é possível? - Eliza negou com a cabeça.

- Sim, eu acho! - Respondeu. - Aquela festa foi definitivamente uma loucura, eu ainda acho que com certeza colocaram algo na minha bebida, por que eu não me lembro absolutamente de nada. Eu acredito que tudo que aconteceu naquela noite, meus pais estão por trás disso. - Eliza falou se lembrando daquela noite, na verdade, foi a última noite como herdeira Muller.

- Seus pais? - Ela perguntou surpresa. - Você realmente acha que eles seriam capazes disso?

- Sim, Sabrina, você sabe que eles queriam desde o início que minha irmã assumisse tudo, ela sempre foi melhor que eu em tudo, e quando fui embora, foi literalmente um alívio para eles. - Respondeu. - Mas, se eles acham que isso vai me colocar para baixo, estão completamente errados, e quem está perdendo um neto maravilhoso é eles. - E Eliza olhou para o sofá ao lado, onde Arthur dormia tão calmamente que dava até medo de acordar. - Eu vou levar ele para cama, mas antes de ir, que horas devo estar na sua empresa? - Perguntou, pois pretendia ir quando Arthur fosse para escola.

- Vamos juntas! - Ela respondeu. - A gente deixa o pequeno na escola, e depois seguimos para minha empresa, pode ser? - Ela falou e Eliza assenti com a cabeça, pegou Arthur no colo e seguiu para o quarto. - Boa noite! - Ela gritou.

- Boa noite! - Respondeu, afinal, o apartamento não era tão grande, então ela claramente podia ouvir.

Na época que Eliza veio morar na casa de Sabrina, ela tinha prometido ficar apenas um mês, mas desde então, quatros haviam se passado, e ela não conseguiu sair de lá.

Ela precisava dar um jeito na sua vida, e também, aliviar o fardo da amiga.

Ela iria se reerguer sem ajudar de sua família, e a vingança, é um prato que se come frio.

            
            

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